Capítulo Onze

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nemosyne acordou sentindo o calor do corpo do marido contra o seu, e mesmo sem querer um sorriso se estendeu em seu rosto. Ele estava acordado também e lhe beijou a têmpora ao ver que despertara.

— Bom dia, passarinho — a voz era calma.

Ele não se sentia tão bem assimhavia muito tempo, e ter sua mulher nos braços era um dos motivosde seu estado de espírito atual. O principal, ele diria.

— Bom dia. — Ela viu pela janela o sol alto lá fora, e sentou-se no mesmo instante. — Que horas são?

Henson direcionou um olhar para o corpo nu dela, que se cobriu no mesmo instante.

— Quase dez. Não quis acordá-la muito cedo hoje. É sábado, e podemos aproveitar para ficar na cama mais tempo. — O lorde se colocou sobre ela.

— Fazer amor a uma hora dessas? Não é apenas à noite? —perguntou, verdadeiramente confusa.

Uma risada invadiu o quarto, era ele rindo dela.

— Podemos fazer isso a qualquer hora do dia, meu amor. Não pense que irei procurá-la somente à noite, porque meu desejo por você é inesgotável — explicou ele.

Ela molhou os lábios.

— E o que está esperando para começar, marido?— Mosyne espalmou as mãos sobre o peito dele e desceu para encontrar a ereção pulsante.

O lorde jogou as cobertas para o lado, prendeu as mãos dela acima da cabeça e a penetrou rapidamente, arrancando-lhe um gritinho, que logo se tornou suspiros de puro prazer.

Quando estavam satisfeitos, Henson achou que precisavam suprir outras necessidades, as da fome. Lavaram-se, vestiram roupas decentes e desceram para comer algo.

— Está muito bonita hoje, senhora — Selma elogiou quando Mosyne se sentou para comer.

A jovem e o lorde trocaram um olhar de cumplicidade, mas aos criados era fácil imaginar o que tinha acontecido naquela noite. O que finalmente tinha acontecido.

Ora, todos sabiam, ou ao menos desconfiavam, que o casal só tinha consumado o casamento naquela noite, o que confirmava as suspeitas a respeito do mau humor do patrão desde o dia que chegaram a Londres.

Na verdade, todos, incluindo Henson, acreditavam que daquela forma os problemas ao redor do casal tinham desaparecido. Mas havia uma pessoa que não acreditava nisso e que, embora estivesse feliz, lá dentro do seu coração sabia que estava condenada ao Inferno.

Primeiro porque não tinha mais como se esconder dele, aquela pessoa estava a cada dia mais perto dela, e Mnemosyne tinha certeza de que seus dias ao lado do marido estavam se acabando. Ao entregar-se aquela noite, ela pedira aos céus que não tivesse conseguido engravidar, porque, quando confrontasse aquele demônio, o pior poderia acontecer.

Tinha percebido que a viagem de que o marido falara coincidiria com os dias em que aquela pessoa viria atrás dela. Ou seja, estaria sozinha para enfrentá-lo.

— Está tudo bem? Não respondeu quando falei com você — o marido chamou sua atenção.

— Desculpe, estava pensando em outra coisa. O que tinha dito? — Tentou um sorriso gentil.

Henson segurou suamão e acariciou seus dedos.

— Vamos ter mais algumas aulas essa tarde, e depois a levarei a um lugar de que acho que irá gostar.

— Estou ansiosa para isso.

E assim ela voltou a comer, de cabeça baixa.

O lorde estranhou. Por que o comportamento dela tinha mudado depois que desceram para comer? O que a deixava triste?

Quando um lorde encontra o amor - As irmãs Bredley livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora