{37} Um Soco Bem No Meio Da Sua Cara.

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Sandy e Harry estavam namorando, sim, houve um pedido de namoro. Não tinha nada de anel, porque achavam que era muito compromisso e além disso não tinham idade e responsabilidade com isso. Harry pedira Sandy em namoro em baixo da capa da invisibilidade, em uma das suas voltas pelos corredores a noite.

Sandy ficou confusa, mas aceitou. Ela ainda sentia algo estranho com outra pessoa, e meio que se recusava a saber quem era essa pessoa, achava impossível passar a tal possibilidade na cabeça.

Pansy e Mary ficaram felizes com isso, pareciam mais feliz do que a própria Sandy. Jack fez um escândalo e ficou indignado com a "ousadia" de sua irmã, mas no fundo era puro ciúmes. Blaise concordou, ele não era contra mas era... Time Malfoy, ele criou na cabeça essa competição.

Já Draco, Draco estava estranho. Ele não disse nada mas parecia bastante chateado, fazia tempos que ele não dava um sorriso, nem mesmo com os meninos ou as milhares de cantadas que ele levava de quase todas as garotas de Hogwarts. Sandy o pegava a observando profundamente as vezes, parecia enxergar sua alma.

Era mais um dia, uma tarde boa e refrescante, para disfarçar o clima pesado que se instalava em Harry e Sandy.

Aliás, hoje seria o dia em que Bicuço seria executado.

Um assunto fora iniciado:

- Sandy, estou assustado com Sibila. - Harry disse do nada. - Ela me disse que algo voltaria essa noite, e que essa pessoa traiu seus amigos e iria se libertar... que sangue inocente seria derramado.

- Ah, Harry! Sibila é maluca e inventa coisas na cabeça, não se preocupe. Ela deve estar falando de Bicuço, ele vai ser executado hoje, certo? -

- Sim, mas e o resto? Quem vai se libertar? - Insistiu no assunto.

- Isso ela já deve ter dramatizado, relaxe.

Sandy sorriu reconfortante, mas seu sorriso feliz mudou para lábios trêmulos e cheio de tensão.

O relógio tocou ao dar seis horas, e o sol começou a se pôr. Ou seja, agora o sangue inocente derramado.

- Acho melhor nós irmos. - Ela disse e Harry assentiu.

Levantaram do banco que estavam sentados e se dirigiram a outra parte do castelo, onde a cabana de Rúbeo Hagrid ficava. No caminho eles encontraram Hermione e Rony que os acompanharam, até que chegaram no outro jardim.

Mas se surpreenderam com quem eles encontraram escondidos atrás de rochas: Blaise, Jack e, Draco.

Sandy sentiu muita raiva, e sem pensar duas vezes gritou o nome do loiro com ódio:

- Draco Lucius Malfoy!

O garoto se assustara e virou o corpo para trás para conseguir ver quem havia o chamado, mas foi surpreendido por um soco bem no meio de sua cara.

Quem estava ali ficou extremamente surpreso, não só os Sonserinos mas também os Grifinórios, que acreditavam que eles era amigos bastante próximos.

- Mas que merda... - Draco gemeu colocando a mão no nariz, notando que havia começado a sangrar, mas então notou Sandy ali e se apressou a dizer: Sam, você entendeu errado-

- Fora, Malfoy! Antes que eu quebre outra parte de seu corpo. - Ela exclamou furiosa, mas não deixou de dizer, seu lado melhor amiga conseguiu ganhar a briga. - E vá para a enfermaria.

Jack, Blaise e Draco correram para longe em segundos, finalmente deixando o trio de outro e Sandy seguirem seu caminho para a cabana de Hagrid. 

Bicuço estava no meio das abóboras, deitado amarrado a uma corrente grossa, e tinha um olhar inocente, claramente sem ter ideia do que estava prestes a acontecer. E isso abalou ainda mais Sandy.

Hagrid deu passagem aos jovens entrarem, ele parecia bastante abalado mas tentava a todo custo esconder isso, o que não estava dando muito certo.

- Puxa, olha para ele. - Dizia Hagrid enquanto olhava o Hipogrífo juntamente de Harry pela janela. - Adoro o cheiro das árvores quando o vento bate nele.

- Então por que a gente não solta ele, Hagrid? É algo tão simples! - Disse Rony, mas Hagrid logo o respondeu;

- Ah, iriam saber que fui eu. - Balançou a cabeça, suspirando. - E além disso o  Dumbledore ficaria em apuros. Sabia que ele vai vir aqui? O Dumbledore? Ele me disse que queria estar aqui comigo quando... chegar a hora.

Abaixou a cabeça e fechou os olhos por um momento, e então se virou para dentro da cabana novamente e disse:

- Grande homem o Dumbledore.

Sandy admirava Alvo Dumbledore, mesmo que em certos momentos ficava estressada com sua óbvia preferência com a Grifinória. Mas o adorava, de qualquer forma.

- Hagrid, vamos ficar aqui com você. - Disse Hermione decidida.

- Mas é claro que não! Acha que eu quero que vocês vejam uma coisa dessas? - Hagrid respondeu indignado. - Não. Vão beber o chá e vão embora.

Mas parece que algo acendeu em sua mente e Hagrid deu um pulo:

- Ah, aliás! Ronald, imagino que isso seja seu. - Tirou um rato de dentro de um pote e entregou ao ruivo, que sorriu aliviado:

- Perebas! Ele está vivo! - Agarrou o rato em um abraço sufocante.

- Cuide melhor dos seus bichinhos, Rony.

- Hum, Hum... Acho que deve desculpas a alguém, não é, Ronald? - Hermione se aproximou do garoto e levantou as sobrancelhas.

- Está bem, quando eu encontrar o Bichento eu peço desculpas. - Rony disse provocativo.

- Você tem que pedir desculpas a mim! - Hermione gritou.

Mas os que estavam dentro da cabana se assustaram com o vaso de flor ser quebrado repentinamente.

Sandy foi até o vaso e tentou achar algo que pudesse ter quebrado aquele vaso, então achou uma pedrinha, mas ao mesmo tempo Harry fora acertado na nuca por uma pedra parecida.

- Será se não é o Malfoy tentando se vingar? - Rony perguntou.

- Ele não é maluco. Ele sabe com quem está mexendo. - Sandy respondeu.

Vozes do lado de fora chamaram atenção. Eles foram até a janela e conseguiram ver Dumbledore, Cornélio Fudge e um homem vestido de preto segurando uma foice. Provavelmente o coveiro.

- Vão, saem pelos fundos, andem! - Hagrid os apressou e eles tiveram que sair.

Hermione quando já haviam se escondido atrás de uma pilha de abóboras, olhou amigável para Sandy e disse:

- Volte, agora vai acontecer algo... ruim. Não quero que veja. - Ela disse, havia algo diferente em Hermione. Uma dupla voz.

- Eu já vi de tudo, Mione. - Disse. - Não se preocupe.

- P-Por favor, não é que a gente queira te excluir, nunca! Mas... é pro seu bem. - Ela a olhou completamente sincera. - Há coisas que não se deve mesmo saber. Mas eu só queria te deixar tranquila, porque Bicuço vai ficar bem.

- E como tem tanta certeza disso? - Sandy franziu o cenho.

- O tempo me disse.

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O próximo capítulo eu tenho certeza que vão amar, se preparem...

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