HOGWARTS SERPENTS • Draco Malfoy

{02} Hogwarts.

Era Maio ainda, e as aulas começavam apenas em Setembro, então Sandy tinha tempo o suficiente para conhecer o castelo que Minerva tanto admirava.

Após a conversa Sandy se despediu de Draco, o único garoto que ela mais sentiu confiança. No fim das contas todos a agradaram, quando ela compreendeu tudo que estava acontecendo, só sentiu algo estranho vindo de Lucius, o pai de Draco, mas relevou. 

Eles a levaram para conhecer o tão falado Dumbledore. Chegou em uma sala com estátuas (que Sandy achou incrível por sinal) e subiu escadas giratórias bastante divertidas, o que era novidade para a loira.

Ao chegar viu um paraíso de magia: quadros falantes que se mexiam, uma ave vermelha belíssima (Fênix, pelo que contaram), livros vivos com estantes imensas dos mesmos, um armário cheio de frascos transparentes, uma "bacia" de água mágica, pequenas criaturas estranhas em supervisão (que eram analisadas por Dumbledore antes de serem apresentadas em aula) e muitas outras coisas.

Sandy se sentia em um dos seus sonhos mais felizes, se beliscava várias vezes fazendo seu pulso esquerdo pedir socorro, estava vermelho de tantos beliscões.

Em alguns minutos um homem de barba comprida e branca, óculos meia-lua, roupas grandes acompanhadas de uma capa bastante detalhada, e um olhar de alguém que sabe de muita coisa, desceu pelas escadas da enorme sala.

Sua voz era rouca, como a dos magos geniais de seus sonhos:

- Olá, Srta. Slytherin! Estava ansioso para sua chegada, aqueles Ross não são nada agradáveis! - Disse com bastante intimidade. - Tentei enviar cartas centenas de vezes, sei lá o que houve, tive que pedir ao Malfoy que estava trazendo papeladas do ministério para cá ir entregar pessoalmente, o filhinho dele, Draco, estava entrando em crise de tanta excitação em te conhecer.

Deu uma risadinha, então olhou Minerva e Severo mais perto da porta.

- Eu gostaria de ter uma conversa a sós com a Srta. Slytherin, tudo bem?

- Oh, tudo bem, Alvo! - Sorriu Minerva empolgada. - Vamos, Severo, venha cá!

Então saíram da sala deixando Sandy e o homem velho e sábio sozinhos, duas mentes incríveis, uma já formada e outra crescendo aos poucos.

- Imagino que McGonagall já tenha dito sobre sua estadia aqui no castelo, sim? - Ele levantou as sobrancelhas e ajeitou o óculos meia-lua.

- Uhm, sim... esse castelo é seguro, não é? - Estalou os dedos em nervosismo.

- Mas é claro que é, não é atoa que é a melhor escola de magia do mundo! - Deu uma risadinha. - Sente orgulho de seu ancestral, senhorita? Salazar foi um grande responsável pela fundação dessa escola. Sem ele é muito provável de que o castelo nem tenha dado sucesso.

- Bem, eu não conheço muito sobre ele, acabei de descobrir tudo... mas posso ler sobre ele, me contaram que aqui tem una biblioteca com todo tipo de livro. Acho bastante provável que haja algum falando sobre ele, já que é tão famoso.

Disse Sandy, e um sorrisinho curioso brotou nos lábios de Dumbledore, um pouco de "eu sabia que ela seria assim, talentosa como os ancestrais" na cabeça.

- Queria lhe acompanhar a uma pequena volta pelo castelo, tudo bem pra você, Slytherin? - Ele sorriu.

- Está bem, me parece ser muito bonito esse lugar! - Ela suspirou empolgada.

- Vamos.

Saíram da sala do diretor e começaram a andar por infinitos corredores, pilastras de aspecto muito antigo decoravam, quadros falantes estavam por toda a parte e cumprimentavam Dumbledore enquanto passavam, janelas imensas davam vista a um lago (que Sandy enxergou uma lula imensa e quase morreu de susto), portas de salas estavam pelos lados, armários de vassouras, campos imensos, e ao chegarem a um dos jardins, Dumbledore parou e gritou por alguém: