Hotel

519 30 5
                                    

Beatriz Sophie D'Fell14/11/22 - Hotel11:00am - Turim, Itália

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Beatriz Sophie D'Fell
14/11/22 - Hotel
11:00am - Turim, Itália.

Todos já estavam fora do avião, as duas não viram mais os homens da festa da noite anterior, ou seja, não tiveram nenhum problema.

As mulheres andavam lado á lado com dois cafés da Starbucks em mãos, os óculos de sol no frio de 9°C italianos escondiam as olheiras anti-anulação por corretivo abaixo dos olhos das duas.

Toda aquela elegância ia por água abaixo assim que Bea abaixava eles para ser identificada pelos seguranças.

-Sério, quando ganhar a Copa devemos lançar um linha de maquiagem que tenha corretivos potentes o suficiente pra cobrir olheiras. - Enfatizou Helena, entrando jundo a Bea no Uber.

As duas estavam indo diretamente ao hotel em que iriam ficar com a Seleção.

-Concordo. - Disse Beatriz, retirando seus óculos junto a Helena, que respirou fundo enquanto desencaixava seus saltos da meia calça fina preta que aconchegava suas pernas.

-Eu juro, quando chegarmos no hotel eu vou dormir tanto que meus olhos vão cair. - disse Beatriz, passando suas mãos pela testa, respirando fundo pelo cansaço.

-Se isso fosse possível...

-Tem que ser! - Rebateu Triz, sentindo uma pontada em seu pé do abdômen, colocando a mão sobre o local.

- Cólica? - Perguntou Helena, dando uma mordida singela em seu pequeno croissant.

- Sim. - Beatriz respondeu torcendo os lábios, sentindo mais uma fisgada.

Pegando seu café da manhã de dentro da sacola de papel escuro da Starbucks, mordeu o pão com patê e alface, satisfazendo sua necessidade de tomar café.

As duas passaram em silêncio a maior parte da viajem por estarem ocupadas comendo.

20 minutos depois elas desceram no hotel, fizeram o check-in e subiram para os quartos.

-Tudo bem, nova exigência. Todo hotel que a gente for tem que ter esse negócio na porta, eu adorei! - Beatriz ficou animada com a ideia do cartão de bloqueio na porta do quarto, era sua nova diversão.

As duas entraram no quarto gigante, uma cama de casal enorme, um frigobar cheio, uma televisão e uma jacuzzi no banheiro.

Beatriz fechou seus olhos e inalou o ar de limpeza e leveza do lugar, era seu ritual.

-Acha que eles acham que somos um casal de lésbicas? - perguntou Helena retirando seus óculos de sol enquanto fechava a porta.

-Não sei. - Bea respondeu indo ao banheiro para trocar de roupa. Hele aproveitou que estava sozinha no quarto e também se trocou, já aproveitando para se deitar na cama.

As duas estavam agora deitadas em baixo dos cobertores com as cortinas fechadas e o ar-condicionado ligado.

Tudo estava perfeito, perfeito ao ponto de um desgraçado bater na porta.

-Hm. - Bea gemeu em repreensão, esperando que quem estivesse alí desistisse.

Outra batida. Merda.

Beatriz se levantou e foi a porta, concentrando-se em tirar toda sua negatividade de seu corpo.

-Olá, deve ser a D'Fell. - Um homem baixinho disse com uma prancheta em mãos.

-Sim, e o senhor? - Beatriz perguntou com toda a educação que por ventura ainda residia em seu corpo.

-Baileywick Thompson, assistente do técnico da seleção brasileira. - Como os dois conversavam em inglês, o sotaque de Bea era impecável, coisa que todos elogiavam.

-E o que deseja? - perguntou Bea.

- O técnico Tite deseja falar com Helena De L'Rosa, sua secretária, por favor.

-Ah, claro. Com licença. - Bea fechou a porta por um instante e respirou fundo, seguindo para acordar Lena.

- Helena! Porra...- Chamou D'Fell, rapidamente a morena acordou.

-Fala, Soph.

- Tem um engomadinho querendo que você vá com ele pra falar com o Tite. - soltou em palavras audíveis.

A garota arregalou os olhos e se arrumou rapidamente, deu um beijo na testa de Triz e saiu apressada.

A ruiva trancou a porta novamente e se deitou, rendida ao cansaço, dormiu.

Assim que a porta do quarto foi destrancada, entraram Tite, Helena, o engomadinho e outro homem, cuja personalidade arrancava sorrisos inevitáveis

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que a porta do quarto foi destrancada, entraram Tite, Helena, o engomadinho e outro homem, cuja personalidade arrancava sorrisos inevitáveis.

Beatriz tinha acabado de sair do banho, por isso não escutou a porta sendo batida assim que Tite e Baileywick sairam.

Não escutando absolutamente nada, Beatriz saiu do banheiro enrolada em apenas uma toalha.

- Oi, oi, ruivinha!
















____________________________________________

𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪  - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora