Capitulo 5 Mentiras e confusões

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Primeiro dia de aula e eu já estava fodido! Já podia começar a me preparar para pular da ponte no exato momento que cheguei na faculdade, porque Siwoo  e Henry  estavam me esperando na entrada com os braços cruzados. Fechei os olhos com força e choraminguei enquanto caminhava até eles. Peter havia ligado para eles, o que significou um amontoado de mensagens em meu celular e dois amigos putos da vida comigo e para ajudar eu não as respondi. Parabéns Ryung o dia da sua morte é hoje! 

     — Que história é essa de namoro, Ryung? — Henry  perguntou, nervoso. Comprimir os lábios abaixando os olhos para os meus pés, apertei com força a alça da minha bolsa.

     — Você morou comigo dois anos, Ryu, e eu não sabia de namoro nenhum. — Siwoo disse e eu suspirei. Olhei para o lado. Merda! Jesus, tenha misericórdia, eu apenas preciso de um visto.

     — É complicado. — Comecei a coçar a nuca. O que eu estava fazendo era errado e arriscado então não podia envolver meus amigos naquilo. 

     — Estamos ouvindo — fechei os olhos com força. Eu merecia esse castigo. 

     — Nós estávamos separados há um tempo — olhei para as pessoas entrando, coloquei a mão no bolso me balançando no lugar. 

     — Desde quando vocês voltaram? — Henry questionou, dei de ombros, eu não era um bom mentiroso. 

     — Desde que ele voltou. — resmunguei. — quer dizer você sabe, essas coisas são complicadas. — comentei gesticulando e eles bufaram. 

     — Voltou? Ele esteve fora? — Siwoo  perguntou e eu suspirei, fazendo minha melhor cara de dó para conseguir convencê-los.

     — Sim, nós brigamos antes de ele ir embora e então ele voltou. É complicado. — falei fazendo um biquinho, olhando para eles sobre os cílios. 

     — certo, mas quem é ele? — Henry  perguntou, arqueando uma sobrancelha, arregalei os olhos. Mas, antes que eu respondesse ouvir um barulho de moto que fez meus estômago embrulhar ao reconhecer ela, olhei sobre os ombros e meu queixo caiu.

Piedade Jesus! Eu prometo ser um bom menino. 

Arfei olhando Christopher parar sua moto do outro lado da calça, ele tirou o capacete passando a mão no seu topete, os músculos dele contraíram e seus olhos se apertaram quando o vi desligar a moto e descer dela. Olhei ao redor percebendo que o filho da puta estava fazendo uma cena e todos estavam olhando para ele. Quando os meus olhos voltaram para Arcangelo o assistir jogar a mochila sobre os ombros caminhando em minha direção. Parecia que ele estava em câmera lenta onde as suas calças de couro marcavam suas coxas e a camisa preta apertada no seu peitoral. Ele segurava o capacete e a jaqueta de couro na mão e um sorrisinho cafajestes brotou nos seus lábios.  Puta que pariu…

Eu estava surpreso ao ponto de não conseguir desviar os olhos, porque eu tinha a droga de um lutador gostoso no meu pé? Christopher subiu os degraus parando na minha frente, pisquei surpreso fechando a boca. 

     — Lindinho, por que não esperou para vir comigo? — ele perguntou se aproximando e eu arfei dando um passo para trás. 

      — O que está fazendo aqui? — Ele deu de ombros e eu olhei para ele de cima a baixo. Porque está vestido como um filho da puta gostoso?! … ele é um filho da puta gostoso Ryung. 

     — Fui transferido para cá. — Olhei para meus amigos, assustado, quando Christopher  segurou na minha cintura. Ele se inclinou, beijando a minha bochecha e eu abaixei os olhos porque não conseguia encarar Siwoo  e Henry  depois disso. Porra. 

Underground dentro do Ringue ( Original Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora