Capítulo 24

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hoje tô sad, paguei $25 em uma marmitex e a comida estava ruim 😭

boa leitura e perdoem os erros! 


🔥🔥🔥🔥


— Não!

Aegon continuava a repetir. Tentando fazer com que Jace mudasse de ideia. Tirasse aquela terrível ideia de ir para longe. Longe dele.

— Aquele lugar não tem nada. Nada de bom. É feio. E as pessoas que ali vivem são tão asquerosas quanto.

Jacaerys limpou as lágrimas que escorriam pelo rosto de seu noivo e sorriu fraquinho, concordando.

— Realmente. Quando você saiu de lá, aquele lugar perdeu toda a beleza.

Aegon balançou a cabeça em negação, um murmúrio manhoso saindo de seus lábios. Suas mãos agarram firmemente às vestes de Jacaerys. Sentia seu peito se apertar em angústia.

— Ela não tem nenhum poder. — Jacaerys falou de prontidão. — Aegon, não há nada que ela possa fazer mais. Ela está presa. Ela não tem mais controle.

Um som meio surpreso saiu dos lábios de Aegon, seus olhos se arregalaram de leve. Contraiu as sobrancelhas em descrença. Sua mãe, Jace, estava se referindo a Alicent.

Nada.

Naquele momento Aegon percebeu que já não pensava em sua mãe há algum tempo. A dor crua que ela lhe causava diminuía consideravelmente a cada dia. Quando fugiu, já não havia mais nada em Aegon que esperava alguma redenção por parte de Alicent. É como ele disse, ele tinha esperança. Até não ter mais. Ele não tinha mais nada para Alicent. Nada.

— N-não... não é sobre ela, Jace. — Ele sussurrou. — Eu simplesmente não quero que você vá. Que saia do meu lado.

Jacaerys sentiu sua determinação tremer.

Seus olhos se fecharam com força. Seu coração acelerou aquecido com as palavras possessivas.

— Eu preciso ir, Aegon. Preciso. — Ele disse ainda de olhos fechados. Temendo que se os abrisse desistiria de tudo. — Eu achei que deixar tudo nas mãos dos meus pais fosse ser o suficiente, mas não é. Eu preciso ir. Eu quero ir. Eu sei que vou me arrepender se não for. Por favor.

Por segundos o que preencheu o silêncio naquela sala foram as trovoadas que começaram a soar nos céus. Denunciando o mal tempo que se iniciava.

Quando abriu os olhos, a primeira coisa que Jacaerys percebeu foi que as íris violetas de seu amor nunca estiveram tão intensas. Sóbrias.

Aegon suspirou suavemente. Sua mão se moveu e foi até o rosto de Jacaerys, onde permaneceu tocando em sua bochecha. Seus dedos deslizavam pela pele queimadinha pelo sol. Um aceno sutil foi sua resposta.

— Quando você voltar, preciso lhe contar uma coisa. — Ele disse baixinho. Como um segredo. — Portanto, não demore.

Jacaerys riu ansiosamente. Ele abraçou Aegon com força e assentiu. Foi abraçado de volta por Aegon que afundou o rosto na curva do seu pescoço.

— Obrigado, obrigado... — Jace brincou baixinho. — Você nem vai notar que eu fui.

— Eu vou notar. — Aegon respondeu de imediato. Como não notar a ausência do seu lar?. — Ficarei a esmo enquanto você estiver fora. Esfriará.

Comforted Dragon • 𝙹𝙰𝙲𝙴𝙶𝙾𝙽Onde histórias criam vida. Descubra agora