Prologo 🦋

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Isa treme sentindo o frio da chuva cair sobre mim e mas lagrimas escorrem pelo rostinho pálido dela, ela não sabia onde estava

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Isa treme sentindo o frio da chuva cair sobre mim e mas lagrimas escorrem pelo rostinho pálido dela, ela não sabia onde estava...nem por que seus donos a colocaram no carro, colocaram ela em frente aos portões enormes de uma casa que ela não conseguia ler o que estava escrito...ela entendeu que era uma casa importante já que era grande e tinha portões muito bonitos. 

Sim eles eram seus donos...era o que eles sempre falavam para isa, não eram sua mamãe e não eram seu papai...eram apenas seus donos...ela tinha que deixar eles levarem ela para os homens...e homens estranhos faziam coisas com ela...bem e faziam isso desde que ela se lembra tanto que não doía mais...a não ser quando um deles a batia...o que acontecia regularmente...sera que eles tinham visto quando ela pegou a comida do lixo da cozinha? sera que foi por que ela chorou quando os dois homens brincaram com ela na noite passada? sera que era por que ela era estupida? tanto...que nem se incomodaram a ensina-la a ler e a escrever. 

Ela abraçava a sacola que estava um envelope largado...parecia bem protegido da chuva. Ela não podia deixar isso molhar...não...eles foram claros...não poderia deixar molhar...parecia imponete.

Seus pensamentos perturbados foram interrompidos pelas luzes que a cegaram momentaneamente.

- Meu deus...o que merda...-As palavras de luisa morreram em sua boca quando fitou os olhos assustados e amedrontados de maraisa, ela sabia quem maraisa era. 

Depois de um longo dia no escritório não era o que ela imaginava encontrar quando voltasse pra a casa que dividia com suas duas amigas. Carla Maraisa Henrique Perreira foi separada da irmã gêmea apos o falecimento dos pais, maiara ficou com os avos e herdou toda a fortuna dos pais no meio da confusão do acidente que vitimou, Almira e Marcos César ela foi perdida e levada para um orfanato. Depois de 24 anos tinham conseguido localiza-la e os referentes que tinham a guarda dela tinham 48 horas para entrega-la mas não assim...não desse jeito.

Vendo que a mulher estava assustada luisa saio do carro.

- Oi...er...por que não vem comigo?-Luisa perguntou gentilmente abrindo os portões a menina se assustou pelo tom de voz. Ninguém nunca tinha sido gentil com ela antes.

Maraisa assentiu deixando luisa guia-la para o carro.

- Moça...-A voz dela era rouca e ela parecia alheia as coisas ao seu redor mantendo a cabeça baixa, luisa pode ver os traços semelhantes aos da melhor amiga com a exceção dos cabelos, maiara tinha cabelos longos e ruivos bem cuidados, já maraisa tinha cabelos longos que passavam de sua cintura pareciam sujos e sem nenhum corte definido. Além dos hematomas que a loira podia observar ainda que não a olhasse nos olhos.

- Sim?-Pergunta estranhando o tom de voz quase que infantil com que ela falava.

Com a mão tremula maraisa tira o envelope da sacola que estava escondida em suas vestes surradas.

- Ati...-Ela pronuncia errado entregando para luisa que assentiu sem dar muita importância apenas entrando com os portões abertos.

Maraisa tremia e luisa sentia pena da menina cada vez que a olhava de cima a baixo.

Ela parecia pequena demais...

Machucada demais...

Magra demais...

- Ate fim luisa você...-Marilia parou de falar quando a loira entrou e seus olhos recaíram sobre maraisa que estava quietinha demais com  a cabeça baixa.

- Mai...achei ela...ou melhor ela me achou...-Luisa fala com os olhos fixos na ruiva que já tinha os olhos marejados.

Finalmente...

Ela teria sua familia...

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