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nemosyne acordou sentindo o calor do corpo do marido contra o seu, e mesmo sem querer um sorriso se estendeu em seu rosto. Ele estava acordado também e lhe beijou a têmpora ao ver que despertara.
— Bom dia, passarinho — a voz era calma.
Ele não se sentia tão bem assimhavia muito tempo, e ter sua mulher nos braços era um dos motivosde seu estado de espírito atual. O principal, ele diria.
— Bom dia. — Ela viu pela janela o sol alto lá fora, e sentou-se no mesmo instante. — Que horas são?
Henson direcionou um olhar para o corpo nu dela, que se cobriu no mesmo instante.
— Quase dez. Não quis acordá-la muito cedo hoje. É sábado, e podemos aproveitar para ficar na cama mais tempo. — O lorde se colocou sobre ela.
— Fazer amor a uma hora dessas? Não é apenas à noite? —perguntou, verdadeiramente confusa.
Uma risada invadiu o quarto, era ele rindo dela.
— Podemos fazer isso a qualquer hora do dia, meu amor. Não pense que irei procurá-la somente à noite, porque meu desejo por você é inesgotável — explicou ele.
Ela molhou os lábios.
— E o que está esperando para começar, marido?— Mosyne espalmou as mãos sobre o peito dele e desceu para encontrar a ereção pulsante.
O lorde jogou as cobertas para o lado, prendeu as mãos dela acima da cabeça e a penetrou rapidamente, arrancando-lhe um gritinho, que logo se tornou suspiros de puro prazer.
Quando estavam satisfeitos, Henson achou que precisavam suprir outras necessidades, as da fome. Lavaram-se, vestiram roupas decentes e desceram para comer algo.
— Está muito bonita hoje, senhora — Selma elogiou quando Mosyne se sentou para comer.
A jovem e o lorde trocaram um olhar de cumplicidade, mas aos criados era fácil imaginar o que tinha acontecido naquela noite. O que finalmente tinha acontecido.
Ora, todos sabiam, ou ao menos desconfiavam, que o casal só tinha consumado o casamento naquela noite, o que confirmava as suspeitas a respeito do mau humor do patrão desde o dia que chegaram a Londres.
Na verdade, todos, incluindo Henson, acreditavam que daquela forma os problemas ao redor do casal tinham desaparecido. Mas havia uma pessoa que não acreditava nisso e que, embora estivesse feliz, lá dentro do seu coração sabia que estava condenada ao Inferno.
Primeiro porque não tinha mais como se esconder dele, aquela pessoa estava a cada dia mais perto dela, e Mnemosyne tinha certeza de que seus dias ao lado do marido estavam se acabando. Ao entregar-se aquela noite, ela pedira aos céus que não tivesse conseguido engravidar, porque, quando confrontasse aquele demônio, o pior poderia acontecer.
Tinha percebido que a viagem de que o marido falara coincidiria com os dias em que aquela pessoa viria atrás dela. Ou seja, estaria sozinha para enfrentá-lo.
— Está tudo bem? Não respondeu quando falei com você — o marido chamou sua atenção.
— Desculpe, estava pensando em outra coisa. O que tinha dito? — Tentou um sorriso gentil.
Henson segurou suamão e acariciou seus dedos.
— Vamos ter mais algumas aulas essa tarde, e depois a levarei a um lugar de que acho que irá gostar.
— Estou ansiosa para isso.
E assim ela voltou a comer, de cabeça baixa.
O lorde estranhou. Por que o comportamento dela tinha mudado depois que desceram para comer? O que a deixava triste?
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Quando um lorde encontra o amor - As irmãs Bredley livro I
Historical FictionTudo que lorde Henson queria era encontrar uma nova esposa, uma que não morresse tragicamente como as duas outras que tivera. Também queria, desesperadamente, um herdeiro, pois acreditava que já estava ficando velho. Acontece que devido sua fama p...