𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪 - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖
Beatriz D'Fell, na primeira copa mista da história, fora designada a jogar na seleção brasileira, por sorte - ou nem tanta -, seria a única garota em sua seleção, e as coisas ficariam um...
Neymar ficou o resto do tempo que estava dentro do quarto emburrado, ele não tinha gostado nada de receber aquela informação, que além de ferir seu ego insinuou que o que eles tiveram não se passou de atração carnal entre adolescentes.
Ele não tem esse direito. Bea pensou assim que percebeu a reação do camisa dez.
Quando ele e Vini saíram do quarto, Bea começou a se arrumar para o jantar, tomou banho e se vestiu com um pijama de seda. Ligou para o restaurante do hotel e pediu para que entregassem no quarto, Richie ouvindo ela pediu para que pedisse para ele também antes de entrar no banho, Bea assentiu e terminou o pedido. Depois de desligar o telefone ela começou a fazer duas trancinhas em seus fios enluvados com óleo de rícino.
Bateram na porta do quarto e Bea se levantou, limpou suas mãos na toalha e caminhou até a porta, girou a maçaneta e agradeceu ao garçom, trazendo o carrinho até a mesa do quarto, fechando a porta com um dos pés.
Richarlison saiu do banheiro com um shorts e sem camisa, com apena a toalha branca em um de seus ombros.
O camisa nove colocou seus chinelos e se sentou na cadeira da mesa. Pegou seu prato e seu copo colocando a sua frente.
Quando percebeu que Bea pegou seu prato e se sentou no sofá com uma almofada no colo para portar o prato, deixando seu copo de suco de maracujá na mesa de centro.
- Ruiva? - O homem perguntou vendo a mulher desligar seu celular.
- Fala. - Sophie cortou o tomate de seu confit.
- 'Tu não vai comer?
- Eu tô comendo. - A mulher respondeu molhando seus lábios com o suco de maracujá.
Richarlison franziu o cenho e continuou.
- No sofá? Fora da mesa? - Ele continuou, cruzando os braços.
- Eu almoço assim, por quê? - A entonação de voz da garota mudou, ele não era louco de...
- Eu... - Ela parou, não sabia o que responder. Apenas levantou seu prato e colocou na mesa no lugar de frente pra ele e se sentou.
Colocou suas trancinhas para trás e continuou a comer.
Richarlison coçou seu pescoço e também continuou a comer, Beatriz já estava com sono, ela tinha desregulado seu sono durante sua pequena folga, o que não era nada difícil para Bea, pelo contrário, era muito fácil. A cada três colheradas a ruiva bocejava ou coçava os olhos como uma criança, fase que ela tinha passado ainda recentemente, e para ajudar estava em seu período fértil.
Richarlison soltou um riso quando ela ficou irritada quando não consegui beber seu suco por não parar de bocejar.
Ela passou as mãos pelo rosto e suspirou fundo finalmente bebendo seu líquido. Enquanto Richarlison havia terminado há tempos Bea ainda estava na metade de seu prato. Dês de criança ela sempre comia devagar por mastigar muito. Então toda vez que ela tentava comer mais rápido acabava passando mal, o que sempre ocorria durante os almoços que eram liberados para acontecer fora do clube. A situação só se tornava pior porque ela tinha uma facilidade absurda para se atrasar, então sua alimentação era horrível.
Quando Beatriz finalmente terminou ela se jogou na cama e se enrolou nos cobertores. Andrade apagou as luzes e colocou um filme qualquer na televisão.
Bea se revirou de todos os lados possíveis na cama, a cada novo movimento que ela fazia ele a encarava.
As cenas do filme que passavam na televisão começaram a serem sexuais, como Soph já tinha perdido a paciência e se sentado na cama, ela encolheu as pernas e cruzou os braços, prestando atenção.
O celular dos dois começaram a tocar, o de Richarlison era spam, o de D'Fell era seu pai solicitando uma ligação de vídeo.
A ruiva se levantou e acendeu as luzes da cama, voltou a se sentar e atendeu.
- Oi, pai.
- Oi, princesa. Como está? - Tom disse do outro lado da linha, ele estava com seu clássico óculos de gral enquanto digitava algo no computador.
- Bem, pai. E o senhor? - As cenas começaram a esquentar, gemidos foram ouvidos da TV.
- Tem certeza que está bem? - o homem perguntou novamente, mas dessa vez olhando para a câmera do celular, tentando identificar de onde vinha o barulho.
- Sim. - A mulher olhou para Richie que estava atrás de seu telefone, consequentemente quase entre suas pernas.
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•Podem me mandar vários tapas na cara, eu tô merecendo.
•Sei que esse foi uma merda, mas o próximo promete.
