✨Capítulo 38✨

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Estava diante dela e também aguardando decidir se ia ou não aceitar a proposta

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Estava diante dela e também aguardando decidir se ia ou não aceitar a proposta. Porém ela ficou em silêncio, com o rosto de lado. Fiquei ali olhando para ela e não entendo porque não falava   se ia ou não aceitar. Estiquei o braço, ficando mais perto dela. E toquei seu rosto com minha mão, mais ou menos no seu queixo e fiz ela virar para olhar para mim. Pronto seus olhos estava fixado nos meus.
—  Sofia, por favor. Já estava tudo garantido, você tinha aceitado a proposta. Eu não estou entendendo porque você não quer. Tive um maior trabalho de falar com a sua avó, conseguir com o consentimento dela e agora você está assim com dúvida, é isso? — perguntei. Minha voz saiu suave e continuei olhando para ela, que depois umedeceu aqueles lábios carnudos, que me fez ficar hipnotizado. Que vontade de beijá-la. 
Logo  me afastei, tirando a mão do seu rosto, fechei os olhos em seguida sacudi a cabeça. Se controla, Vítor! Aqui  não é hora para isso! Primeiro tem que convencê-la para ela gerar um filho e depois beijá-la e também levá-la pra cama.
— O que foi? Você está bem? — Abri os olhos e a fitei. Estava me olhando e seu semblante parecia preocupada.
— Oi? Sim, estou bem. Só estava pensando em outras coisas…  — Tentei tranquilizar. E tenho que dizer que gosto disso. E prossegui: — Agora me diz que você vai aceitar e não está na dúvida? — indaguei.
Ela deu meia volta e ficou de costas.  Antes de ir até ela, se virou, voltando olhar nos meus olhos.
— Com uma condição! — ela disse.
Fiquei prestando atenção nela. Poderia até perguntar qual seria, mas  não quero saber tanto que ela aceite a proposta.
— Tudo bem. Pode falar.
— Sério? Nem vai perguntar? — demandou, levantando a sobrancelha.
Falei que não precisava e que ela podia pedir qualquer coisa. Contanto que ela gerasse um filho meu, o resto estava tudo tranquilo. Então ela falou que aceitava ser a mãe do meu filho, se levasse os avós junto com ela pra minha casa.
Arregalei os olhos, não acreditando no pedido que ela acabou de fazer.
Perguntou se ia discordar ou falar que não, porém eu não tenho tempo para isso. Soltei o ar pesadamente e em seguida só sacudi a cabeça, concordando e ela perguntou mais uma vez e finalmente respondi que sim, tudo bem eles morarem lá em casa e ainda falei que a casa era enorme. Que cabe até 10 pessoas lá dentro.
Quando eu falei isso, ela abriu um sorriso e falou que estava tudo certo. Tudo resolvido entre a gente e falei para ela falar com os avós e em seguida arrumar as coisas para ir logo lá para casa.
Ela estava virando para ir falar com a avó, mas parou no meio do caminho, olhou para mim e disse que tinha mais uma coisa. Fui até ela onde ela estava, perto do sofá e perguntei qual seria a outra outra coisa que ela queria falar.
— É sobre o bebê…  — Ela encolheu os ombros. E voltou a olhar pra mim. — Quando você está falando com meu avô, pude ouvir que você disse sobre doar a criança quando nascesse, isso é verdade?  — inquiriu.
— Sim. Eu disse isso, pois assim que a criança nascer, eu não quero saber dela. Depois que fizer todo o procedimento para me curar, eu acho melhor colocar ela no orfanato.  — respondi ela.
Logo abaixou a cabeça. Olhei e não entendi porque ela estava perguntando aquilo. Ela achou que eu ia ficar com as crianças depois que nascesse? Me aproximei dela e perguntei se ela queria ficar com a criança. Ela olhou para mim e disse que sim com a cabeça, que achava que isso seria certo. Será que achou que eu estava fazendo questão de ter esse filho? Dei um passo para trás, pois olhei para ela e falei que eu só queria esse filho para salvar a minha vida e é só. Ter um filho nunca passou pela minha cabeça, pra falar a verdade, eu não gosto de criança.
Ela se aproximou, ficando diante de mim e falou que com o nascimento da criança, isso poderia mudar e provavelmente eu poderia gostar da criança e ficar com ela. Dei um passo para trás e  comecei a gargalhar, achando aquilo engraçado.

Tinha falado para ele as condições para eu aceitar a proposta de gerar um filho

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Tinha falado para ele as condições para eu aceitar a proposta de gerar um filho. Queria levar os meus avós junto comigo. Estando lá com ele, não ia ter noção de como eles estariam aqui. Principalmente meu avô.
Tinha arriscado ter perguntado, com certeza ele não ia querer aceitar, mas para minha surpresa ele acabou aceitando, até que perguntei se não queria fazer alguma pergunta, mas ele disse que não. Depois disso me virei para a gente ir contar para os meus avós sobre irem junto comigo. Então parei, não sei explicar, pensando naquilo que ele não queria a criança, então me virei para ele e disse que tinha mais uma coisa.
Ele continuou prestando atenção e perguntou o que seria. Respirei fundo depois, soltei o ar finalmente e criei coragem para perguntar. Falei para ele que eu ouvi ele conversando com meu avô sobre não querer a criança. Falei que depois que a criança nascesse, se ele poderia mudar de ideia e querer ficar com a criança em vez de colocar no orfanato. Depois que eu falei isso, ele deu um passo para trás e começou a gargalhar.
Olhei para ele sem entender qual seria a graça e ele me respondeu que sem condições, que só vai fazer isso mesmo para salvar a vida dele, que se não fosse por isso, nem tentaria e nem estaria fazendo essa proposta para mim e disse também que não gosta de criança, que não tem paciência, acha elas muito irritante. Olhei para ele não acreditando no que eu acabei de ouvir e ele continuou, falando que depois que nascer a criança, que acha melhor e certo colocar em um orfanato do que colocar na rua.
Fui até ele, encarando e falei que só ia aceitar gerar um filho dele se ele concordasse em ficar com a criança, se não for isso eu nem quero o dinheiro e mais nada!

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora