Luluzinha

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Beatriz Sophie D'Fell17/11/22 - Luluzinha 18:56pm - J Hotel, Andar 5, Quarto 5

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Beatriz Sophie D'Fell
17/11/22 - Luluzinha
18:56pm - J Hotel, Andar 5, Quarto 5.

Enquanto Bea escolhia alguma roupa para vestir no armário, Richarlison tirava sua blusa sentindo suas costas arderem.

- Com esse tamanho de mão, nem parece que faz todo esse estrago... - Abismado, ele disse. Beatriz apenas cruzou os braços e revirou os olhos, escorando-se na cabeceira.

Enquanto as marcas das mãos geladas de Sophie permanecia vermelha nas costas do homem, as unhas em vermelho dela estavam intactas.

- É pra você aprender a nunca mais me pegar no colo. - Retrucando, a ruiva respondeu.

- E quando você estava bêbada? - Ele indagou, desvirando a camisa enquanto olhava para as pernas descobertas dela.

- Não conta.

- E no nosso casamento? Como quer que eu te pegue? - Richarlison perguntou seriamente, a ruiva se apoiou nós cotovelos em cima da cama e o jogou uma almofada.

- Não me magoa, ruiva. - Ainda sem camisa Richarlison se aproximou dela, ficando entre o meio das pernas geladas e descobertas dela.

- Não fode, pombo. - Com seus lábios a centímetros de distância, Andrade levou o dedo indicador de sua mão esquerda pela ponta do queixo de Sophie, a trazendo mais para perto.

- Fisicamente, linda. Eu vou sim, foder com você. - Disse ele, baixando o tom de voz.
Sentindo suas pernas tremerem, Bea se afastou, nervosa.

- Vai sonhando, garotão.

- Vai sonhando, garotão

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(...)

Assim que Richarlison entrou no quarto com uma bandeja gigante de comida, Beatriz se sentou na cama ajeitando as cobertas.

- Madame, não sabia do que a senhora gostava então trouxe tudo. - Disse o homem colocando a bandeja ao lado da ruiva.

- Não faz mais do que sua obrigação. - Sophie respondeu, se juntando a ele na brincadeira.

- Ai, merda! - Tirando os talheres do prato, Bea exaltou.

- O que? - preocupado, Richarlison parou onde estava.

- Falei igual aos meus pais agora. - com uma risadinha baixa, Bea concluiu.

Richarlison não disse absolutamente nada, apenas se sentou ao lado dela e pegou um suco de caixinha que estava em uma das pontas da bandeja vermelha.

- Coloca alguma coisa, não gosto do silêncio. - ele pediu, tirando seus sapatos.

- Isso explica tanta coisa... - com um sorriso extasiado no rosto, Bea disse.

- Vai dizer que não gosta? - com uma indagação ele formulou sua frase.

Um riso anasalado foi a resposta que Beatriz deu.

- Vou colocar Luluzinha. - Com um sorriso singelo no rosto, Beatriz decidiu enquanto apanhava o controle da cabeceira.

- Quem? - Richarlison perguntou, Bea ficou em silêncio imediatamente, olhou para ele e franziu o cenho.

- O que? - baixo, Soph perguntou. Sentindo-se amedrontado, Richie soltou uma gargalhada constrangedora e de forma nervosa levantou o dedo apontando para a TV.

- A-ah, sim... A menina... - tentando achar algum adjetivo feminino para usar junto ao nome do desenho que desconhecia, ele ficou em silêncio.

Enquanto ele continuou tentando acertar quem era Luluzinha, Bea revirou os olhos e continuou no trajeto de abrir o YouTube na televisão do quarto.

Assim que conseguiu achar o tão famigerado desenho que sua mãe havia lhe ensinado a gostar, bateu algumas palminhas de felicidade e olhou para a bandeja, procurando sua primeira vítima.

Desta forma, achou um pão de queijo delicioso. Richarlison olhou para a tela cujo o desenho infantil - que Bea não escutasse isso - estava e cruzou os braços, tentando descobrir quem era a garotinha de cabelos pretos e encaracolados era.

- Ela já apareceu no SBT? - Em uma pergunta genuína, Richarlison disse.

Olhando feio para ele pela vigésima vez no dia, Bea ignorou.

- Vou fingir que eu não escutei.

Desistindo de perguntar, Andrade pegou sua caixinha de suco de manga e desgrudou o canudo de plástico, assim que tentou rasgar o pequeno pacote - também infantil -  desistiu na primeira tentativa.

- Bea... - Com súplica, ele chamou.

- O que foi? - Beatriz perguntou sem dar mínima importância, concentrada em comer seu pão de queijo.

- Abre pra mim? Por favor? - Como um bebê, Andrade pediu.

Ela olhou para ele e em seguida para o plástico, todas as barreiras que ele havia quebrado na relação dos dois passaram por sua mente. Dês do primeiro dia eles nem ao menos se falavam, agora estavam um ao lado do outro como se tivessem vinte anos a menos enquanto tomam suco de caixinha e assistem desenhos.
Todo aquele percurso a ser feito no final tinha valido a pena. Eles finalmente estavam se dando "bem".















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•Demorei mas cheguei.

• Tô saindo do meu bloqueio criativo. Me dêem ideias.

𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪  - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora