Comforted Dragon • 𝙹𝙰𝙲𝙴𝙶𝙾𝙽

Capítulo 26

Oiê, terminei o capítulo agora, então já sabem, sem revisão nenhuma ><

 boa leitura! 

🔥🔥🔥🔥

Helaena estava se sentindo tão eufórica. Era como se milhares de borboletas estivessem correndo por todo o seu corpo.

Ela estava acordada, e viu quando Aemond saiu. E ela viu quando Aegon também saiu. Diferente das outras vezes, ela não sentiu uma ansiedade ruim ou uma dor cortante na cabeça quando pensava em Aegon.

Era como um vento forte se acalmando. Uma chama diminuindo ao ponto de só se esquentar mornamente sem causar dor.

Ela ouviu a conversa de Lucerys e Baela e se perguntou o que Jacaerys pediu a eles.

Um resmungo manhoso veio de Viserys que estava deitado ao seu lado. A criança apenas mudou de posição e continuou a dormir. Helaena ficou observando as costinhas de Viserys por um tempo. Ela contou duzentos besouros.

Quando terminou a contagem ela se levantou calmamente. Redirecionou a almofada atrás de Viserys para ele não rolar para o piso,calçou os calçados e a passos rítmicos saiu do quarto.

Caminhou até o quarto de Aemond e suspirou profundamente. Deu umas batidinhas no vestido tirando o amassado e quase distraiu com o bordado em linha azul na forma de dragão do vestido.

Mas o som de um soluço e murmúrios a fizeram olhar novamente para a porta. Coçou o pescoço ansiosa. Ela sabia que quando abrisse essa porta um novo caminho se abriria para a relação com seu irmão. Ela desejava fortemente. Mas aguardou tanto tempo que simplesmente... não estava acreditando que estava acontecendo. Algumas vezes rogou que nunca conseguiria ouvir Aegon sorrir. Aegon viver e não apenas sobreviver desejando que cada dia fosse o último. Mas ela viu. E agora sentia que veria ainda mais belos momentos.

Ela abriu a porta.

O som do rangido fez a atenção de Aegon e Aemond a encararem rapidamente.

Aemond sorriu para ela.

Aegon a olhou e também... sorriu.

E foi simplesmente impossível ela não sorrir de volta.

― Oi, Helaena. ― Aegon murmurou. Acenando com a mão. A outra ainda segurando a de Aemond.

― Oi, oi, oi... ― Ela disse repetidas vezes entrando no quarto sem se importar de fechar a porta no processo.

Ela caminhou até os irmãos e hesitou por apenas um segundo antes de pegar a mão livre de Aegon. Olhou ansiosa para o irmão mais velho e se alivia quando este não rejeita o toque, apenas aperta ainda mais o contato.

― Eu amei todos os insetos que você me deu. Em meu coração e nas minhas memórias eu nomeei cada um deles. Perdão... por não ter conseguido proteger eles. ― Helaena disse se lembrando em pura dor que teve que matar cada um de seus insetos por culpa de Alicent. ― Perdão por não ter conseguido proteger você... te ajudar. Perdão.

Aegon exalou uma respiração trêmula. Ele olhou para a Helaena firmemente, olhou suas cicatrizes, olhou e sua mente se inundou com a lembrança de uma bebê gordinha e com os olhos mais brilhantes que já viu em toda a sua vida.

― Eu lhe perdôo, se você me perdoar também.

― Não há nada que eu deva perdoar... você sofreu... ― Helaena começou a dizer, mas Aegon a impediu.