✨Capítulo 22✨

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Estava diante daquele safado! Sabia que a proposta que ele ia me oferecer não podia ser boa

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Estava diante daquele safado! Sabia que a proposta que ele ia me oferecer não podia ser boa. Estou com raiva…  De mim.  E ainda vem com esse papo…  Seria muito difícil acreditar nisso.  Ele continua olhando para mim com a mão no rosto, também depois do tapa que lhe dei. Depois chega o outro cara que estava com a gente lá pracinha, estavam me encarando. Quer saber é melhor eu ir embora não tem nada que me prenda para ficar aqui. Me viro, dando as costas para ele e quando estava caminhando de repente ele surge na minha frente, está bem diante de mim. Seu semblante é sério. Até que…  Que absurdo Sophia! Mas estou achando ele bem sensual fazendo meu corpo ferver. Que estranho nunca me senti assim, nem pelo Tomás.
— Você vai aonde? — indaga me fitando.
— Vou embora. Não quero ouvir mais mentiras! — pontuou, olhando para ele.
— Mentiras? Não disse nenhuma mentiras estou mesmo doente, quer dizer, câncer para ser exato e…  — o interrompo.
— Ah e para ser curado desse câncer preciso ter um filho seu? Isso é para querer me levar pra cama isso sim! — falo apontando para ele com o dedo indicador.
— Sim, isso também. — ergo a sobracelha. — Bom…  Se você quiser também aí seria útil com a agradável, rs. — ele sorriu.
— Não estou acreditando no que acabei de ouvir. — me afasto. Levo as mãos na cabeça.  Senhor, olha onde eu metir.



Ela se afastou dando as costas para mim levando as mãos na cabeça

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Ela se afastou dando as costas para mim levando as mãos na cabeça. Depois olho para o meu irmão que estava com aquele olhar me repreendendo, acho que falei merda!
— Eu falei que essa idéia é ridícula! — se aproxima Bernardo me dando sermão. — Vitor Esquece essa ideia ridícula, vamos para casa você tem que descansar não esquece o que o médico disse.
— Não vou esquecer nada! — sussurro para ele e olho para ela se não me ouviu. Bom, ela continua ali. Está me fuzilando com aqueles olhos levemente puxados, mas continua aqui e não foi embora.  Me afastei do meu irmão e vou até ela, quando chego perto ela está com os braços cruzados me encarando.
— Olha aqui seu…  Seu…  — ela rosna apontando o dedo para mim. Cara, vendo ela assim brava é tão gostosa. Vitor se controla! Assim você não vai conseguir que ela seja a mãe do seu filho…  Quer dizer, vou colocá-lo no mundo ainda, rs.
— Tem como você fazer isso sem precisar ir pra cama com o meu irmão. — olho para o lado e Bernardo se aproxima, fala para morena que olha com atenção pra ele.
— Tem? — indago, arqueando a sobrancelha para ele.
— Tem como? — ela também perguntou. Até sua fisionomia mudou, parece um pouco serena.
— Sim, tem como. E outra coisa… — disse o meu irmão para ela. Dar um passo para frente, acho que está tentando ter a confiança dela. Bom assim espero porque eu me interessei primeiro. — E o que ele disse antes sobre a doença é verdade. Ele tem leucemia e precisa de ter um filho  para poder salvar a vida dele. Não estou mentindo e se quiser olhar os exames dele para ter certeza do que estou falando estão no carro…  — Bernardo aponta para a direção do carro que ele estacionou aqui perto. Olho para ele não acreditando que está fazendo isso. Pra quem achou que era ridículo a idéia estava agora tentando convencê-la.
— Você parece que está falando a verdade…  — olho para ela e não estou acreditando. Caralho! Não, não. Tenho que mudar isso. Então vou até ela passando na frente do meu irmão e ficando de frente para ela que se assustou quando me viu.
— Isso mesmo que ele disse, mas você vai ser bem compensada por fazer isso. — friso olhando nos seus olhos.
— Compensada? Como assim? Você vai me pagar? — ela perguntou, seu Tom de voz parece interessada. Dou um sorriso para ela.
— Sim. — sacudir a cabeça que sim.  Depois ela desvia o olhar, se afasta. Parece pensativa. Tento me aproximar, mas meu irmão colocou sua mão no meu ombro e me impediu de ir até ela. Viro o meu rosto e olho para ele franzindo a testa. E quando ia dizer algo para ele a morena se aproxima.
— Qual seria esse valor? — ela pergunta, noto que seus ombros estão escolhidos. Está um pouco envergonhada.  Me direciono para ela e esquecendo do meu irmão.
— Séria duzentos. — respondo sua pergunta. Ela arqueia a sobrancelha,
— Você vai me pagar só duzentos reais para ter um filho seu? Que absurdo! Isso…  — exclama, está braba. Ergo minha mão não deixando ela terminar a frase.
— Só um momento! Você acha que vou te pagar com duzentos reais? — me afasto dela e começo a gargalhar.
— Qual é a graça? — retruca. Me ajeito e paro de rir, volto a minha direção para ela que está me fuzilando. Ela é gostosa quando está braba. Estou louco de sentir ela por cima sentindo tudo dentro dela. — Ei, vai ficar aí rindo de mim? — sacudir a cabeça voltando em si. Tenho que me controlar. Droga essa morena está me deixando louco! — E estava falando de duzentos mil reais e quando estiver esperando o meu filho você vai morar na minha casa.  — falo para ela explicando o que vai acontecer dela gerar um filho meu. Logo ela fica em silêncio olhando para mim. Tenho que dizer que essa é uma ótima proposta e não tem como negar vai ganhar muito dinheiro e podemos nos divertir também. Saiu dos meus pensamentos quando meu irmão toca no meu ombro, olho para ele.
— Sério isso Vitor? A idéia de uma mulher qualquer ter um filho para você ser curado dessa doença até entendo, porque está desesperado e não quer morrer. Mas agora colocar uma completamente estranha na nossa casa? Você está louco!  — ele sussurra e segura no meu braço, me repreendeu por essa atitude. Me solto e me viro encarando.
— Claro! Tinha que fazer isso, senão ela não aceitaria. E não tenho tempo pra ficar procurando e quero ela. — falo e olho para ela, depois volto a olhar para o meu irmão. E quando ia falar com meu irmão e ela se aproxima.
— Licença…  — ela ergue a mão para olharmos para ela. — Sobre essa proposta…  É sério mesmo? — inquiriu. Olho para o Bernardo e depois olho para ela.
— Sim. É sério sim. — respondo a sua pergunta.
— Então…  Aceito…  Aceito ser a mãe do filho que você quer…  — ela gagueja. Abro um grande sorriso.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora