✨Capítulo 32 ✨

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Estava pensando no que o meu irmão acabou de falar

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Estava pensando no que o meu irmão acabou de falar. Será que se eu levar-lá para o meu quarto para transarmos, vai querer dar queixa de mim de assédio? Sacudi a cabeça, negando que ela faria isso. Claro que não! Depois olhei para o meu irmão, que terminou de tomar o seu café.
Eu falei que para não correr esse risco, depois que a gente fosse lá buscar ela, a gente ia passar no cartório e fazer um contrato para eu não conhecer esse risco de assédio contra a minha pessoa, então eu não posso correr esse risco.
Meu irmão olhou para mim e achou que era uma boa ideia, mas falou que invés de ir para o cartório, poderia ligar para o advogado da empresa fazer esse contrato. Estava se levantando e perguntei onde ele estava indo. Tínhamos que resolver o que colocar no contrato, mas ele me lembrou que tinha que ir para a empresa. Então me limpei com o guardanapo e em seguida me levantei para ir com ele, mas ele ergueu o braço.
— Vitor! Quantas vezes vou ter que dizer? Você não vai para empresa! Você tem que descansar. São ordens médicas — ele avisou e bufou depois.
— Está bem. Que inferno! Estou me sentindo bem, dá muito bem para ir para a empresa. — Cruzei os braços. Notei que ele me fuzilou com aquele olhar de bravo.  — Já disse que não vou. Então vou no advogado resolver isso…
— Não precisa. Eu mesmo vou falar com advogado e vai ser lá empresa mesmo! — sugeriu.
Sacudi  a cabeça, concordando com ele. Quando estava saindo o chamei.
— Bernardo!
Ele se virou, olhando para mim.
— O que foi agora, Vítor? — perguntou com impaciência.
Dei a volta da mesa retangular de vidro na cor cappuccino com base de madeira e bege. Me aproximei dele que estava me fitando.
— Me passa o celular — falei, esticando a mão para ele me dar o seu celular.
— Mas por quê?  Usa o s…  — ele ia dizer algo como para eu pegar o meu celular, mas se lembrou que dei para Sophia e que depois ia entrar em contato com ela.  — Vai ligar pra ela e agora? — Ele olhou para o relógio do seu pulso, vendo a hora depois voltou a olhar para mim. — Não, acho que é muito cedo para ligar para ela. Liga quando eu voltar na hora do almoço Aposto que ela nem conversou com os avós que ela disse.  — indagou o meu irmão.
Olhei para o lado, colocando a mão no queixo, pensando.  Será que estou muito ansioso? Deve ser…  Essa noite pensei nela mais uma vez.  Não sei o que está acontecendo comigo. Nunca fiquei assim antes.
—  Olha, faz isso que eu falei. Vai para o quarto descansar mais um pouco e eu vou agora para a empresa resolver coisas burocráticas com os clientes. Também tenho algumas reuniões hoje e também que resolver sobre esse contrato com advogado. Vou conversar com ele tudo o que precisa ser feito. Não se preocupa e lá para uma ou duas horas e volto aqui e você liga para ela e vê se ela falou com os avós dela.  — sugeriu o meu irmão.
Até poderia fazer isso que ele disse, mas estou com uma sensação de que preciso falar com ela. Não sei explicar…
Virei o meu rosto olhei mais uma vez para o meu irmão e falei que eu queria falar com ela e pedi para ele passar o celular, que pode deixar comigo e que qualquer coisa eu ligava para a secretária para avisar sobre alguma coisa. Ele insistiu para eu fazer isso depois, mas acabou cedendo ao meu pedido. Logo me entregou o seu o seu celular, depois nos despedimos e ele saiu. Esperei ele sair pela porta e assim que se fechou, eu puxei a cadeira e me sentei em seguida. Com o celular nas mãos, fui até a agenda para procurar o meu número na memória, consegui achar, logo cliquei em cima. Depois coloquei o celular no ouvido e estava chamando.
Fiquei um tempo esperando. Eu me pergunto se ela está perto do celular ou se ela esqueceu em algum canto para não estar ouvindo e a ansiedade começou a bater. Caramba, Sophia! Atende o celular! Quero falar com você!
Bati com a ponta do pé freneticamente. E chamou, chamou e ela não atendeu. Tentei mais uma vez e continuou chamando, fiz pensamento positivo esperando que ela atendesse e quando estava  pelo quinto toque, ela atendeu. Me encostei na cadeira, levando a mão no peito de alívio. Que bom que ela atendeu!
— Alô? — Ouvi sua voz doce do outro lado da linha. Não sei porque, mas fiquei feliz só de ouvir a voz dela. — Vítor?
— Oi Sophia, sou eu o Vitor, tudo bem?  — respondi a ela.
E me respondeu que estava bem, então perguntei se ela falou com seus avós sobre ela ser a mãe do meu filho. Ficou um silêncio depois que eu fiz essa pergunta.
Comecei a chamar por ela e com muito custo ela respondeu e voltou a falar comigo e perguntei mais uma vez se ela falou com os avós e ela disse que não teve coragem porque a avó dela é bastante conservadora. Ficou com medo que a avó não gostasse disso, mas ela quer muito isso, pessoalmente por conta do dinheiro, que vai ajudar muito ela e o avô, que é doente. 
Que droga ela ainda não contou! Eu estou muito ansioso, eu quero que ela venha ainda hoje, então não posso esperar mais um dia.
Então voltei a colocar o celular no ouvido e falei para ela que não se preocupasse que eu ia sair de casa para ir na casa dela e nós dois falarmos para a vó dela sobre a minha situação e explicar da melhor maneira para ela. Sophia ficou em silêncio, comecei a ficar preocupado se ela gostou da ideia ou não, de repente ouvi sua voz e ela acabou aceitando a ideia.
Fiquei feliz que ela acabou aceitando, então avisei para ela me aguardar na frente da sua casa que eu estava saindo daqui e deveria chegar na casa dela em uns quinze  minutos mais ou menos. Ela disse ok e depois eu desliguei o celular. Depois coloquei o celular no bolso da calça. Fui até a estante onde deixo a chave do carro, peguei e em seguida saí às pressas. Tenho que convencer essa avó da Sophia a deixar a neta fazer isso! Não posso perder essa chance.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora