— Você está zoando? Por que não pode ser sério? — perguntei, cruzando os braços e olhando para ela.
Tentei me controlar. Mas estou nervoso e não é pouco!
— Claro que estou falando sério. Vou gerar um filho, um ser humano dentro de mim, claro que não vou pra cama com você… Apesar… — ela respondeu.
Olhou pra baixo. Ergui a sobrancelha. Estou curioso quando ela disse que apesar… O que será que ela quis dizer com isso? Continuei olhando pra ela, que notou que estava a observando e voltou a olhar para mim. Seu rosto de repente ficou vermelho.
— Olha aqui! Estou falando sério, Vítor! Você não pode descartar uma criança como se fosse um sapato qualquer que não quer mais e joga fora! — mencionou.
Ela estava me encarando e fiquei sem ação com o que ela falou. Se referindo a mim como um monstro egoísta, porque ela está certa. Eu tô sendo bem egoísta. Só vendo o meu lado, mas eu não quero ter uma criança comigo, na verdade eu detesto crianças. São irritantes, choronas e eu acho mais digno deixar dentro de um orfanato. Eu não ia deixar na rua. Assim, lá ele teria toda a atenção do povo e comida e essas coisas, que criança tem que ter, sabe?
E ela me questionando agora na altura do campeonato, que estava tudo certo e vem com esse papo? O que ela pensa para fazer esse tipo de coisa? Me colocando contra a parede. Se não aceitar ela não vai querer mais gerar um filho meu e muito menos aceitar o dinheiro que só vai se for por essa condição. Que porra é essa? Vou botar ela no lugar dela, que não é bem assim! Eu que estou pagando, entendeu? E não pode fazer isso, tem que ser do meu jeito e não do que ela quer. De fato ela mexeu comigo e confesso que eu tô louco para levá-lá pra cama por ser muito gostosa, mas não é para isso tudo. Tem outras gostosas por aí que eu posso até transar sem precisar ir numa clínica e fazer inseminação artificial. Essas baboseiras. Dá muito bem para fazer levando pra cama mesmo e oferecer qualquer dinheiro. Tem um bocado de mulheres aí que se vende por qualquer coisa, que é só colocar um dinheiro na mão dessas mulheres e não vou ter problema nenhum. Não sei porque eu tava perdendo a cabeça com essa aí com esses questionamentos bobos!
— Olha aqui você! — Apontei o dedo para ela. — Que merda! Vai ficar dando de moralista com esse negócio da criança? Não mesmo! Eu quero que você seja a mãe do meu filho e agora fica nessa? — Me afastei, ficando distante dela. Estou nervoso com isso! Querendo me dizer o devo fazer? Que palhaçada! Voltei a minha direção para ela. — Caso você não queira, posso muito bem arrumar outra como você! — avisei.
— Outra como eu?
Seu semblante mudou quando eu falei isso. Estava braba!
— Isso mesmo! Procuro outra. E nem preciso ter esse trabalho para levar em uma clínica para fazer essa merda de inseminação. Faço do modo tradicional mesmo! — Andei na sua direção, a encarando. Parei e fiquei diante dela, que estava me fitando.
— É mesmo? Então por que está aqui, insistindo e tentando me convencer para isso? Se… — ela me olhou de cima para baixo. Depois voltou a olhar pra mim. — Se tem outras opções por que está perdendo tempo aqui? — vociferou. Deu um passo para frente e apontou para mim.
— Fiz isso porque achei que você era a mulher pra fazer isso, mas agora fica dando moralzinha, que não pode isso não pode aquilo… — rebati. Continuei no mesmo lugar, fitando. E notei que estávamos bem perto um do outro. Na verdade, um centímetro de distância da sua boca. E não parei de olhar para aquela boca carnuda…
Estava aqui antes falando aquelas coisas, que devia ter outra pessoa para a proposta que ele tinha me feito com raiva e por tudo que ele tinha dito. Fui para cima dele, que também se aproximou, ficando bem pertinho. Notei que nossos rostos estavam bem perto um do outro, conseguia sentir até a sua respiração. Porém não disse mais nada, só ficou olhando para mim e eu também não disse mais nada.
Meu coração começou a bater mais forte… Ele inclinou a cabeça até a minha. O que ele vai fazer, vai me beijar?
Era para eu me afastar ou desviar, mas continuei no mesmo lugar. Algo dentro de mim queria que ele me beijasse…
Depois ele colocou sua mão na minha cintura, me puxando para si e me pegando de surpresa. Acabei dando um gemido e quando virei o rosto para ele, me beijou. Me entreguei nos seus lábios, sentindo o seu gosto. É molhado e intenso, que até esqueci de respirar… Coloquei minhas mãos no seu peito, mas depois as levei até o seu pescoço e em seguida levei a mão no seu cabelo. E ele colocou a outra mão na minha cintura, me apertando. Meu corpo ficou colado no seu corpo… Seu beijo é quente e me deixou envolvida completamente.
Senti uma coisa dura roçando no meu quadril. Fiquei pensando o que seria. Saí dos seus lábios para recuperar o ar e com certeza com esse beijo caliente, quase fiquei sem fôlego. Mas ele não parou por aí! Senti seus lábios no meu pescoço, fechei os olhos sentindo seus beijos. Seguidamente ele deu leves mordidas, indo até a minha orelha e fazendo eu sentir uns arrepios.
Me contive para não soltar um gemido, pois meus avós estavam no outro cômodo. Abri os olhos e vi o que estava roçando no meu quadril. Era seu membro e que pela sua calça social dava pra notar que é grande… Ergui a cabeça e olhei para ele, que notou o meu semblante. Ele deu um sorriso malicioso de canto de boca, se aproximou do meu ouvido e sussurrou:
— Você acabou de ver o garoto, agora imagina isso tudo dentro de você, pulsando? — Sua voz saiu rouca.
Me afastei e olhei para ele com os olhos arregalados.
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Preciso ser pai (Degustação)
Romance༶•┈┈⛧┈♛Sinopse♛┈⛧┈┈•༶ Vitor Carvalho, um dos donos da empresa Carvalho Engenharia Ltda. junto com seu irmão, Bernardo. Sedutor e deixar qualquer mulher louca quando passa, egóista, arrogante, e olha para seu próprio umbigo, só pensa em trabalho e g...