✨Capítulo 34✨

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Estava no meio da sala ouvindo o Vitor falar e o modo como ele falou da criança, se desfazendo dela como se fosse um sapato velho e que não queria mais usar, me deixou chocada com aquilo

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Estava no meio da sala ouvindo o Vitor falar e o modo como ele falou da criança, se desfazendo dela como se fosse um sapato velho e que não queria mais usar, me deixou chocada com aquilo. Então ele quer que eu tenha um filho dele para depois jogar fora? Eu fiquei olhando assim para ele, espantada essa é a palavra. Eu fiquei espantada pelo modo como ele falou.
Tô bem confusa com isso. Enquanto estão conversando, fui guardar as coisas que sobrou no café da manhã e assim que eu peguei, fui guardando as coisas. Peguei as xícaras e tudo e levei para pia e comecei a lavar a xícaras todos e depois enxaguei e em seguida guardei no armário. Quando me virei para enxugar minhas mãos, no pano de prato que estava perto da mesinha, vi o meu avô indo para o seu quarto, que dava na entrada aqui da cozinha. Ele me fitou e sacudiu a cabeça negativamente e já comecei a perceber que a conversa não foi muito legal.
Depois o Vitor veio na minha direção com aquele sorriso encantador, mas não conseguia ver ele como antes, minha admiração por ele mudou completamente.
— Seu avô é bem legal. Contou suas histórias quando conheceu sua avó, bem interessante — ele comentou com aquela voz doce e suave.
Fiquei olhando para ele e ele também trocou olhar comigo e até esqueci do que ele tinha falado. E logo ele deu um passo para frente, chegando mais perto e eu nem me mexi, fiquei imóvel ali mesmo. Ele se aproximou mais um pouco, inclinando a cabeça bem perto do meu rosto, podia sentir a sua respiração e meu coração começou a ficar disparado e não faço ideia do que ele está querendo fazer. Será que ele vai tentar me beijar? Fiquei me perguntando e ele continuou se aproximando.
— Você não sabe como a feira hoje está lotada e também…  SOPHIA? — Ouvi um grito. 
Me afastei do Vitor pelo susto. Depois olhei para direção à porta e vi a minha avó ali olhando para a gente com as sacolas da feira no chão. 
— O que significa isso, Sophia? E quem é esse homem? — perguntou.
Olhei para o Vitor, que depois olhou para minha avó. Então ele se afastou de mim e foi até a minha avó, esticando o braço para cumprimentá-lo. Ela ficou encarando seriamente. Depois virou o rosto e olhou para mim, perguntando o que ele está fazendo aqui dentro de casa e deu para notar que sua voz estava bem brava. Com os ombros encolhidos, dei um passo para frente e falei para minha avó que o Vitor veio aqui falar com ela, que é sobre o trabalho. 
Ela virou o rosto e olhou bem para o Vitor. Com aquele olhar de poucos amigos, que só minha avó tem e assusta qualquer um. Até o meu avô. Quando eles começam a discutir, ele nem tenta bater de frente com ela, só abaixa a cabeça e ouve. O Vitor l, para melhorar a sua impressão com a minha avó, notou as sacolas no chão e pediu licença, que ia pegar as sacolas para minha avó e colocar sobre a mesa. Ela deu passagem e deixou ele pegar as sacolas.
Eu falei para ele que não precisava, mas minha avó ergueu a mão no ar na minha direção e falou que se ele estava se oferecendo, que faça. Olhei para ele, que sacudiu a cabeça e depois pegou as sacolas da feira que minha avó tinha ido.  Depois que ele colocou as sacolas sobre a mesa, se virou para minha avó e perguntou se teria como eles conversarem, que queria falar com ela sobre a proposta que tinha feito para mim. Ela olhou para mim, levantando a sobrancelhas, não entendendo que proposta e o que ele estava falando enquanto eu estava pegando os legumes e guardando na gaveta debaixo da geladeira.
Olhou para ela e falou que é do trabalho. Ela sacudiu a cabeça, entendendo do que se tratava. Mas falou que não precisava falar mais nada, que entendia sobre o que seria e falou tudo bem caso eu aceitasse o trabalho. Ele se virou e olhou para mim franzindo a testa,  ficou confuso.
Depois de ter guardado as compras da feira, peguei suas sacolas e coloquei na gaveta do armário. Me virei e o Vitor estava me encarando não entendendo nada do que a minha avó estava falando. Encolhi os ombros.  E abaixei a cabeça em silêncio. E minha avó continuou falando que não precisava ele vir aqui para falar sobre o trabalho que a neta dela ia adorar trabalhar na empresa dele e que eu era esforçada, determinada e logo ele ergueu a mão para ela parar de falar e falou que que eu não vou trabalhar em nenhuma empresa dele, que a proposta que ele tinha feito a mim era completamente diferente disso.
Minha avó olhou para mim, confusa, perguntando como assim.  Ele se aproximou, dando um passo para frente e falou que a proposta que fez para mim foi de ser a mãe do filho dele.
Minha avó ergueu as sobrancelhas, surpresa, olhando para mim e depois deu um tapa no Vitor. Olhei para ela espantada com que ela acabou de acontecer. E o chamou de um pervertido!
Em seguida o expulsou de casa!  Com a mão no rosto, ele olhou espantado para ela, não entendendo isso, depois olhou para mim.  Ficamos sem ação com aquilo.
Vítor
Estava tudo indo bem, quer dizer mais ou menos né? Depois da vó dela não estragar.
Bem perto e vou te falar bem na hora que eu ia tentar beijar a Sofia. Aqueles lábios carnudos me chamando para beijá-la. Que droga!  Essa senhora estava falando de um trabalho de uma empresa e eu não estava entendendo nada, não sei o que a Sophia falou para ela, mas vi que não era nada o que a gente tinha combinado. Então eu tentei passar para ela a proposta que eu tinha feito para a Sofia de ser a mãe no meu futuro filho e nem deixou eu continuar, já veio para cima de mim levantando aquela mão e me dando um tapa! Olhei para a Sophia, que também ficou sem entender aquilo que estava acontecendo e depois ela ainda me xingou de não sei o quê e me expulsou da casa!  Tentei explicar a situação para essa senhora, mas ela continuou me xingando até que me pegou pelo braço e me puxou, indo para sala, até me levar para porta e abrir e me empurrar para o lado de fora e depois fechou a porta na minha cara!  Que velha louca!

Preciso ser pai (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora