✨Capítulo 14✨

245 29 3
                                    



Estava nos braços da minha avó, chorando

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Estava nos braços da minha avó, chorando. Ela estava alisando a minha cabeça e estava com meus braços envolta da sua cintura. Depois ela se afastou, esticando os braços com as mãos nos meus ombros e me fitou.
- Minha querida não chore mais. - ela leva sua mão para meu rosto que enxuga minhas lágrimas que persistia em cair. - Vou preparar um chá de camomila. Acho que ainda tem um pacotinho. - ela disse erguendo o dedo pra cima, lembrando. Assenti, sacudindo a cabeça que sim. Ela foi no armário na parte de cima para pegar o Chá. Enquanto ela foi preparar o chá fico com os braços sobre a mesa e coloco minha cabeça sobre eles, fico pensando como vou contar pra ela... Que fui demetida... - Prontinho. Aqui está. - ela mentrega uma caneca branca com detalhes rosas, que está com um saquinho de chá.
- Caramba... Tá quente... - pego a caneca e coloco logo sobre a mesa.
- Cuidado minha querida. Está quente. - avisa minha avó , passou a mão na minha cabeça e depois sorriu. Também dou um sorriso.. - Agora pode me dizer o por que dessas lágrimas? - Abaixei a cabeça para não olhar nos seus olhos. Fico olhando para o chá por algum tempo. E de repente sinto sua mão sobre a minha. Em seguida levanto o meu rosto e a fito que está olhando para mim, com aqueles olhos verdes doces.
- Não aconteceu nada.... É só cansaço... - afasto a minha mão. Depois ergo a caneca para beber o chá de camomila.
- Sei, achava que você confiava em mim.... Tudo bem... - ela disse, se levanta da cadeira com sua caneca. Logo, ergo meu rosto para olhar pra ela.
- Mas eu confio, vózinha. A senhora é a minha melhor amiga! - exclamou olhando para ela que estava de costas para mim.
- Amiga? - ela se virou olhando para mim. Estava segurando a caneca. - Hmm... - ergueu a mão até seu cenho. Depois voltou a olhar pra mim. - Mas amigas não tem segredos, não é mesmo? - indaga.
- Mas não guardo nenhum segredo da senhora. Conto tudo pra senhora. - me levanto da cadeira e vou até sua direção.
- Não parece isso. - ela levantou o dedo e começou balançar, negativamente. Estava virando para ir para a sala e levo minha mão até o seu braço. Que se vira para olhar pra mim.
- Vou contar... - dou uma pausa. Engulo a seco, me afasto ficando um pouco distante dela.
- Então me diz o que está deixando você assim? - pergunta.
- É que... - tento pensar o que falar pra minha avó. Estou com muita vergonha....
- Sophia! - ela me chama e me viro para olhar pra ela, fazendo eu sair dos meus pensamentos. Ela passa por mim indo até a mesa que deixa sua caneca na mesa. Depois me fita. - Por favor, me conta o que aconteceu? Estou ficando nervosa!
- Se acacalme vozinha. - ergo as mãos no ar., tentando acalma-la. - Vou dizer...
- Estou esperando. - ela cruzou os braços.
- Sabe... Não queria te falar pra senhora pra não se preocupar. Mas garanto que vou dar um jeito. - aviso, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
- Dar um jeito? - olha para mim confusa. - Do que está falando? - inquiriu.
- Eu fui mandada embora, vó. - falo, indo para mesa e me sento na cadeira. Logo ela também se sentou e pegou na minha mão.
- Oh, minha querida. Não fica assim. Vamos dar um jeito. - ela disse, deu dois tapas na minha mão. - Até prefiro, assim não vai mais trabalhar naquele lugar e ainda mais com aquele seu chefe horroroso. - comenta, que tirou sua mão das minhas e depois se levantou para levar sua caneca até a pia. Dou um gole do meu cha. Está morno. Dar pra beber. Em seguida me levanto vou até ela, ponho minha caneca na pia.
- Mas como vai ser? O dinheiro que recebi lá do restaurante não dar pra nada. - falo, estou com a mão apoiada na pia olhando para minha avó, que estava levando sua caneca e depois colocou no escorredor.
- Minha linda, uma coisa de cada vez. Hoje fui no mercado e comprei o que estava faltando. Amanhã nos vemos isso. - se virou-se tocando no meu ombro, depois deu um sorriso doce, que ela tem. Assenti, sacudindo a cabeça. - Agora vamos comer que essa conversa me deu uma fome.
- Sim. Vamos jantar. - Depois pegamos os pratos no armário, em seguida abrimos as panelas e colocamos as comidas nos pratos. Deixei o meu prato na mesa e fui até geladeira para pegar a jarra de suco, e os copos para nos jantarmos. Vou fazer o que minha avó disse, vou pensar sobre isso no outro dia.

***

Duas semanas depois

Estava sentada no banco na praça que fica no centro da cidade. Cansada, suada e com os pés doendo de tanto andar. Fui umas dez ou doze lojas entregando currículo, porém nem passei na porta. Algumas lojas que passei era no shopping e de roupas, teve vendedoras olhando de cima para baixo e falando: "a vaga foi preenchida, lamento. " Depois dão aquele sorriso sonso. Sabia que não foi, pois notei que estava saindo entrou uma loira e magra entregando o currículo. Claro que aceitaram. Aquilo me deu tanta raiva que preferi sair logo ou eu ia fazer alguma besteira. Estou aqui no banco segurando a planilha com os currículos. E estou criando coragem para voltar pra casa, mas não quero chegar lá e falar pra minha vózinha querida que não conseguir. Hoje mais cedo ela estava com um bom humor...

***

Acabo de levantar, acho que era umas oito ou nove da manhã. Quando estava saindo do meu quarto para ir no banheiro lavar o meu rosto e escovar os dentes. E vejo a minha avó na sala varrendo. Estava cantando e do seu cantor favorito, Roberto Carlos. Me aproximo dela.
- Vó, que felicidade... Aa... É essa? - pergunto, bocejando que levo a mão na boca.
- Hã? Ah, Sophia minha linda é você? - indaga, se virando me vendo ainda de pijama e esfregando os olhos.
- Sim. Mas me diz o motivo dessa felicidade? - volto a perguntar. Vou até o sofá e me sento olhando para ela. Que estava sorrindo.
- Ah, hoje acordei com uma sensação boa. Não sei explicar, mas hoje vamos ter boas notícias. - ela disse e voltou a varrer.
- Boas notícias? - sussurro. Franziska a testa no que ela disse. Dou um salto do sofá e vou até ela que levo a minha mão no seu ombro. - Como assim, vózinha?
- Eu não sei. Mas estou com essa sensação. Agora vai escovar os dentes para você tomar o seu café da manhã que fiz, que está na mesa. - ela apontou para a cozinha. Me viro para olhar onde ela estava mostrando. E a mesa estava linda. Dou alguns passos para olhar melhor, na mesa tem pães francês, pote com queijo minas, leite e uma barra de café.
- Caramba vó. Está lindo. - falo, virando e voltando olhar pra ela que se aproxima.Deixa a vassoura perto do sofá, depois coloca as mãos no meu ombro.
- Fiz esse café da manhã pra você se sentir melhor. E como disse antes, estou com uma sensação boa. - ela alisa os meus ombros. - Vai lá trocar de roupa, toma seu café e vai sair pra procurar emprego. Tenho certeza que você vai conseguir. - assento, sacudindo a cabeça. Sorrir para ela, depois dou um abraço nela, agradecendo. Depois me distanciei e fui para o banheiro escovar os dentes. Estou animada.

***

Droga! Preciso voltar pra casa. Está dando fome. Mas não posso voltar e dar a notícia que não consegui... Sinto lágrimas cair do meu rosto. Logo, inclino meu corpo para frente colocando minha cabeça até as minhas mãos. Deixando as lágrimas caírem.
- SOPHIA! - ouço alguém me chamar. Levanto o meu cenho, procurando quem está me chamando. Olho para o lado e vejo ele saindo da bicicleta, vindo até mim. - O que foi? - ele alisa o meu cabelo. Não consigo falar. Só me jogo nos teus braços.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora