Begônias

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Beatriz Sophie D'Fell16/11/22 - Begônias 14:59pm - Royal Art CAFE

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Beatriz Sophie D'Fell
16/11/22 - Begônias
14:59pm - Royal Art CAFE. Turim, Itália.

- Ah, Bea!

- Fala. - Beatriz respondeu na frente de seu quarto procurando a chave dentro de sua bolsa.

- Ele não tá no quarto. - Helena avisou.

- Merda! Acho que deixei ela no café. - Bea colocou parte de sua franja para trás de sua orelha.

- Impossível, você nunca sai sem a chave. - Lena continuou, tomando a bolsa da mão de D'Fell.

- Tem razão, eu sempre pego. Não tem... - De L'Rosa achou a chave, fazendo com que Beatriz se calasse.

Quando Helena tentou abrir a porta, o cartão-chave fez uma luz vermelha piscar em cima da maçaneta, indicando que ainda estava cansada.

As duas tentaram de todos os jeitos, de cabeça para baixo, ao avesso, de lado - o que era impossível pois não entrava no leitor. - e até limpo com álcool. - um álcool duvidoso que estava na bolsa de Triz há uma década e meia, dando sorte de não ter explodido - .

- Ok, eu desisto! É impossível de entrar. - Bea lamentou se sentando no chão jundo a Lena.

- Beatriz, o cartão não é do hotel... - Helena enfatizou enquanto observava o cartão.

- Como não? - Sophie observou o lugar que a morena apontava e notou o mesmo, não era do J Hotel, era do Residenza Stadio B&B.

Como as duas nunca estiveram na Itália não sabiam onde era, o que as fez recorrer ao bom e velho MAPS.
Notaram que o Residenza Stadio B&B era considerávelmente perto do hotel em que estavam, então alguém de lá entrou no quarto dos dois.

- Foi aquela loira que eu disse que sentou na nossa mesa e foi se pegar com o Andrade depois, lembra? - Bea recordou a conversa que as duas tiveram no café .

- Então eles... - Hele olhou diretamente para Bea, que ligo negou.

- Espero do fundo do meu coração que não.
- Beatriz respirou fundo, tentando espantar a imagem de sua tela mental.

- Por quê, hum? - Lena sorriu cruzando os braços.

- Porque eu ainda vou dormir naquela cama? Que nojo, Lena! - Beatriz fez uma careta, dando um peteleco na morena.

- Mudando de assunto, é melhor nós procurarmos o Richarlison pra abrir a porta. - Helena se levantou, dando a mão para Bea se juntar a ela.

Agora de pé, Beatriz desbloqueou seu celular e entrou no grupo da seleção, rolando os dedos pelos números salvos alí.

Quando achou o número, exitou em ligar.
Mas foi aí que respirou fundo e mandou seus pensamentos se ferrarem enquanto batida seu dedo na tela.

- Alô?

- Oi. É a Beatriz. - Bea passou seus dedos por sua roupa.

- Quem?!

- Beatriz. - A ruiva continuou.

- Eu entendi, perguntei quem é. - Richarlison continuou do outro lado da linha.

- A gente divide o quarto, idiota. - Bea falou, revirando os olhos.

- Ruivinha? - Ele se surpreendeu, mudando seu tom de voz desconfiado.

- É. - Soph suspirou decepcionada.

- O que aconteceu, bebê?

- Me chama assim de novo e eu enfio todas as minhas escovas de cabelo no seu rabo.

- Não funcionou com "ruivinha", então eu vou continuar, viu? - ele continuou a provocar. - Mas e aí? O que aconteceu?

- Estou trancada pra fora do quarto com a Helena.

- Mas você... - Bea o interrompeu.

- Mas dessa vez eu peguei a errada. - explicou.

- Como? Só tem duas chaves aí.

- Ah, deve ser porquê alguma loira oxigenada deixou ela alí enquanto vocês de engoliam. - Sophie falou baixinho, perdendo a paciência.

- Oi?! - Por sorte ele não tinha escutado palavra alguma do que ela tinha dito.

- Nada. - Ela negou. - Só vem aqui abrir a porta, por favor?

- Claro, em dez minutos eu chego aí. - Ele avisou, Bea agradeceu e desligou.

Colocando novamente o telefone na bolsa, Lena perguntou.

- Onde ele está?

- Não sei, só sei que está vindo. - A ruiva voltou a se escorar na parede do lado de fora do quarto.

- Quer esperar no meu quarto? - Helena chegou perto da amiga enquanto passava seus dedos por seu cabelo ondulado.

- Não precisa, ele não vai demorar. - Bea continuava insistindo.

- Sabe que em dez minutos dá pra derreter todo o sorvete que você comprou, né? - Lena riu, apontando para a sacola de sorvete no chão.

D'Fell resmungou e se levantou, pegando a sacola e a sua bolsa. As duas voltaram aos elevadores de foram ao andar acima, chegando ao quarto da De L'Rosa.

Bea deixou o sorvete no frigobar e tirou seus sapatos, se jogando na cama da morena.

Passaram-se oito minutos das duas assistindo televisão e comendo algumas besteiras leves, no nono alguém bateu na porta.

Como Bea já estava quase caindo no sono, Lena foi atender.

Richarlison apareceu na porta com uma caixinha de chocolate e algumas pequeninas begônias.

Helena sorriu.

- Bea, tem um admirador secreto aqui. - Ela chamou, mas ao ver que ninguém respondeu, deixou ele entrar.

- Ruiva dorminhoca, vim ter salvar.
















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Eu lembrei do Atlas e da Lily nesse capítulo.

• Desculpem a demora, já posto o próximo.

𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪  - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora