✨Capítulo 19✨

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Estávamos na estrada e meu irmãozinho estava dirigindo até quando parou no sinal que ficou no vermelho

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Estávamos na estrada e meu irmãozinho estava dirigindo até quando parou no sinal que ficou no vermelho.
— Não vejo a hora de chegar logo em casa, tomar um belo banho na minha hidro e depois deitar na minha bela cama. — menciono, estou encostado no banco do carona.
— Não se esqueça o que o médico orientou, você tem descansar. — meu irmão me lembra que agora tenho que ficar na cama. Dou uma bufada.
— Já que vou ter que ficar na cama e pensando em convidar aquela loira para ir lá em casa? O que acha? — viro o meu rosto para olhar para o meu irmão. Que arqueou a sobrancelha.
— Que absurdo é esse Vitor! Repouso absoluto! Não ouviu que acabei de falar? — frisa me fitando.
— Sim. Mas até pra fuder não posso? Está de sacanagem né? — pergunto. Ele virou o rosto para olhar o sinal que tinha aberto e ignorou completamente. Que droga! Agora estou proibido de dar uma trepada. Ninguém merece isso. Então viro o meu rosto para o lado de fora e como estava de vidro no carro, levo minha mão no botão para baixar, ali na porta mesmo. Assim que baixou o vidro, olho para o lado de fora. Noto que tem uma pracinha bem diante de nós. Até que é bonitinha. Tem uns bancos de madeira, um parquinho para as crianças brincarem enquanto as mães ficam sentadas mexendo no celular, bom, acho que é assim, rs. E olhando mais para o lado direito da pracinha. Noto que tem um casal conversando e não sei o que aconteceu ela levantou-se ficando em pé. Se distanciou do cara e depois olhou para cá. Não posso notar que ela é uma mulher linda! Morena de cabelos cacheados compridos, acho que vão até sua cintura. Ela está de calça jeans que está rasgada na parte dos joelhos. E está com blusa com uma alça e justo no busto, e largo a parte da barriga na cor rosa claro. Não consigo tirar os dela e acho que ela também…  E de repente veio na minha mente. É ela! Sim, mais e claro! Ela pode ser a mãe do filho! E não preciso botar anúncio para um bando de loucas e interesseiras vir até mim. Tenho que dizer, ela é linda pra carralho! Posso sentir o membro ficar rígido imaginando ela de quatro na cama! Sinto o carro andar. Olho para frente e vi que o sinal abriu. Que merda! Volto olhar para a pracinha e a morena. Ela continua olhando para cá. Depois não vi mais. Me viro imediatamente para o meu irmão.
—Você está andando? — meu irmão levantou a sobrancelha.
— Sim… Por que estamos no carro…  — ele disse e voltou sua atenção na estrada.
— Isso sei seu idiota! Mas você precisa parar! — aviso.
— Parar? Por quê? Estamos longe de casa? — indaga.
— Sim. Eu achei ela. E preciso que você pare o carro! — falo e aponto para a pracinha.
— Ela? De quem você está falando, Vitor? — pergunta o meu irmão que continua dirigindo.
— Como do quê? Já esqueceu que tenho que procurar a mulher para ficar grávida de mim e salvar a minha vida? — exclamo, lembrando ele a minha situação. Por conta dessa doença ridícula que tenho. Ainda não consigo entender por que eu? Tanta gente idiota por aí ou bandido, tinha que ser logo eu!
— De novo isso? Achei que tinha esquecido desse absurdo. — ele muda a marcha e aumenta a velocidade. Droga!  Assim ele não vai estacionar. E vamos pra casa e não poder mais ver aquela morena.  Tenho que fazer alguma coisa! Pensa Vitor! Pensa! Olho para o volante. Vou ter que fazer isso. Tiro o cinto e em seguida sem perceber coloco minhas mãos no volante.
— VITOR, O QUE ESTÁ FAZENDO? — ele gritou.
— Tentando fazer você parar! — estávamos ocupados brigando no volante.  Mas olho para frente e vi que tinha um carro bem na nossa frente. — QUE MERDA! BERNARDO OLHA O CARRO! — esbravejo apontando para frente. E larguei o volante. Meu irmão virou seu rosto para a estrada, ele conseguiu desviar do carro um  gol vermelho. E foi para a calçada, conseguindo parar o carro.  Depois virou seu rosto para mim, noto que seu semblante não está nadabom.
— QUAL É O SEU PROBLEMA? QUER NOS MATAR, PORRA! — ele tirou o cinto e depois abriu a porta para sair do carro.  fiz o mesmo, abri a porta e também saí do carro.
— Era o único jeito de você parar o carro. —  falo para ele que estava dando a volta para vir até mim.
— O quê? Mas por que isso? Só por causa de uma mulher? — inquiriu, me encarando.
— Claro. Eu disse que achei a mulher para…  — ele me cortou.
— Perfeita para ter um filho seu? Que droga Vitor! Agora vou ter que levá-lo ao psiquiatra porque você está louco?
— Corta essa. Estou muito bem. Ela está ali na pracinha, estamos a poucos metros. — falo e me aproximo dele olhando nos olhos.
— Irmão, vamos lá! — peço, ele virou o rosto. — Por favor Bernardo. Já falei com o médico e ele me deu um ano para fazer isso. — ele olhou para mim arqueando a testa e ia se afasta,  mas pego no seu braço puxando e volta olhar. — Pode parecer loucura, mas pode dar certo. Vamos irmão. — insisto mais uma vez. Bernardo bufa e depois volta a olhar para mim.
— Está bem. Vamos lá ver essa tal garota e também se vai aceitar essa loucura. — ele disse. Eu comemoro e depois dou dois tapas no seu ombro. Peço para ele fechar a porta e claro não esquecer de não ligar o alarme, depois de fazer isso que pedir caminharmos até tal morena. Quando estávamos chegando paramos perto do parquinho onde ficava os brinquedos onde brincavas aquelas crianças chatas. Pulando, gritando e só de pensar nisso começo a ficar esyressado. Só vou ter esse filho para salvar a minha vida mesmo não tenho paciência pra isso. Vi e acho que meu irmão notou também o cara alto indo até a bicicleta que estava jogando poucos metros onde nós estávamos e depois montou e saiu pedalando. Logo me viro para olhar a morena,  ela estava sentada no banco de madeira. Estava inclinada para frente com as mãos juntas uma na outra sobre os joelhos, acho que fechou os olhos.  Vou logo até ela. Até esqueço o meu irmão, preciso vê-la de perto e convencer dela ser a mãe do filho, bom o que ela vai gerar, rs. Assim que chego estou diante dela.
— Olá. — a cumprimentei, olhando para ela. Ela ouve a minha voz. Ela demora um pouco para abrir os olhos, mas em seguida ela abriu e levantou a cabeça em seguida. Sorrir pra ela.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora