✨Capítulo 37✨

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Estava diante dela, esperando

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Estava diante dela, esperando. Para falar se aceitava a minha  proposta. E não estava entendendo a demora para falar, se no parque ela já tinha aceitado, será que está com dúvida? Mas por quê? 
Ela olhou para avó, que também olhou pra ela esperando a resposta.
— Sophia? —  a chamei e ela olhou para mim.
— Sim! — ela respondeu. Dei um passo para frente, a encarando.
— Por que você está em silêncio aí e não fala nada? — perguntei. Não estou entendendo essa atitude dela.
— Ah…  A proposta…  — Ela olhou mais uma vez para avó, que em seguida se virou e foi até ela. — Vozinha, poderia nos deixar para conversarmos? — indagou.
Ergui a sobrancelha sem entender.  Depois olhei a avó da Sophia, que também olhou para mim, e voltou olhar para neta.
— Está bem. Tenho que ver seu avô mesmo. — Estava indo, até que me encarou. — O senhor não tente nenhuma gracinha, ein? — alertou, apontando o dedo para mim. Logo balancei a cabeça que sim.
Apesar de ser uma velha, ela me assusta. Logo se afastou, dando um beijo na testa da Sophia e nos deixando a sós. Depois que ela saiu e entrou no outro cômodo, voltei a minha atenção  para a bela morena que estava na minha frente.
— Que foi, Sophia? Por que você não disse na frente da sua avó que aceita a proposta? E por que esse silêncio? Não estou entendendo — voltei a perguntar.
Ela se afastou, indo para perto do sofá e ficando de costas para mim e quando eu ia até ela,  se virou e começou a falar que não queria mais  ser a mãe do meu filho.
Olhei para ela não entendendo porque essa mudança tão rápido e ela me falou que é porque eu tinha falado com o seu avô mais cedo, antes da sua avó chegar na feira. Olhei  para os lados com a mão na cabeça, coçando e depois voltei a olhar para ela e perguntei o  que foi que eu tinha falado para o seu  avô  para ela ter mudado de ideia. Ela não me respondeu e continuou de costa para mim.
Eu fiquei sem chão com aquela atitude, estava tudo certo, tudo resolvido e de repente essa mudança. Eu não posso perder mais tempo, eu só tenho um ano para conseguir achar a mulher para gerar o meu filho e tenho certeza que é ela. Depois do trabalho que eu tive de convencer a avó dela, ela vai dar para trás? Não pode! Isso não pode acontecer! E quando eu estava me aproximando dela, senti o meu telefone vibrar. Dei um passo para trás, me virei de lado e coloquei a mão no celular e notei que era o número da empresa. Veio na mente que poderia ser meu irmão, mas me perguntei o porquê ele estaria me ligando agora se ele teria coisas para resolver lá na empresa.
  Tirei o celular do bolso e atendi a ligação.
— Oi, Bernardo, que que você quer?  — perguntei de uma vez. A Sophia olhou para mim, acho que está curiosa.  Mas me afastei, ficando distante.
—  Olá Vitor, estou ligando porque acabei de falar com advogado e ele já está preparando o contrato e queria saber se você já está em casa?  — inquiriu.
Virei o rosto para a Sophia, que também olhou para mim. Fiquei um tempo olhando para ela e por um momento até esqueci que estava falando com o meu irmão.
— Vítor? Vítor? Está me ouvindo? — ouvi ele me chamar e sacudi a cabeça. Depois olhei para frente, para poder ouvir o meu irmão, que estava me chamando e perguntou mais uma vez se eu estava em casa. Eu disse que não e que eu estava na casa da Sofia ainda porque eu tive que explicar para os avós sobre a situação e que ela não conseguiu, mas garanti para ele que logo, logo eu estaria em casa. Antes dele sair da empresa. Ele resmungou, mas ignorei. Mas depois falou tudo bem. Depois disso a gente conversou mais um pouco e ele me falou da reunião dos fornecedores, que teve problemas sobre o novo orçamento e que deram um prazo muito curto e um valor muito alto, mas que conseguiu resolver e também comentou que resolveu com o Monteiro e que ele pagou e devolveu as ações para ele, como eu tinha pegado como garantia para ele fazer o pagamento, ele conseguiu fazer pelo prazo que eu tinha estipulado e estava tudo resolvido. E meu meu irmão disse também que ia ficar na empresa para resolver algumas coisinhas sobre alguns materiais e máquinas, que não demoraria muito para chegar em casa.
Eu falei que tudo bem, que daqui a pouco eu também estaria indo para casa junto com a Sofia. Logo desliguei o celular e voltei a minha atenção para Sofia, que estava me olhando, esperando alguma coisa.



Depois que minha avó saiu e foi lá dentro ver o meu avô, o Vitor se aproximou, querendo saber se estava tudo bem, se estava tudo certo para eu aceitar a proposta

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Depois que minha avó saiu e foi lá dentro ver o meu avô, o Vitor se aproximou, querendo saber se estava tudo bem, se estava tudo certo para eu aceitar a proposta. Só que eu fiquei pensando sobre a criança que eu vou colocar no mundo e não sei, não acho certo colocar no orfanato e também eu não queria ficar com a criança porque é ele que tá exigindo e querendo. Muito certo que é por conta da doença dele, mas ele mesmo fala que quer ter um filho, então eu achei que ele ia ficar com a criança, mesmo salvando a vida dele. Como ele disse, mas doar para um orfanato, deixar por lá, perdido e tudo. As notícias que a gente vê sobre crianças que são deixadas no orfanato, como ficam revoltadas e tudo. Aí eu não sei, mas eu fiquei, sei lá, não achei legal isso que ele disse.
Agora ele ficou exigindo e querendo saber se vou ou não aceitar. Só ficou em silêncio, então quando ele tentou se aproximar, eu acho que para insistir mais uma vez, o celular tocou. Eu acho que é do irmão ou outro que ele comprou. Não sei, do jeito que ele é cheio da grana e pelo valor que ele me ofereceu, ele deve ser rico ou bilionário eu acho. Ele se afastou para falar no telefone. Mas de repente ele olhou para mim e não consegui resistir e olhei para ele também. Não falamos nada, mas pelo olhar, parecia que a gente estava falando muita coisa, mas depois ele parou de olhar e voltou a falar com alguém no telefone, falando que estava terminando de falar comigo e que eu ia logo para casa com ele.
E eu não faço ideia como isso ia ser, porém ele se despediu e desligou o celular e veio até a minha direção com aquele olhar bem sedutor que ele tem e o sorriso encantador, vindo na minha direção e perguntando se vou ou não aceitar a proposta.

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora