✨Capítulo 35✨

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Permanecia no mesmo lugar, olhando a minha avó pegando no braço do Vitor e puxando até a porta, depois abriu e colocou ele do lado de fora

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Permanecia no mesmo lugar, olhando a minha avó pegando no braço do Vitor e puxando até a porta, depois abriu e colocou ele do lado de fora. Em seguida fechou na cara dele e depois veio dando uns passos pesados até a minha direção. Estava com um olhar bem enfurecido.
— Sophia, como você pode dar trela para esse safado? — exclamou, seu tom de voz  era severo.
— Mas vovó…  Ele não é…  — falei com voz baixa e ela me cortou:
— Você não pode ser tão inocente assim! — Ela passou por mim, indo até a mesa e puxou uma cadeira, depois sentou-se.  — Pega um copo d'água para mim, filha — pediu, apontando para geladeira. —  Isso me deixou com sede.
— Vozinha você não devia ter feito isso com o Vitor — falei, indo até o armário para pegar um copo e depois abri a geladeira. Fui na mesa onde ela estava sentada, coloquei o copo sobre a mesa e depois comecei a encher e  entreguei.
— Como? Ainda está defendendo aquele safado? — ela perguntou. Depois de ter tomado um gole da água. Pegou a garrafa que deixei na mesa e encheu mais um pouco de água.
— Ele não é assim. Me levou para o restaurante lá na Barra da Tijuca… 
Ela engasgou, bebendo a água. Deu dois tapas no peito e me fitou.
— O que você disse? — na mesma hora parei de falar.
— Eu não disse nada vó. E acho melhor eu ir para o meu quarto. Você tá cansada, vai ver as coisas para o almoço e pra janta, então é melhor ir para o meu quarto — avisei.. Estava virando para o meu quarto quando ela me chamou.
— SOPHIA ALVES PEREIRA! VOLTE AQUI AGORA MESMO! — ela ordenou.
Fechei os olhos e sei por esse tom que lá vem. Droga! Veio na minha mente agora quando eu tinha 10 anos. Quando eu tinha ido na casa de uma amiguinha de escola e eu não tinha avisado para minha avó. Era para fazer a tarefa de casa. Ela foi até lá na casa da minha amiga fazendo escândalo e me chamando pelo meu nome completo. Quando me chama assim, é porque já sei que vai vir chumbo grosso.
Me virei  e ela se levantou da cadeira e foi até mim, ficando de frente.
— Agora me explica isso direitinho. Que história é essa de você ir com esse cara até a Barra da Tijuca? Fazer o quê? — ela questionou com os braços cruzados.
E quando eu ia falar ou tentar falar alguma coisa, ouvimos batidas fortes na porta. Minha avó pediu para eu ficar quieta e voltamos a ouvir as batidas, agora mais fortes e gritaria também, então ela foi até a porta lá da sala. Depois eu fui atrás dela para saber o que era. Assim que chegamos, ouvimos a voz do Vitor gritando e querendo entrar.


Porra, não acredito que essa velha fez isso comigo! Me botando para fora e achando que eu ia querer transar com a neta dela

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Porra, não acredito que essa velha fez isso comigo! Me botando para fora e achando que eu ia querer transar com a neta dela. De um lado até quero mesmo porque ela é bem gostosa, mas não é o caso. Ela não poderia fazer isso comigo, logo eu Victor Carvalho, dono de uma das grandes empresas de engenharia aqui no Rio de Janeiro, ser tratado que nem um moleque? Ah eu não admito mesmo! Quem ela pensa que é? Aquela velha gagá?
Me aproximei da porta e comecei a bater para ver se ela vinha abrir para eu poder entrar, mas parece que ela não me ouviu, então comecei a bater com mais força e chamar pela Sophia. E ia chamar até ela me atender, nem que eu arrebente essa merda dessa porta!
Gritando, chamando pela Sofia e batendo nessa porta horrível, caindo aos pedaços, logo ouvi aquela velha do outro lado, perguntando o que eu queria.
Na mesma hora parei e e voltei a gritar dizendo que eu quero conversar com ela e que eu não ia sair dali sem a Sofia, que era para ela me atender, senão ia ficar a noite toda alii nessa porra de porta, gritando e batendo até ela cair aos pedaços.
De repente ficou tudo em silêncio, não ouvi mais a voz daquela velha e me perguntei se ela me ouviu ou só me ignorou. E com impulso que eu tinha dado para bater, acabei caindo na frente dela.
— QUE MERDA! — esbravejei já no chão e tentei me levantar.
— Olha o palavreado rapaz! E abaixa esse tom de voz que o meu marido está dormindo agora! — ergueu a mão apontando o dedo para cima me chamando atenção.
Virei o meu rosto para ela, franzindo a testa. Até poderia falar algo, mas depois olhei para o outro lado e vi a Sophia me encarando, então eu desisti e depois me levantei, ficando de pé.
Depois ela perguntou o que  eu estava ainda ali e fazendo esse escândalo todo, que parecia um pirralho mimado que estava fazendo birra! Olhei  para ela e falei que não sou nenhum pirralho e muito menos mimado e continuei falando que não ia sair dali sem a Sophia, que a gente tinha um combinado, que ela tinha aceitado a minha proposta de ser a mãe do meu filho.
Aquela senhora começou a virar o rosto e se afastou, e se aproximou da neta, falando que não ia permitir que eu abusasse dela e para que eu parasse de contar mentiras. Dei um passo para frente, encarando e falei que não era mentira. Falei que eu estou doente e expliquei que precisava que a Sophia aceitasse a proposta de gerar um filho meu para poder me salvar contra essa doença que tenho. Ela virou o rosto, me ignorando e resmungou algo tipo “sei, doença…” não acreditando no que eu estava falando e voltei a falar que eu estava doente sim, que eu tenho leucemia e precisava que a Sophia gerasse um filho e voltei a explicar que não seria assim como ela estava imaginando, que eu ia pagar para Sofia ter esse filho e não seria pouco.
Ela voltou a olhar para mim e perguntou qual seria esse tal valor que eu estava me referindo.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora