"𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒" | Imagine Luka Couffaine

2. "espero ver você mais vezes"

cara, eu estou gostando tanto de escrever essa história! Espero muito que logo ela tenha algum reconhecimento, estou escrevendo com muito carinho <3

— lembrando que a playlist da fic está disponível no meu perfil!

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A noite havia sido diferente do que imaginava, bem diferente, conseguiu rir, se divertir e se sentir inclusa no grupo.

Tomou o cuidado de tirar os sapatos assim que pisara no apartamento, caminhou até o quarto e fuçou a bolsa a procura do celular que não parava de vibrar.

Estreitou os olhos e estranhou o que viu; haviam a adicionado em um grupo de mensagens. Conferiu os participantes Adrien, Nino, Juleka, Marinette, Alya e Luka.

Nossa, só agora fui adicionada? Pensou.

...

O final de semana havia se encerrado para dar lugar aos já conhecidos dias letivos, S/n apenas lia as mensagens do grupo, ficava pensando se escrevia algo ou não, mas por fim achou melhor apenas ler os textos. Agreste falava pouco, Alya, Marinette, Nino e Juleka eram os mais ativos.

Foi direto para a sala como sempre faz, não pensava em como chegaria nos colegas para conversar no pátio então fez como sempre fazia.

Então você ta aqui – a menina levantou os olhos – tava te procurando. Ela se sentiu confortada com o sorriso meigo de sempre.

—— Sério? Estranhou.

—— Por que não ficou lá com a gente? – se referiu ao grupo de amigos que sempre ficava no primeiro andar conversando enquanto as aulas ainda não começavam.

—— Pensei que pudesse ser, sei lá desagradável pra vocês – a menina sorriu fraco.

O garoto a encarou balançando a cabeça.

—— Você, pensou mesmo isso? S/n você é uma de nós, somos amigos. A menina poderia achar forçado se qualquer um a dissesse aquilo, mas realmente se sentia bem com Agreste.

Finalmente sorriu – é bom ouvir isso, obrigada. O loiro o retribuiu mostrando os dentes.

...

Cara precisamos decidir onde vai ser o encontro dessa semana! —— o moreno disse animado comendo seu sanduíche.

Ai Nino, come ou fala os dois não —— a acastanhada repreendeu.

—— Uns amigos do Luka vão dar uma festa nesse fim de semana, o que acham? A Couffaine mais nova sugeriu.

Os amigos logo se empolgaram com a ideia, mas um deles parecia completamente perdido.

—— e ele está bem Juleka? A garota parecia preocupada.

—— está sim S/n, só está muito...Procurou a palavra certa. —— puto.

Estaria mentindo se dissesse que estava animada para ir, mas não ir seria como...pedir para ser esquecida? Bem, era assim que pensava.

O rosto do garoto na noite anterior junto com aquela musica alta não saía da sua cabeça, ele estava mesmo bem?

Observou enquanto a loira passava, não tinha nada contra a garota, por mais que todos ali a detestassem. Mas agora era diferente, só pensava no quão baixa a Bourgeois era.

Que tipo de pessoa pagava alguém para bater em outras?

—— o que você tem? O loiro cutucou seu braço assustado com o olhar no seu rosto.

Ela percebeu que todos na mesa olhavam para ela, apenas ela sabia sobre Chloe.

—— não é nada. Sorriu despistando.

...

Escutava enquanto as garotas conversavam em direção ao banheiro.

Diria que a que poderia se considerar mais próxima ali era a Couffaine, a garota era intrigante e muito inteligente. De certa forma se identificava pela sua introversão.

Se separou das meninas que seguiram o corredor do banheiro, ela queria ir embora logo.

Havia falado com Agreste mais cedo, o garoto ficaria até mais tarde por conta da esgrima, senão fosse isso provavelmente estaria com ele agora. O loiro a acolheu quando se sentiu excluída e podia dizer com certeza que estavam mais próximos agora.

Ao sair do colégio se deparou com a figura do garoto que viu no dia anterior encostada na parede.

Estava com uma calça rasgada, vans e uma blusa preta. Parecia concentrado enquanto mexia no celular.

—— ei você. Chamou a atenção da garota que olhou para trás. Ele guardou o celular no bolso caminhando até ela.

—— minha irmã já saiu? Ela sentiu o olhar intenso do garoto, acabou desviando seu olhar para os machucados ainda não cicatrizados.

—— ainda não, está esperando por ela? Ele assentiu desinteressado.

—— ela já deve estar vindo. Ele cruzou os braços assentindo novamente.

A garota ajeitou a mochila se preparando para ir embora, já que o azulado não parecia ter mais nada a dizer.

—— espera aí. Ela suspirou virando-se outra vez para ele.

—— você se lembra de mim não é? Perguntou o óbvio, fazendo-a rir.

Ela limpou a garganta apontando a mão para ele:

—— Luka Couffaine, irmão da Juleka Couffaine que levou uma surra ontem. Ele desviou o olhar depois de ouvir a última parte.

Ela pareceu notar seu desconforto.

—— seus machucados estão melhor? Ele a olhou com o canto dos olhos.

—— mais ou menos, mas não é a primeira vez que apanho. Ela se assustou com a naturalidade em que aquilo fora dito. De repente ele olhou totalmente para ela.

—— obrigado...por ontem.

—— você me ajudou sem nem me conhecer. Ele sorriu de lado.

—— não foi nada, eu não fiz nada na verdade... Riu fraco. Não conseguia deixar de reparar na beleza do garoto. Seus fios azuis e principalmente seu estilo, mesmo com os machucados era muito bonito.

Ela foi tirada do seu transe ao ver a mão do azulado estendida para ela.

Ele a incentivou a aperta-lá.

—— ainda não sei seu nome. Disse ao sentir a mão macia da mais nova.

—— S/n. Ele tinha o mesmo sorriso ladino de antes.

—— S/n... Repetiu como uma criança. —— espero ver você mais vezes, você vai à festa certo?

—— vou sim.

—— ótimo! O garoto respondeu sorrindo.

—— LUKA! os dois olharam em direção à garota que se aproximava.

A menina abraçou o irmão notando a presença da colega ali.

—— oh! Vocês dois estavam... A garota arregalou os olhos.

—— não nós-

—— estávamos trocando uma ideia Ju. O garoto tinha seu olhar nela.

—— ah sei, está esperando a muito tempo Luka? A irmã perguntou.

——não, até que a hora passou rápido. A Couffaine sorriu enquanto olhava para o irmão e a colega.

——bem, eu vou indo. Te vejo amanhã Juleka. Disse já se afastando.

—— oh, até amanhã S/a! Disse enquanto afastava a franja do rosto.

Ela voltou seu olhar para o irmão com os olhos semicerrados.

——o que? Perguntou confuso. Ela apenas negou com a cabeça dando um tapinha no seu braço.

——vamos logo.