Capitulo 14 Verdades Tortas

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Eu estava deitado de bruços e sentia um peso em minha cintura, abri os olhos, encarando a parede do meu quarto e respirei fundo, fechando-os outra vez. Abracei meu travesseiro, meu corpo estava mole. Ouvia a respiração profunda de Christopher atrás de mim, Olhei para o relógio ao lado do meu abajur, meus olhos se arregalaram.

— Puta merda — me levantei, pegando meu telefone para conferir a hora 8:20. — Que merda.

Virei para Christopher, vendo-o virado para mim, os lençóis cobrindo-o só da cintura para baixo. Seu peito nu, suas tatuagens gritavam para mim, cobrindo praticamente seu corpo inteiro. 

— Christopher! — Balancei-o assustado por estarmos tão atrasados — Acorda! — Puxei os lençóis dele, esbugalhei os olhos vendo-o nu, arfei olhando para mim e minhas bochechas arderam, pois eu estava do mesmo jeito. Meu coração saltou loucamente quando vi pequenas marcas vermelhas nas minhas coxas e flash da noite anterior vindo sobre mim. Eu transei com ele... Cacete eu transei com Christopher e gemi feito uma puta para ele. 

Ofeguei colocando as minhas mãos na boca… e agora… papai eu caí na tentação. Estava pronto para surtar quando Christopher  moveu e abriu os olhos, mas ainda estava sonolento. Suas sobrancelhas se apertaram ao mesmo tempo em que ele esticou a mão em minha direção massageando meus quadris. 

— A gente vai para um segundo round, Lindinho? — ele perguntou baixo e rouco, ofeguei lembrando-me como ele me fez gozar, apenas com estocadas e de forma seguida em um pequeno intervalo. Eu tive um orgasmo anal… eu nunca tinha tido um orgasmo anal!!! 

— Não. — disse, me levantando e ficando de joelhos na cama. Uma pontada veio pelos meus quadris enchendo meu corpo de dor. Porra! — Estamos atrasados. Rápido, levanta! — Ele arfou e virou de bruços, voltando a dormir.

— Não, não dorme — choraminguei, me movi até ele, balançando-o de novo. — Christopher, você não pode dormir. 

— Lindinho, vamos dormir. Depois a gente transa mais e dorme de novo, amanhã a gente vai. — arfei quando ele disse sem nem olhar para mim. 

— Christopher! Eu tenho um teste na primeira aula! — Ele bufou, se virando e me encarando.

— Não dá para ser amanhã?

— Não! Levanta!

Levantei-me ignorando cada dor que meu corpo sentiu, indo em direção ao banheiro, e entrei no Box. Ok… Ryung não temos tempo para surtar, primeiro a aula depois você surta por ter dado seu rabinho para Christopher. Disse a mim mesmo tentando controlar minhas pernas moles. Está tudo bem… podemos lidar com isso… cacete! Não, eu não posso! Eu transei com ele e foi bom! Assustei-me quando o Box foi aberto novamente e me encolhi de costas, olhando para Christopher sobre os ombros. Meu deusinho ele vai me comer de novo! 

— O-o que está fazendo? — Perguntei quando ele entrou e fechou a porta logo em seguida.

— Vai ser mais rápido se tomarmos banho juntos. — apertei os olhos quando ele falou aquilo, Christopher ligou o chuveiro colocando na água quente, testou a temperatura antes de estender a mão na minha direção. — venha, a água não está mais fria. 

O olhei de cima a baixo de forma acusadora, observando seus músculos relaxados, seus quadris finos e ombros largos, seu torso coberto por tatuagens, cicatrizes e hematomas. Pequenas marcas de unhas estavam em seu antebraço e em suas coxas. Seu pau flácido e grande na minha frente… aquilo entrou em mim? Aquela porra dura entrou em mim?! Arregalei os olhos sentindo que estava prestes a surtar. 

— meu lindo, venha, hm… — Arcangelo disse, ofeguei fazendo um biquinho me aproximando dele. 

— Sem palhaçada — disse, apontando para ele, mas ri quando ele fez uma careta.

Underground dentro do Ringue ( Original Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora