Liberdade

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Ai ai 😌

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Pov Lauren J.

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Dinah e Verônica me arrastaram para um bar que inaugurou recentemente
para aproveitar antes que o grande campeonato do ano comece, então tínhamos que nos embebedar ao máximo e festejar agora para não
atrapalhar os treinos. O lugar parecia mais um bar de velho oeste todo feito em madeira e vidro, bem no centro da cidade e digamos que exageradamente grande. Estava lotado de pessoas que eu nunca vi na vida, mas mulheres lindas que eu com certeza investiria depois que algumas bebidas. Sentamos em uma mesa perto de um palco com alguns instrumentos e fui informada por Dinah que teria um show de rock hoje,
vibrei por isso e já peguei a garrafa de cerveja que Verônica trouxe.

Eu posso dizer que estava chateada por Camila e ainda mais assustada pela falta que eu sentia dela que me aterrorizava todas as noites e um dos motivos que eu não sei o porquê disso é porque foi apenas sexo. Não teve
nada além de belos orgasmos e gemidos descontrolados.

Mas isso não importa, o que realmente importa é que acabou e eu me livrei de um peso imenso das minhas costas. Dei outro gole da cerveja e olhei as pessoas em volta, reparando em uma garota loira sentada perto da janela com um grupo de amigos. Seus olhos encontraram os meus e ela esboçou um sorriso de canto falando algumas coisas para o pessoal da mesa e já levantando caminhando até minha direção.

– Porra, Lauren, já arrumou uma foda – Verônica exclamou incrédula.

– E que foda... – Dinah pareceu ler meus pensamentos enquanto a loira vinha quase que em câmera lenta para mim, ela não trajava mais do que
uma cinta liga preta de renda preta, meias pretas até o meio da coxa e uma blusa surrada do Metálica três vezes maior que ela que acabava uns três centímetros abaixo da cintura, o cabelo totalmente loiro e desarrumado dando uma aparência fodidamente sexy, batom vermelhos nos lábios e os olhos marcados em um preto chamativo, que só dava mais ar de superioridade com seu olhar "foda-se" e seus olhos completamente azuis.

– Nos conhecemos, não é? – sua voz rouca natural invadiu meus ouvidos e
forcei minha memória para me lembrar dela.

– Oh, sim. Você estava comigo na festa da escola – ela esboçou um sorriso
malicioso e olhou para o meu corpo, mais precisando para o meio das minhas pernas e se abaixou, deixando sua boca a centímetros do meu
ouvido.

– Fica olhando – sussurrou em meu ouvido e saiu dali me fazendo persegui-la com meus olhos.

– Aquela é a garota que você estava quase comendo na festa do colégio antes de desaparecer, Laurenzo? – confirmei com a cabeça sem deixar de olhar a bunda daquela garota que subia para o palco e falava algo para o dono do bar.

Ela passeou por ali cumprimentando os instrumentistas e disse algo para eles. O dono do bar apareceu minutos depois e entregou um microfone
para a garota, ela se posicionou no meio do palco e pela segunda vez, ela
me encarou, agora mordendo os lábios de maneira provocativa, me ajeito na cadeira e fico de frente para a garota loira, fitando seus olhos sem nem
piscar.

O batuque em um dos pratos da bateria começa, a guitarra entra logo em seguida de uma forma impressionante e com maestria, a garota fecha os olhos por um instante e a voz rouca cantando Seven nation army com perfeição invade o ambiente, esboço um sorriso pela sua voz fazer meu corpo vibrar. Ela canta andando por todos os lados do palco de todos os jeitos para se mover e dança de uma forma provocativa vez ou outra, mas todas olhando diretamente para mim. No meio da música, ela para no meio do palco e coloca o microfone no apoio, sua voz fica ainda mais rouca e como era de se esperar, seus olhos encontram os meus e ela esboça um sorriso safado, seu quadril começa a rebolar de encontro a música e seus dedos agarram a barra de sua blusa levantando-a um pouco, mas para o meu azar, não passa de alguns pequenos centímetros, suas mãos largam sua blusa e sobem pela lateral do seu corpo para logo agarrarem seus seios, que eu supus estarem completamente expostos sem aquela blusa,
com esse pensamento, cruzo as pernas já sentindo meu pau latejar e ouço uma risada no alto do palco quando a música acabada.

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