Capítulo 18

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Oiê, boa leitura!


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— Eu tô te falando prima, ele ficou ainda mais gostoso com aquela obsidiana negra! — Lucerys falava enquanto colocava alguns pedaços de pão em cima da prataria de metal.

Baela que estava ao seu lado também arrumando uma bandeja de alimentos apenas arqueou a sobrancelha em questionamento.

— Ficou é? — Ela perguntou sem interesse real.

— E como! — Lucerys disse. — Se eu fosse mulher teria ficado encharcada!

— Então quer dizer que ele viu seu pau duro sob as calças? — Ela perguntou olhando para o primo.

Lucerys piscou divertido e negou.

— Fiquei no ponto cego dele. E acredite eu não deixei ele baixar o olhar. — Lucerys falou risonho.

— E o meistre?

— Eu duvido que ele enxergue algo por ele mesmo, sem ser devidamente instruído a tal! — Ele disse suspirando pesarosamente. — Pobre meistre Oslo. Bem, fazer o que né, a idade chega para todos!

Baela revirou os olhos e continuou a botar alimentos na bandeja — para levar para Helaena — , pelo trágico almoço ninguém realmente encheu seus estômagos. A noite já estava chegando, mas Rhaenyra instruiu a todos a se alimentar em seus quartos.

— E então, você precisa vê-lo prima! — Lucerys voltou a falar. — Ele é uma verdadeira delícia!

Baela riu baixinho e balançou a cabeça em negação. Terminou de montar a sua bandeja e se apoiou na mesa, passando a encarar Lucerys com certa dúvida.

— Você não disse que só queria amizade? — Ela perguntou.

— E somos amigos, ele aceitou! — Lucerys disse ainda focado na tarefa.

— Não parece ser só amizade da sua parte! — Ela continuou a sondar. — Nunca vi você elogiar nenhum "amigo" dessa forma. — Finalizou ela fazendo aspas com os dedos.

— Claro, nenhum amigo era Aemond Targaryen. — Ele disse rindo. — Só porque acho ele gostoso, deliciosamente e exageradamente lindo não significa que quero mais do que amizade com ele!

— Se você está dizendo. — Ela disse dando de ombros. — Eu só acho que você não estava realmente preparado para ver Aemond novamente. Ver o homem que ele se tornou. Está tentando se enganar dizendo que não tem interesse.

Lucerys não respondeu e continuou a encher a bandeja de comida — para ele e Aemond —, mas Baela que o observava com afinco viu como seu corpo estremeceu.

Ela sorriu pequeno se perguntando quanto tempo Lucerys aguentaria se enganar dizendo que não quer Aemond. Que não quer devorá-lo. Mas antes de ceder ele faria alguma besteira, ela tinha plena convicção disso.

— Fofocando novamente? — Eles ouviram a voz de Jacaerys e se viraram para a entrada da cozinha onde ele estava.

— Sempre. — Baela falou.

— E para sempre. — Lucerys finalizou.

Jacaerys negou com a cabeça e chegou perto deles. Baela olhou para Jacaerys e arregalou os olhos ao olhar a testa do primo. Ela cutucou Lucerys e apontou para Jace.

— Que saco é esse na sua testa, Jacaerys? — Lucerys disse começando a rir.

Baela engasgou uma risada. Ela olhou ao redor e agradeceu pelas servas terem deixado eles sozinhos.

Comforted Dragon • 𝙹𝙰𝙲𝙴𝙶𝙾𝙽Onde histórias criam vida. Descubra agora