Capítulo 28

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Oiê, ficou bem mais curto do que eu esperava, mas espero que gostem

boa leitura e perdoem os erros... 


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― Helaena... c-calma! — A voz de Baela ecoou abafada pelo longo corredor.

Seus lábios sendo pressionados pelos de Helaena que continuava a beijá-la diligentemente. Com fúria, até. Fracamente, Baela já nem os sentia mais.

— Égide, minha.... Égide! — Helaena murmurava em meio aos beijos.

Baela apoiou as mãos nos ombros de Helaena e com um pouco de força afastou a prima.

— Sim, sim... eu sou sua Égide, já entendi. — Baela falou com os lábios vermelhos e inchados — Agora sua Égide aqui, precisa de uma pausa ou realmente meus lábios perderão a sensibilidade!

Helaena suspirou baixinho e inclinou o corpo um pouco para o lado, seus seios fartos se balançaram com o seu movimento — e pelo vestido solto e leve que usava, Baela observou o suave balançar daquela farta montanha de carne, quase hipnotizada.

— Beijar é bom. Beijar Égide é bom. — Helaena murmurou. — Eu sinto um comichão. É como se... vários insetos estivessem voando dentro da minha barriga.

— Own...! — Baela murmurou toda emocionada, quase cedendo. — Também me sinto uma geleia derretida quando estou com você, minha sonhadora!

Helaena sorriu e tentou se inclicar sobre Baela mais uma vez, mas foi impedida novamente. Ela cruzou os braços e fez um beiço insatisfeito.

Baela suspirou meio exasperada. A coisa é... desde de o dia da festa de Joffrey — a qual já tinha se passado cinco dias — em que Helaena a beijou num impulso ciumento, ela acabou por descobrir que gostava. Principalmente dos suaves selinhos estalados. Baela achou maravilhoso no início e ainda acha, mas ela precisava de uma pausa.

— Deixe eles descansarem por algumas horas e depois eu lhe juro que eles serão todinhos novamente! — Ela suplicou apontando para sua boca.

Mesmo demonstrando insatisfação, Helena acabou por concordar. Ela segurou a mão de Baela e começou a andar, puxando a morena que novamente só a seguiu. Elas caminharam por um tempo e a medida que seguiam Baela reconheceu o caminho como sendo o do jardim interno — um dos lugares favoritos de Helaena.

— Eu sonhei. — Helaena disse em um suave murmúrio. Baela a olhou atentamente, as vezes isso acontecia. Às vezes Helaena era capaz de compartilhar seus sonhos. E mesmo quando não entendia totalmente, Baela se atenta a linguagem corporal que era um bom indicativo.

— E o foi um bom sonho? — Ela perguntou.

Helaena pensou por um segundo antes de dizer:

Quatro almas vão se entrelaçar. E dessa união. Seis ramificações do fogo irão surgir.

Por algum motivo, Baela sorriu e Helaena sorriu de volta. Ela então entendeu, que sim. Foi um sonho bom.

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Rhaenyra havia fugido.

Daemon amaldiçoou cada corredor e cada sala daquele maldito castelo — não parecia ter fim. A cada porta que abria e não achava sua esposa, uma linha de envelhecimento aparecia no rosto do príncipe rebelde.

Tava tudo certo. Eles estavam na plenitude de seus aposentos. Se beijando. Se tocando. Daemon se preparando para tirar as roupas de sua esposa — ele já estava como veio ao mundo — enfim, tudo estava caminhando bem até ele abrir a maldita boca e perguntar sobre a coroação.

Comforted Dragon • 𝙹𝙰𝙲𝙴𝙶𝙾𝙽Onde histórias criam vida. Descubra agora