Capitulo 7 Cinco minutos de bandeira Branca

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Eu estava quentinho e confortável quando o meu despertador tocou fazendo me encolher não querendo acordar. Juntei as sobrancelhas quando senti que dois braços me prendiam e algo a mais cutucando a minha bunda. Uma respiração batia no meu pescoço. Era calma e profunda, anunciando que Christopher estava dormindo colado a mim. O cheiro do sabonete dele tocava minhas narinas, abri os olhos devagar e olhei para baixo, vendo que seus braços estavam enrolados na minha cintura e que uma de suas mãos estava repousada na minha virilha, a dois centímetros do meu pau. Ereção matinal não é o tipo de coisa anormal, porém ver a mão de Christopher quase em cima da minha me deixou nervoso. Ele chiou atrás de mim e se moveu, me apertando mais, suspirou e beijou minha nuca me fazendo encolher.

Estiquei a mão desligando o despertador e quando tentei me levantar e um arfar saiu dos meus lábios ao que ele me apertou impedindo. Tentei me virar para olhar para Christopher, mas foi em vão.

- Christopher, me solta. - reclamei.

- Não! Nem pense em levantar - Arcangelo murmurou.

- Precisamos ir para a faculdade. - suspirei desistindo.

- Vamos faltar hoje.

- Por quê?

- Quero um encontro.

- Vá à merda - ele deu uma risadinha no meu ouvido e raspou os dentes em meu ombro, me fazendo arfar e sentir meu corpo tremer com uma sensação gostosa.

- Você não está em condições de negar - bufei. - eu menti muito para seus amigos.

- Não podemos ir se você ficar em cima de mim. - Christopher me abraçou mais e depois suspirou olhei para ele pelos cantos dos olhos, enquanto seus braços folgaram o aperto me virei olhando-o quando abraçou minha cintura e nossos corpos se colaram. Ele abriu um único olho e eu ri da sua palhaçada. Deslizei os olhos pelo seu rosto, até acordando o filho da puta era bonito.

- É a primeira vez que durmo com alguém - meus lábios se entreabriam, fiquei chocado.

- Você nunca fez uma festa do pijama com seus amigos quando era criança?

- Eu não tinha amigos quando era criança. - Meu coração doeu ouvindo aquela declaração, suspirei e o abracei, pressionando meu rosto em seu peito. Talvez eu pudesse aproveitar só um pouquinho aquele momento. Ele era enorme, era uma delícia abraça-lo. Christopher gemeu longamente e segurou em uma das minhas pernas, trazendo-a para sua cintura.

- Acho que vou dormir com você todos os dias a partir de agora. - arregalei os olhos indo para trás.

- Credo, não! - Falei, tentando me soltar, mas ele me segurou mais forte enquanto ria.

- Você não está em condições de negar, me deve - olhei de maneira acusadora e Christopher arqueou uma sobrancelha.

- Você está se aproveitando. - falei o fazendo rir.

- Sim, eu estou e também duro - tentei ficar sério, mas sua honestidade me fez rir, ele soltou minha cintura e rolei para o lado. Então olhei para ele enquanto ainda estava de bruços.

- Babaca.

- Ainda são oito horas e você já está me xingando, Lindinho - dei de ombros e Arcangelo sorriu, colocando as mãos atrás da cabeça. - Sua boca suja me excita, penso em como deve ser você xingando enquanto te fodo com força.

Coloquei-me de joelhos na cama, segurei um travesseiro pela lateral e puxei-o com força, batendo em Christopher, ele se assustou e olhou para mim quando repeti o ato.

Underground dentro do Ringue ( Original Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora