✨Capítulo 31✨

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Estava no meu quarto

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Estava no meu quarto. Olhei para o celular que o Vitor deixou comigo. Eram sete da manhã e não dormi nada. Fiquei pensando como falar pra minha vozinha da proposta do Vitor fez… Do jeito que ela é bem conservadora, é bem provável que ela não goste disso. Mas a proposta é muito boa e sem contar que com dinheiro, dá para eu voltar a fazer a minha faculdade e ainda ajudar o meu avô com os remédios dele.
Eu não faço a mínima ideia como contar para ela sobre isso e ainda vou ter que ligar para o Vitor para ele vir me buscar para eu ir para lá porque é o combinado de eu receber esse valor durante a gestação, morar com ele.
Caramba, não sei o que eu faço! De repente ouvi alguém bater na porta. Me levantei e fui até a porta, abri e vi que era minha vozinha.
— Bom dia! Vem que já coloquei o café da manhã — ela avisou e sorriu depois.
— Bom dia, vó. Já vou lá pra cozinha. — falei pra ela, que depois saiu.
Voltei para o meu quarto depois de fechar a porta para me trocar e ainda não sei como eu vou falar para minha avó sobre o trabalho, quer dizer, a proposta do Vitor.  Fui para o meu guarda-roupa escolher a roupa que eu vou vestir. Peguei uma calça jeans de cintura alta, depois peguei uma blusa preta com mangas transparentes. Em 15 minutos eu me vesti. Depois calcei um tênis, saí do meu quarto e fui para a cozinha me encontrar com a minha avó. Tinha feito um coque básico e ela estava lá terminando de pôr a mesa. Estava bem bonita quando me aproximei e perguntei onde que ela conseguiu o dinheiro para comprar tanta coisa para o café da manhã e ela me falou que tinha alguns trocados guardados para uma emergência e ficou feliz quando eu disse ontem que eu tinha conseguido um trabalho e que ia ganhar bastante dinheiro. E ela gastou suas economias para pôr esse café da manhã para eu poder ir trabalhar alimentada nesse novo serviço.
Logo virei meu rosto para o lado, ficando sem graça. E com celular nas mãos, fiquei olhando para tela, que estava a foto do Vitor. Fiquei admirando por um tempo e pensando como eu vou ligar para ele para vir me buscar, se nem contei para minha avó sobre a proposta que ele tinha me feito.
— Sophia? Não vai comer? — ela perguntou, me fazendo sair daquele transe e olhar para.
— Sim…  — Guardei o celular no bolso da calça.
— O que é isso que você guardou? É um celular? — perguntou, depois de morder o pão com mortadela. Depois deu um gole no café.
Na mesma hora fiquei em silêncio. Abaixei a cabeça. Como vou falar pra ela sobre esse celular? Logo ela lembrou que estava na hora de dar o remédio de pressão para o meu avô. Me encostei na cadeira e levei a mão ao peito de alívio. Fui salva por isso da minha vó lembrar que tem que dar o remédio para ele, mas só tem alguns minutos. Tenho que pensar em alguma coisa para ela não ficar desconfiada, mas parando para pensar, de qualquer jeito vou ter que falar para ela sobre o negócio. Caramba!
Levantei a cabeça para o ar, olhando para o teto e pensando o que que eu vou falar para ela e de repente, senti alguma coisa vibrar. Então me lembrei que era o celular, mas quem está me ligando? Será que alguém conhecido do Vitor?
Tirei o celular do bolso e quando olhei, vi que era o número escrito irmão, eu levantei a sobrancelha surpresa! 
Será que é o Vitor? Meu Deus!  E agora?

 Então me lembrei que era o celular, mas quem está me ligando? Será que alguém conhecido do Vitor? Tirei o celular do bolso e quando olhei, vi que era o número escrito irmão, eu levantei a sobrancelha surpresa!  Será que é o Vitor? Meu Deus!  E ag...

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Estou terminando de me vestir e agora fui para o banheiro terminar de pentear o cabelo. Caramba, não dormi nada, estou mega ansioso para me encontrar com a Sophia. Não parei um minuto de pensar nela, não sei o que está acontecendo comigo, mas só penso na Sophia, não vejo a hora de ela estar aqui nessa casa e ainda mais que eu me masturbei sonhando com ela.
Isso é inacreditável! Nunca tinha feito isso na minha vida, nem quando eu era adolescente.
Saí do banheiro e estava indo para porta, quando abri e meu irmão estava diante de mim.
— Já ia te chamar. Vamos tomar café. .. — Estava fechando a porta quando ele me cortou.
— Você não vai, Vítor, ou já esqueceu que o médico lhe orientou a fazer?  — lembrou o meu irmão.
Olhei para ele encarando e perguntei que história era essa. Eu já estou bem! Não precisa ficar nesse negócio de repouso.  Falei para ele que eu ia para a empresa e que preciso ver como anda as coisas lá e meu irmão disse que não precisava, que ele estava tomando conta de tudo. Falei para ele que eu ia assim mesmo.
Passei por ele e fui até a sala de estar para tomar o café que a empregada já tinha colocado na mesa. Assim que cheguei, puxei a cadeira e me sentei. Ela estava ali me aguardando. Depois chegou meu irmão e sentou à mesa também.  Ela perguntou o que eu ia querer e respondi para ela servir o café logo. Ela pegou a jarra e colocou o café na minha xícara e perguntou para o meu irmão se ele queria também. Ele sacudiu a cabeça que sim e em seguida ela também colocou café na xícara dele. Depois olhou para mim e perguntou se eu ia querer algo a mais, falei que não e liberei para ela ir para a cozinha fazer outras coisas.
Depois que ela saiu, peguei uma torrada que estava sobre a mesa e depois peguei a geleia de uva e passei na torrada. Dei uma mordida e depois um gole no café. Enquanto estava saboreando o meu café da manhã, Bernardo voltou a dizer para não ir para a empresa, que eu tenho que me repousar por ordens médicas.
— Já estou de saco cheio disso! Eu não posso isso, que eu não posso aquilo — resmunguei para ele e ele veio me dizer que era para o meu bem. Por conta da minha doença. Que quase fiquei internado.
Olhei para ele, falando que tudo bem, eu não ir na empresa, mas avisei que ia hoje buscar a Sophia para ela vir aqui e para começarmos logo a preparação para ela engravidar.  Depois que eu falei isso, ele se engasgou e depois pegou o copo da água, que estava sobre a mesa e bebeu. Então voltou a olhar para mim perguntando como assim começar os preparativos para engravidar.
— Bernardo, se eu quero que ela tenha um filho meu, tenho que levar a mulher para cama e a gente transar e ela engravidar. Como você quer que ela tenha um filho meu se não for para cama comigo?  — rebati, olhando para ele.
— Mas você está maluco, Vitor! Ela só aceitou essa sua proposta maluca, se ela não fosse para cama contigo e agora você fala que assim que ela chegar você vai leva-lá para cama? Para transar na mesma hora? Ela vai sair daqui e ainda vai dar queixa de você de assédio, já estou vendo isso! — ele exclamou. Depois virou o rosto para o lado.
Será que se eu levá-la para o meu quarto, ela vai fazer isso? Não, não…  Ela não vai fazer isso.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora