✨Capitulo 15✨

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Fazia duas semanas que não tinha notícias da Sophia

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Fazia duas semanas que não tinha notícias da Sophia. A última vez que a vi foi no dia que ela foi demetida pelo seu Joaquim. Aquele desgraçado! Mas o erro foi meu. Não devia ter estourado daquele jeito. Mas não podia deixar aqueles idiotas falando da Sophia. Precisava defendê-la. O pior que não tenho nem o número do celular dela, porém, acho que ela não tem pelo que ela me disse outro dia.

***
— O que você perguntou? Se tenho o quê? — inquiriu, estava terminando de colocar os pedidos na bandeja para a mesa dois.
— Eu perguntei se você não tem whatsapp? É um aplicativo de celular. — levantei a sobrancelha, surpreso. — Você tem celulae e não tem whatsapp?
— Eu não tenho celular…  — ela disse encolhendo os ombros.
— Não tem? — olho para ela confuso. Ela puxa a bandeja. Estava se preparando para ir, mas ela se virou.
— Eu não tenho celular porque é caro e também estou ajudando a minha avó com as coisas em casa, ainda tem os remédios do meu avô. — ela disse. Depois levou a bandeja com os pedidos para os clientes. Fiquei ali todo sem graça. Caramba. Se a próxima o Júlio.
— Que cara é essa Tomás? — perguntou, colocando o pano de prato no seu ombro. Tinha acabado de lavar os pratos e as panelas.
— Oi? Não estava pensando no que a Sophia disse. — me viro e olho para ele.
— E o que ela falou?
— Que não tem celular, acredita? — falo indo para balcão e começo a temperar um bife de filé mignon, depois começo a cortar a cebola em rodelas.
— Caramba! Que doida. Mas quem é louco de querer um número dela? É tão gorda  que ninguém quer pegar ela, há, há, há. — zomba o Júlio. Olho pra ele, fuzilando que para de rir na mesma hora.
— Cala boca Júlio! E volta terminar de lavar as panelas! — falo apontando para ele com a faca que estava cortando a cebola.
— Caraca! Tá bom, tá bom. — ele levantou as mãos para o alto. — Vou lá lavar as panelas. Só falei a verdade. Que mané. — ele foi para a pia. E continuei cortando a cebola para um pedido de cliente.

***

Continuo pedalando na bicicleta. Hoje o movimento foi bem fraco, só tinha quatro ou cinco na hora do almoço. Com isso, após a demissão da Sophia, entrou uma garota lá. Até é bonita e legal. Loira de 1,75 de altura e magra.  Por outro lado chega atrasada no restaurante, também fica mais no celular do que atender os pedidos e se acho ruim vai correndo reclamar com seu Joaquim. Depois ele vem até mim falando que não posso chamar atenção dela, que só ele pode fazer isso. Assento, não disse mais nada. Mas com certeza ele deve tá transando com essa doida. Não demorou muito para as minhas certezas. Hoje, tinha acabado o óleo de soja e não tinha mais no estoque. Então fui para o escritório para reclamar que ele não fez o pedido para o fornecedor. Noto que a porta estava encostada. Mas quando me aproximo e consigo ver.

— Isso! Rebola mais! Gostosa pra caralho! — ele fala. Estava sentado na cadeira e ela estava em cima dele, rebolando com os seios de fora, ele com a mão no seu peito. Logo vou para o outro lado. Acho que não me virão. Que canalha! Demetiu a Sophia pra colocar essa aí.  Saiu dali, a pensando o  passo. Assim que chego na cozinha começo tirar o avental. Júlio me ver e se aproxima.
— O que você está fazendo Tomás? — ele pergunta.
— Estou fardo com merda! Vou embora. — jogo o avental no balcão.
— Embora? Não pode sair, não ver que ainda tem clientes no salão. — ele disse. Aponta para o salão. Depois dou uma olhada pela janela e volto para olhar pra ele.
— Só tem quatro pessoas lá fora. Dar muito bem pra vc dar conta. — friso. Me viro dando as costas para ele, pego a minha mochila que estava no armário lá dentro. Sair da cozinha passando pelo salão e indo até a porta. Abro, já do lado de fora vou até a minha bike. Tiros chave do bolso para tirar da corrente, depois a coloco dentro da minha mochila. Logo, coloco a mochila nas minhas costas. Monto na bike em seguida. E começo a pedalar para sair logo daquele lugar.

***

Depois que sair do restaurante não voltei pra casa. Fico pedalando aqui no centro até encontrar a casa da Sophia, quero saber se ela está bem? Minhas pernas começa a formigar, deve ser porque estou bastante tempo pedalando. Vou para a pracinha para descansar um pouco. Agora pedalando devargar, vou até um banco ali na frente para poder descansar as pernas. Noto que tem uma moça sentada, pelo seu corpo e cabelos parece com a Sophia. Estou ficando doido mesmo. Qualquer mulher que vejo acho que é a Sophia. Deve ser porque sou louco por ela desde que a vi lá no restaurante, mas acho que ela me ver como amigo…  Estava chegando perto e olhando mais de perto…  Paro de pedalar e olho para o banco. A morena de cabelos castanhos está com o corpo inclinado para frente, com os cotovelos mas pernas e com as mãos no rosto. Parece está chorando. Ela afastou seu cenho das mãos e pude ver. É a Sophia. Jogo a bicicleta no chão e vou em sua direção. Até esqueço que as pernas estavam cansadas. Assim que chego no banco ela ergueu a cabeça para ver quem é, pois estava ao seu lado. Ela me fita, não disse nada, me sento ao seu lado. Imediatamente,  ela se jogou nos meus braços e começou a chorar.
— Estou aqui Sophia. — sussurro, levo minha mão nos seus cabelos, alisando.
— Tomás…  Estou… — ela disse com a voz falhada e tão baixa que nem dava pra ouvir direito. Tiro a minha mão no seu cabelo. E levo os meus braços em volta do seu corpo, abraçando com força. Nossa, que bom que achei ela. Coloco meu queixo sobre a cabeça dela.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora