Bolsas

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Richarlison de Andrade16/11/22 - Bolsas15:34pm - Quarto 2, Andar 6

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Richarlison de Andrade
16/11/22 - Bolsas
15:34pm - Quarto 2, Andar 6. J Hotel.

Richie deixou a caixa e as flores que tinha pegado no jardim do hotel em cima da cabeceira de Helena. Como Bea tinha um sono leve, ele a pegou no colo com a maior calma do mundo, tomando cuidado para não acorda-la.

De repente, ele sentiu um nariz gelado em seu pescoço, afastou os fios ruivos do pescoço de Bea e pegou as flores enquanto ajeitava ela em seu colo.

Lena pegou a bolsa da amiga e deu a ele, colocando em seu ombro.

- Obrigada por cuidar dela. - Ele agradeceu, tentando não deixar Bea cair.

- Do jeito que é louca vou começar a cobrar. - Lena riu vendo o jeito que ele tentava segurar ela.

- Então eu vou indo, é possível que ela acorde e me dê uma surra. - ele brincou, Lena assentiu e os levou até a porta, dando um pequeno tchauzinho.

Ele entrou dentro do elevador e desceu um andar, esperou as portas se abrirem e foi até o quarto dos dois, com muita dificuldade destrancou a porta e entrou, fazendo ela ser trancada novamente.

Levou Bea até sua cama e a deitou, tirou seu par de tênis e sua jaqueta, desprendeu seu cabelo e tirou seus brincos, a cobrindo com o cobertor. Richarlison deixou todas as coisas dela em cima da penteadeira e ligou o ar-condicionado. Foi ao banheiro e tomou um banho rápido, colocou sua roupa de treino e borrifou um pouco de um perfume muito cheiroso que Beatriz tinha.

Calçou seus tênis e foi acordar Sophie para que ela não se atrasasse para o treino.

- Ruiva, o professor vai brigar comigo se eu chegar sem você. - Ele tentava a acordar.

- Só mais um pouquinho... - Bea sussurrava manhosa, não estava a fim de sair da cama quentinha de baixo do ar condicionado.

- Quer que eu morra?

- Muito. Vai embora. - Ela continuava de olhos fechados.

- Qual é? Vamos lá. - Ele insistia, D'Fell se virou para o outro lado e resmungou.

- Tudo bem, você quem pediu. - Ele tirou os cobertores da ruiva e a puxou pelos pés da cama, bagunçando os lençóis.

- Sai encosto. - Beatriz tentava chutar ele, quando foi obrigada a se sentar na cama encostou sua testa no abdômen do homem, esperando sua alma voltar para o corpo enquanto tinha mãos segurando-á pela parte de trás dos joelhos, fazendo com que suas pernas ficassem dos dois lados de Richie.

- Se continuar parada vai dormir de novo. - ele avisou, não resistindo e colocando uma de suas mãos na cabeça de Soph.

- Que horas são? - Ela perguntou com sua voz abafada pelo algodão da camiseta dele.

- Quatro horas. - Assustada, Bea se desfez do movimento caindo da cama, ela estava muito atrasada.

- Cacete, por quê não avisou? - ela brigou, pegando sua toalha e indo em direção ao banheiro e se trancando lá dentro.

- Mas eu... - ele tentou argumentar, mas ela já estava no chuveiro.

Andrade arrumou a cama, tirou a jaqueta de Beatriz da penteadeira, colocou os tênis vermelhos dela em cima de um banquinho a vista. Pegou seu celular mas não o ligou, antes viu uma coleção de bolsas no armário de Beatriz, foi em direção a ele e colocou uma bolsa preta nos ombros, percebendo o quão estranhamente bom tinha ficado.

Tirou uma foto no espelho grande do quarto, devolveu a bolsa no lugar e viu uma perolada maravilhosa, colocou em uma de suas mãos e tirou mais uma foto. Neste ritmo foram mais cinco bolsas, quando Bea saiu do banheiro o homem estava com uma rosa de pelinhos com as mãos na cintura.

- O que você tá fazendo, Richarlison? - Bea franziu o cenho colocando seus sapatos.

- Já que eu sempre acabo levando sua bolsa tinha que decidir se ela fica bonita em mim, não em você. - ele explicou, pegando mais uma bolsa.

- Idiotice, foi só uma vez. - ela ignorou começando sua maquiagem.

- Duas, foram duas vezes, gatinha. - Ele devolveu mais uma bolsa ao gancho e se posicionou atrás de Beatriz, fechando seu vestido.

- Obrigada, mas não espere que isso aconteça de novo. - Bea contornou seus lábios com seu batom.

- O que?

- O vestido e a bolsa.

- Nós dois sabemos que vai acontecer de novo. - ele viu ela se levantando e pegando sua bolsa.

Bea pisou em seu pé de forma rápida e respondeu.

- Nem nos meus piores pesadelos, pombo.

















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𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪  - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora