✨Capítulo 27✨

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Enquanto o garçom estava nos servindo, ficava olhando a Sophia

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Enquanto o garçom estava nos servindo, ficava olhando a Sophia. Parecia que estava inquieta, acho que esse tipo de lugar não faz parte do seu mundo. Deu para perceber com o pouco que conversamos no carro enquanto não estávamos chegando aqui. Ela é trabalhadora e esforçada, ajuda os seus avós com o dinheiro que tira, bom, que ela tirava no seu antigo trabalho, ela era garçonete. Ela  disse que era tipo uma pensão, que trabalhava durante o dia e a noite é uma pizzaria, algo assim. Mas não me interessa! O importante é que ela está desempregada, e acabou aceitando a minha  proposta. Agora tenho que convencê-la de levá-la pra cama e sentir aquele corpo. Só de imaginar ela toda nua em cima de mim quicando, sentindo seu sexo molhado e meu membro dentro dela, fico até sem ar e o meu "garoto" já fica rígido.
Afastei aquele pensamento…  Delicioso…  E olhei para o meu irmãozinho de cara amarrada, sei que está chateado com algo, mas não faço ideia porque ele está assim.
— Irmão, não gostou do vinho? — perguntei e olhei para ele. Depois me fitou e mostrei a taça de vinho pra ele.  Deu um gole no vinho e depois colocou sobre a mesa e inclinou o seu corpo para frente apoiando os cotovelos na mesa. Ele olhou para Sophia e depois voltou a olhar para  mim.
— Vitor, chegando em casa precisamos conversar seriamente sobre aquele assunto! — Fez sinal com as mãos no ar, acho que a Sophia não notou. Sei o que ele vai querer falar sobre aquele assunto de novo, que estou doido de fazer isso e ainda mais colocar a Sophia dentro da nossa casa, blá, blá. 
Dei um gole no vinho. Está muito saboroso, fechei os olhos, sentindo o vinho. Logo abri os olhos e olhei para ela, que colocou a taça na mesa. Nem bebeu o vinho. Como assim? É excelente e não provou?  Ignorei o que meu irmão falou e me direcionei para Sofia.
— Você não provou o vinho, por quê? — perguntei. Ela abaixou a cabeça e encolheu os ombros.
— Eu…  Eu não estou acostumada a beber isso…  Acho melhor não…  — ela respondeu.
Coloquei a taça que tinha acabado de beber na mesa. Depois levei minha mão no seu queixo e ergui para olhar pra mim.
— Por favor…  Experimente essa periodicidade de vinho. Você vai beber que nem vai sentir. — falei para ela. Em seguida, soltei um sorriso. 
Ela me olhou por um tempo depois deu várias piscadas e logo se afastou e sacudiu a cabeça, concordando comigo. Esticou o seu braço para pegar a taça e depois deu um gole. Com a mão na taça, ela olha para mim com as sobrancelhas erguidas. A fitei e me perguntei se ela não gostou. Mas logo ela respondeu que achou gostoso. 
Dei outro sorriso para ela, que retribuiu. Nossa ela tem um sorriso tão lindo e encantador… Logo após isso, me encostei na cadeira e peguei de novo a taça que ainda tinha o vinho. Quando ia conversar com ela, perguntou onde era o banheiro. Me ajeitei na cadeira, colocando de novo a taça na mesa, agora vazia. Olhei para trás para procurar o garçom e nada. Olhei para a nossa mesa e meu irmão está ainda com aquela cara emburrada. Credo! Deve ser falta de transa, só pode! Voltei a olhar para trás para procurar o garçom até que eu olhei no balcão de bebidas e vi o garçom que estava atendendo a gente parado ali conversando com outras pessoas, então ergui meu braço para o ar, fazendo sinal para ele me ver e não demorou muito e ele veio até a mesa.
— Sim senhor, o que deseja?  — ele perguntou diante da nossa mesa olhando para mim.
— Teria como mostrar para essa senhorita.  — Estiquei o braço, apontando para Sofia.  E continuei: — Onde fica o toalete? — perguntei. E ela se levantou e acompanhou o garçom, que foi indo na frente dela e depois voltei a minha atenção para o meu irmão, que assim que a Sofia saiu, veio conversar. 
Veio falando para eu pensar direitinho sobre a proposta que eu fiz para a Sofia, dela ir morar com a gente enquanto estivesse em gestação, mas peguei a garrafa de vinho e enchi a minha taça e em seguida eu dei um gole. Meu irmão ficou irritado com a minha atitude e voltou a insistir na conversa, mas quando eu ia dar a resposta para ele, chegou a Sofia e sentou as pressas. Notei que o seu rosto estava cheio de lágrimas. E pediu para a gente ir logo embora, que não queria nem esperar o pedido chegar e que não estava se sentindo bem ali.
Olhei para ela sem entender o que ela tava querendo dizer sobre aquilo e insisti em perguntar porque ela quer ir embora e continuou dizendo que não estava se sentindo bem e que queria ir para casa.
Voltou a insistir mais uma vez para ela me falar e acabei até alterando um pouco o meu tom de voz. Até que finalmente ela falou o que tinha acontecido. Falou que quando estava saindo do banheiro, passando pelo corredor que dava a direção aqui do salão, viu o garçom e os outros colegas rindo e zuando, mas quando chegou mais perto, ouviu que estavam falando dela, fazendo piada do seu corpo e do seu peso.
Olhei para ela perplexo com o que ela tinha acabado de dizer. Depois olhei para o meu irmão, que me encarou, sacudindo a cabeça e sussurrando bem baixo a palavra não. Mas ignorei completamente e me levantei. Em seguida ela olhou para mim e perguntou aonde eu estava indo.
Segui até o garçom, que logo quando me viu, abriu um sorriso e me cumprimentou, o ignorei e olhei para ele bem sério. Pedi uma explicação do porque ele estava fazendo piada da Sofia e simplesmente ele começou a rir e falou que eu tive o maior prejuízo de trazer ela aqui porque ela é gorda e ia acabar estourando o meu dinheiro de tanto que ia comer.
Imediatamente eu fechei punho e sem pensar, meti um soco no seu rosto. Ele perdeu o equilíbrio e acabou caindo no chão, mas antes dele falar algo, me abaixei e apontei para ele e falei para ele ir na minha mesa pedir desculpas a ela.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora