Comforted Dragon • 𝙹𝙰𝙲𝙴𝙶𝙾𝙽

Capítulo 17

Oiê, o ano mal começou e eu já estou estressada, é foda! 

boa leitura! 

🔥🔥🔥🔥

Jacaerys se encontrava deitado de lado na cama do quarto de Aegon. O loiro estava deitado ainda dormindo, o corpo encolhido bem próximo ao de Jace, uma mão jogada ao redor da cintura do Velaryon e a outra abaixo da cabeça.

Mesmo tendo se acalmado, Jace não conseguia parar de observar a respiração de Aegon com afinco. Como se ela fosse parar a qualquer momento. Colocou o dedo abaixo do nariz arrebitado, apenas para checar.

Checar, não faz mal.

Seus olhos piscavam de maneira pesada. E ele afirmava que não ia dormir também, pois estava cedo. E se ele dormisse agora não iria conseguir dormir a noite. Sim, claro que era por esse motivo.

E não por estar com medo de algo acontecer. De tipo, ele dorme e acorda e vê que tudo não passou de um sonho. Que ele não tinha conseguido e depois de tanto berrar seu corpo desabou por estresse ao não aguentar a dor de ter perdido Aegon, mais uma vez. Eternamente.

Não claro que não era por isso, afinal, ele já estava calmo. Calmíssimo. Está para nascer alguém mais calmo que Jacaerys Velaryon.

— Mhmm... — Aegon resmungou em meio ao sono. Sua face se enrugou um pouco e o braço apertou ainda mais ao redor da cintura de Jace.

— Meu amor. — Jace murmurou baixinho. Ele inclinou a cabeça para baixo e beijou a testa de Aegon levemente. Seus dedos se moveram em direção aos fios loiros e iniciaram uma leve carícia.

A expressão enrugada de Aegon se desfez rapidinho ao sentir o toque macio em seus cabelos.

Jacaerys estava contemplando a beleza do seu loirinho bochechudo, quando ouviu palavras sendo proferidas atrás da porta. Ele fechou a expressão e sentiu uma raiva se aflorar dentro dele ao ouvir o nome 'Aegon'.

Enquanto caminhava pelos corredores do castelo com Aegon em seus braços, Jace não sentiu o olhar de ninguém queimar em suas costas ou sussurros sobre o acontecimento. Ele só pode agradecer em pensamentos por Daemon manter todos os guardas e servos no cabresto. Mas parece que eles perderam a noção do perigo. Teria que conversar com seu pai para ele apertar a corda ao redor de seus pescoços com ainda mais força.

Com delicadeza ele retirou a mão de Aegon de sua cintura. Se levantou lentamente e pegou a almofada que normalmente usava colocando-a em frente a Aegon. O rosto do loiro se afundou no tecido macio e com cheiro de laranjas, suspirando satisfeito.

— Contente-se com ela por enquanto, meu amor. — Ele disse baixinho. — Estarei indo cortar algumas línguas, volto logo!

Jace se afastou indo para o canto do quarto pegando uma adaga tirando-a rapidamente da bainha. Ele não iria hesitar mais. Não iria se segurar. Deixou que palavras cruéis chegassem até Aegon e quase o perdeu por isso. Não iria cometer o mesmo erro.

Se colocou em frente a porta e ao ouvir mais sussurros sobre 'Aegon' ele abriu a porta. Mas seus olhos se arregalaram ao notar quem estava do lado de fora.

— Baela? Helaena? — Ele falou confuso.

Ambas as mulheres olharam para ele surpresas pela porta ter sido aberta do nada. Helaena deu um sorriso miúdo para Jace, as mãos indo para o rosto numa tentativa de limpar as lágrimas. Baela ainda com a mão nas costas da prima em um sinal de conforto olhou para Jace com a sobrancelha arqueada.