HOGWARTS SERPENTS • Draco Malfoy

{52} O Cinza Encontrou O Verde De Seus Olhos.

Vocês bateram a meta, né? Aqui está um dos capítulos mais esperados dessa fanfic:

Amo vocês!

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Sandy não estava com medo. Ela estava com Draco, se sentia segura com ele, não havia perigo de ir à Floresta Proibida tal hora se ele dissesse que não havia.

Estavam de mãos dadas, Sandy estava congelando de frio, seu vestido não tapava nem um pouco seus ombros e braços. Malfoy estava aquecido com seu terno.

- Prometo que estamos chegando, seu frio vai passar quase instantaneamente. Mas por enquanto toma aqui. - Draco tirou o paletó, ficando só com a camisa branca de botões, e entregou-o para Sandy.

- Obrigada. - Ela abraçou Draco de lado, e ele nunca sentiu um abraço tão reconfortante.

Já estavam chegando, conseguiam até mesmo avistar a cabana de Hagrid que, no momento, estava apagada, já que não havia ninguém lá. Hagrid estava ocupado demais conversando com Madame Maxime nos arredores do baile.

- Pode dar uma dica? - Sandy estava ansiosíssima, Draco deu uma risadinha.

- Não, nenhuma mísera dica.

- Hm... - Sandy gemeu, frustrada.

Já passavam da cabana de Hagrid e o ar assombroso da Floresta Proibida atravessava eles, mas não tinham medo, o momento estava, na verdade, incrível - e ainda ficaria melhor.

- Quer mesmo entrar? A gente pode esperar o dia amanhecer, vai ficar mais claro...

- NÃO! - Sandy gritou, alto demais. - É..., quero entrar, sem problemas. Agora.

- Então ótimo. - Draco deu uma risadinha, e eles entraram na floresta.

Draco se lembrou de seu primeiro ano, quando teve que passar umas horas de sua noite procurando unicórnios mortos por ali junto de Neville, Granger, Weasley, Hagrid e, o pior para ele, Harry. Canino foi um ótimo companheiro, fugiu com ele.

A floresta estava como daquela vez, mas sem todo aquele medo da escuridão que estava aos seus onze anos de idade, aquela floresta estava prazerosamente calma e nada medonha.

Sua melhor amiga e a pessoa que tanto adorava estava ali, de mãos dadas com ele, abraçada a ele. Os dois estavam se sentindo seguros um com o outro, e ali, apesar de todas as criaturas sinistras, nada poderia os atrapalhar.

Estavam tão perdidos em pensamentos que quando viram, chegaram.

Sandy não soube se havia aparatado, se entrou em algum tipo de sonho lúcido ou se estava mesmo naquele lugar.

Estavam na floresta proibida, mas ela não era nada sinistra, medonha, assombrosa. Ela estava ensolarada, sem neve, e morna. Não havia o frio que estava há segundos atrás.

Sua visão era longa, mas enxergava um curto espaço. Um ótimo curto espaço. A primeira coisa que viu foi uma cabana de madeira, perfeita, não parecia nada abandonada, estava intacta. Um pouco mais na frente da cabana havia um raso laguinho, de águas cristalinas, que batia até o joelho, alguns peixinhos pequenos nadavam por entre as pedrinhas. Uma ponte da mesma madeira que a cabana levava os que chegaram, Draco e Sandy, até a porta da cabana, e ela estava posta em cima do lago.

Do lado da cabana havia uma árvore de frutos, jabuticabas, e atrás dela e da cabana havia mais montes dessa, pinheiros, mangueiras, framboesas...

Animais também habitavam o lugar, mas não eram os animais da Floresta Proibida, eram animais de diversos cantos do mundo, todos nada agressivos. Sandy pôde comprovar essa última informação ao avistar um urso poucos metros da jabuticabeira os olhando, quase como se sorrisse.