Beatriz Sophie D'Fell
22/11/23- VidaAssim que a comemoração de findou, voltaram ao campo em seus devidos lugares.
73' do segundo tempo, Beatriz sorriu e tocou a bola pra Richarlison enquanto corria em sua direção, por erro de mira, a bola foi muito alto, passando longe dos pés do homem de quem deveria estar. Porém, como Richarlison adorava tudo que vinha da Bea, fez a primeira coisa que lhe veio a mente. Um voleio.
O jogo seguiu normalmente, posse de bola dividida, mas se findou com um incrível 2X0.
Comentaristas dizem:
Grande partida da seleção. Submetida a inúmeros desafios táticos, reagiu com imensa maturidade, mesmo com jovens no setor ofensivo. Bastante animadores os sinais.
Beatriz saiu bem do gramado, foi um bom jogo, toda aquela pressão que eles foram submetidos no primeiro tempo foi acalmada minimamente pelo técnico, Tite.
No segundo tempo estavam mais calmos e conseguiram entregar uma prévia do que o futebol brasileiro é capaz de fazer.A ruiva deixou os garotos comemorando com um sorriso indo em direção ao vestiário. No escuro, Beatriz procurou o interruptor com os dedos calmos de sua mão. Assim que encontrou a ondulação, a forçou para o lado contrário, iluminando amarelada e calmamente o lugar.
Lena. Helena está aqui.
O mínimo curvar de sua boca se tornou um sorriso juvenil, sentindo-se com 16 anos novamente.
Seus olhos arderam em emoção, as mãos um tanto avermelhadas foram aos olhos, o ar faltou em seus pulmões.
Lena se levantou do banco no centro da sala, sorrindo com os olhos ardendo em lágrimas quentes, abriu os braços lentamente. Beatriz correu para os braços da amiga, relembrando tudo o que passaram juntas.
Era a primeira de muitas vitórias que ainda estavam por vir.
(...)
Beatriz estava deitada na cama de seu quarto, decidindo se iria ou não para a festa de comemoração. Olhou o celular mais uma vez, esperando qualquer coisa que a fizesse mudar o curso da noite.
Bea se sentou debaixo das cobertas, descomprimiu um remédio da embalagem metálica e colocou na garganta, logo pegando sua garrafinha azul e tomando um gole certeiro, fazendo com que o comprimido descesse sem senti-lo.
Ela não tinha nenhuma dor, nenhum desconforto, só queria sentir alguma coisa.
Se levantando, Bea lentamente se aproximou da cama, tirando um cabide que alojava um vestido vermelho, comprimento até um pouco depois do joelho com uma fenda gigantesca até a inclinação do quadril e com um grande decote quadrado.
Bea olhou de relance para o salto preto de tiras douradas da Prada que estava no armário do quarto. Sentiu seu celular vibrar no colo, fazendo-a largar imediatamente o cabide na cama. Bea apenas atendeu a ligação, sem ao menos olhar o ícone na tela.
- Alô? - Beatriz chamou, andando em círculos enquanto desviava lentamente de seu próprio eixo.
- D'Fell. - Imediatamente Bea reconheceu a voz, Neymar estava ao telefone. Assim que se deu por si, Neymar tentou começar a falar, mas antes de concluir seu desejo, Soph desligou.
Deixando seu celular na cama, passou as mãos pelo rosto e se olhou no espelho, quando concluiu seu primeiro pensamento de prós e contras sobre a ideia de ir na festa, o telefone vibrou novamente.
Ela sabia que era ele, por isso cantarolou o instrumental de cardigan que seu celular ressoava.
Assim que o toque se findou, Beatriz finalmente olhou para seu celular, o alívio não durou muito, porquê...
'Cause I knew you...
A ruiva revirou os olhos e, contragosto, atendeu.
- Be... - Mais uma vez Neymar foi interrompido.
- Em primeiro lugar: não faço esse tipo de trabalho, ser gostosa não significa que eu sou puta, e Deus me perdoe, mas nem se Cristo voltasse eu daria pra você. Em segundo... Se o mundo não estiver acabando, é melhor se preparar porque depois dessa ligação a sua VIDA vai acabar.
____________________________________________
•Morta ou apenas ferrada mentalmente?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪 - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖
Fanfiction𝓡𝓾𝓲𝓿𝓲𝓷𝓱𝓪 - ℝ𝕚𝕔𝕙𝕒𝕣𝕝𝕚𝕤𝕤𝕠𝕟 𝕕. 𝔸𝕟𝕕𝕣𝕒𝕕𝕖 Beatriz D'Fell, na primeira copa mista da história, fora designada a jogar na seleção brasileira, por sorte - ou nem tanta -, seria a única garota em sua seleção, e as coisas ficariam um...