Jane sentiu o aperto firme das mãos de Zayn em sua cintura e respirou fundo contra seu pescoço, perdendo as forças e deixando seu peso ainda maior sobre ele, as mãos dele de repente tinham ficado tão fortes e ágeis. E Zayn se sentou na cama com ela em seu colo, os quadris colados, apoiando uma das mãos no colchão e depois voltando a passá-la pelo corpo de Jane.
Ela arfou quando Zayn se sentou atingindo-a em um ângulo diferente dentro de seu corpo, os dentes dele estavam roçando seu pescoço depois que ela jogou seu cabelo para trás, deixando as ondas caírem pelas costas nuas.
Os joelhos de Jane estavam se encostando no colchão, mas ela ainda estava sentada sobre o colo dele, as mãos de Zayn corriam por suas costas inteiras, acariciando-a com deleite, depois quando chegou a sua cintura ele desceu-as para as coxas, apertando-as e Jane se contorceu no coloco dele, mexendo seu quadril para frente e para trás, sentindo a mordida leve dele em seu pescoço, o suficiente para entrelaçar os dedos das duas mãos no cabelo dele, completamente perdida naquelas sensações.
Zayn massageou os seios dela, descendo os lábios para os ombros e deu uma leve mordida ali também.
— Ai! — Jane disse mexendo o ombro, quando Zayn olhou para ela erguendo a cabeça, estava sorrindo feito um vilão.
Ele roçou os dentes pela pele nua dela, afastou a corrente que descansava com o anel entre os seios e tomou um deles com a boca, sugando-o e guiando o quadril de Jane enquanto ela se mexia mais e mais, se abraçando a ele, sentindo a pele quente e nua bem colada a sua.
Zayn se virou com ela na cama e ficou em cima dela, mudando novamente o ângulo do que estavam fazendo e Jane arfou puxando-o pela nuca para um beijo onde a língua dela encontrou a dele imediatamente. Ele apoiava um dos braços no colchão, mas quando perdeu a força nele, Jane o empurrou pelos ombros e ficou em cima dele outra vez, apoiando ela mesma suas mãos ao lado da cabeça dele. Seu cabelo caiu em cima do rosto de Zayn e ele sorriu novamente, puxando-a dessa vez para mais um beijo e Jane encostou seus lábios no queixo dele, roçou-os pelo pescoço, mordendo o ombro dele também com certa pressão e Zayn se contorceu com mais um sorriso malicioso.
— Ai. — Ele disse, mas sem o mesmo tom surpreso e divertido dela, e sim um que era intenso e sedutor, como se ao mesmo tempo que exclamava pela pontada pequena de dor, ele pedisse por mais.
Jane mexeu o quadril em cima dele naquela posição e o viu fechar os olhos e suspirar, as mãos dele foram para sua cintura, guiando os movimentos e ela apertou a colcha reprimindo um gemido enquanto arqueava suas costas.
Ela olhou nos olhos dele por um momento, colocou a mão no pescoço de Zayn para beijá-lo mais uma vez enquanto estava começando a ficar suada pelos movimentos, amava ele tanto.
Jane se perdeu nos próprios sentidos enquanto ouvia Zayn gemer em seu ouvido, ela também gemeu. A quanto tempo estavam ali? Há um dia, uma hora... semanas?
Já fazia dois meses.
Há dois meses Zayn tinha decidido de fato comprar um abajur.
Dois meses de conversas até tarde deitados no colchão em frente a lareira, caminhadas pela praça e descansos embaixo de uma árvore para ler ou fazer um piquenique. Também fazia dois meses que ele tinha conseguido trabalho em uma gráfica do bairro, para a impressão de jornais e livros, e a essa altura todos já sabiam que ele era bom com isso, mas também fazia dois meses que ele tinha ajudado o cavalo de um dos vizinhos com uma ferradura que estava machucando o animal, e ficaram gratos perguntando a Zayn se ele poderia checar o animal mais vezes e isso o levou a conhecer o celeiro de uma das famílias dali, onde ele checava os cavalos das carruagens. Fazia dois meses que ele chegava em casa com flores para Jane e um dos dias ele trouxe várias sementes para eles tentarem plantar juntos na terra dos fundos.
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Against The Time | Zayn Malik
Fiksi PenggemarUm amor entre 1880 e 2022. É assim que Jane e Zayn se encontram novamente. Jane vivia numa Londres vitoriana de grandes romances literários e avanços sociais de 1880, quando o auge da tecnologia alcançada pelo homem era a lâmpada elétrica. Ela tinh...