Chaves

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Beatriz Sophie D'Fell17/11/22 - Chaves 11:05am - J Hotel, Turim, Itália

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Beatriz Sophie D'Fell
17/11/22 - Chaves
11:05am - J Hotel, Turim, Itália.

A pele dele estava quente mesmo após a chuva, era uma qualidade da qual Bea adorava por sempre estar gelada.
Ela abraçou ele com todas as suas forças, não queria solta-lo agora, ela precisava de alguém no momento e ele era a pessoa mais próxima, já que Helena estava no andar de cima.

Ele ficou estático, era uma das primeiras vezes que ela fazia contato com seu corpo, sem pedidos ou chantagens, era só ela.

Beatriz colocou seu nariz gelado na curva do pescoço de Richarlison, sentindo uma pequena lágrima cair de seus olhos fechados. Ela queria muito pedir desculpas por tudo, mas aí ela o deveria uma explicação pela ação repentina, tal ação que ela não estava disposta a dar, nem agora nem nunca.

- Eu já volto, vou tomar um banho e volto para ficar com você. - Richarlison disse enquanto Bea se soltava do aperto, contragosto.

- Não precisa ficar comigo, foi só um... momento. - Beatriz tentou se esquivar com um pequeno sorriso.

- Não, eu vou voltar e ficar com você. - Ele rebateu, levantando a cabeça de Soph com dois de seus dedos, deixando por fim um selar em sua testa.

Ela sorriu por dentro, pois seus lábios estavam comprimidos de mais para que se fizesse alguma coisa.

Então Richarlison se distanciou dela e foi até o banheiro.

Segundos depois a mulher ouviu o registro sendo ligado, consequentemente o barulho das gotas caindo foi ouvido.

Beatriz se levantou e pegou um pano de chão que estava na cozinha do quarto, logo secando os respingos d'água que o homem havia deixado por cair no chão. Assim que ela terminou devolveu tudo em seu devido lugar e colocou suas meias brancas nos pés, se aconchegando entre os cobertores da cama novamente.
Após toda aquela limpeza, a porta do banheiro foi aberta, de dentro as coisas que saíram precisavam de calor para existir, sendo elas o vapor da água quente do chuveiro e Richie, que recentemente havia descoberto que necessitava do calor, não do seu, mas sim do calor que habitou o meio das pernas de Bea na noite passada.

O homem másculo estava com sua toalha sobre os ombros enquanto apagava as luzes do local, caminhando até a cama, percebeu que D'Fell estava com seus pensamentos a todo vapor, não que ele fosse corajoso o suficiente para perguntar o que ela pensava, pois tinha um medo certeiro do que possivelmente habitava na mente sarcástica, maldosa e egoísta da mulher.

Mas uma pedra foi lançada, e ele não se segurou.

- Vai ficar me olhando até quando?

- Como?

- Ouviu bem o que eu disse, responda.

- Ah, então... Até você me dizer o que pensa. - Ele deixou a toalha branca na cadeira e se sentou ao lado da ruiva.

- Estou me perguntando quem era a loira que estava com você aqui. - Ela não mentiu, aquele assunto a importunação dês do momento do jantar que ele e a outra mulher haviam saído juntos.

- Porque quer saber, ruivinha? - Ele perguntou com seu típico tom de voz sacana, o que a fez revirar os olhos e em seguida olhar nos dele.

- Porque a porra do perfume de outra mulher está na cama que eu quase transei com você ontem, aliás... Você tem bom gosto. - Ela o fuzilou utilizando os olhos castanhos que ele tanto gostava. Uma coisa em Beatriz que assustava a todos que ela conhecia de forma mais profunda era seu ciúmes obsoleto, seja qualquer a pessoa de quem esteja falando, ela tem o ruim costume de jogar toda uma relação para o alto caso haja um momento em falso que ela desconfie da fidelidade de alguém.

Não que eles tivessem alguma coisa, porquê não tinham.

- Era a... Suzane. Uma amiga. - Ele respondeu, ainda com o cenho franzido. Como ela podia mudar de humor tão rápido?

- Então da próxima vez que for ficar com a sua amiga, fique no quarto dela e na cama dela, não na minha. - Sophie se levantou da cama e foi até a cômoda em que tinha deixado sua bolsa, pegando a chave do quarto que por engano tinha usado no dia anterior. É claro que era de uma das prostitutas dele, de quem mais seria?

- Nossa, nossa cama, Beatriz. - ele tentou a corrigir, mas logo teve uma chave jogada para ele, ou por assim dizendo.

Tirando seu sutiã por baixo da camisola de ceda que usava, ela voltou a se deitar na cama.















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Desculpem-me pelos erros, ainda tenho outro capítulo pra escrever.

• Votem e comentem por favor, minha criatividade tá um lixo.

𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪  - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora