QUINZE

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Ethan Mateo

Fico atento a tudo a minha volta, a minha arma presa na minha cintura e as facas escondidos em pontos estratégicos pelo meu corpo, não está sendo o suficiente para me deixar tranquilo. Eu conheço meu pai, ele vai tentar algo contra mim.

Respiro fundo me ajeitando melhor no banco de trás do carro. Já visitamos quatro devedores, e para minha tristeza todos tinha o dinheiro. Ou seja não estou vendo nada demais acontecer.

— Estamos chegando. _diz Gabriele. Ajeito minha postura ficando ainda mais em alerta.

Gabriele estaciona o carro, coloca as luvas e sai do veículo. Faço o mesmo sendo seguindo pelo Charles.

— Vão na frente, irei fumar um cigarro antes. _ concordamos com a cabeça e seguimos.

Estamos em uma parte afastado da minha realidade financeiro, as ruas sujas com muitos becos. Paramos em frente a porta de um apartamento de quinta. Tudo aqui tem um cheiro insuportável. Gabriele bate na porta três vezes, um homem por volta dos 25 anos abre a porta.

— Gab..Gabriele.

— Eu mesmo. _ diz entrando no pequeno apartamento quase derrubando a nossa vítima.
— Vim buscar o dinheiro do meu chefe

— Eu preciso de mais duas semanas.. _ suas falas bobas me faz rir.

— Para você ver o que eu tenho que passar. _ do Gabriele olhando para mim.

— Você não tem duas semanas. _ afirmo.

— Estão recrutando criança, para trabalhar para vocês? _ ele rir. — Que fase!

— Seu segundo erro. _ digo. — Não tem o dinheiro e ainda fala demais. _ caminho pela pequena sala, vendo a decoração de péssimo gosto. Até que um porta retrato me chama atenção. — Quem é? _ questionando olhando para ele abraçado a um menina, mais ou menos da minha idade.

— Não é do seu interesse..

— Se eu estou perguntando é porque é do meu interesse.

— Minha irmã.. mas.. _ levanto um dedo mamando ele se calar.

— Onde ela está? _ pergunto.

— Ela faleceu.. _ era nítido que ele mentia.

— Sinto muito.. ela poderia lhe manter vivo hoje. _ coloco o porta retrato no lugar. Não demora muito o Charles aparece. Reviramos a casa sob a ordem do Gabriele, e não achamos um centavo

— Hoje não é seu dia de sorte.. _ diz Gabriele.

— Seus merdas!. _ ele grita

Odeio gritos! Pego minha arma e atiro em seu joelho. O verme volta a gritar, mas agora ele tem motivos plausíveis para tal coisa.

— Vai querer brincar com ele? _ perguntou-me Charles.

— Com certeza! _ Gabriele se afasta me dando espaço. O idiota tenta fugir se arrastando pegado minha faca e enfio na sua panturrilha. O verme volta a gritar.

— Eu vendo a minha irmã para vocês! Só não quero morrer. _ diz .

Me aproximo mais dele, o virando de frente para mim. Seu olhar e de puro medo. Agora mais do que nunca eu irei mata-lo.

— Você é um verme!

— Ela é virgem, vocês teriam o prazer de tirar a virgindade dela. _ diz.

— Quantos anos ela tem? _ pergunto

— 13 anos. _ dou um soco no seu rosto.

— Pegue um papel e caneta. _ Charles começa a revira a pequena sala, para pegar o que pedi.
— Você vai fazer tudo que eu mandar. _ digo olhando dentro dos olhos dele.

Tentando de novo Spin-off Onde histórias criam vida. Descubra agora