Uma semana. Foi o tempo que Henson ficou afastado da esposa, poucas vezes aparecendo para vê-la. Estava triste, era óbvio, mas além disso havia algo estranho acontecendo, e não era com ele. O lorde queria entender o que deixava Mnemosyne daquele jeito. Ela tinha um olhar triste, de vez em quando sorria, mas logo seu humor se transformava. Não derramara uma lágrima com a morte da mãe dele, mostrava-se mais forte que o marido e parecia inquebrável.
Mas ele sabia que era apenas fachada. Conhecera a verdadeira face de sua esposa naquela noite em quea vira pela primeira vez. Com fome, cansada e esgotada, seus olhos clamavam por ajuda.
A essa alturaHenson precisava confessar que parte do fator que olevara a pedi-la em casamento era simplesmente piedade. Nunca fora um homem mau, nunca tivera intenções ruins ou ódio de ninguém, então era fácil pensar que tinha se compadecido dela.
O que ele não imaginava era que, por trás daquela casca em que ela se escondia, havia uma mulher apaixonada, no começo de seus vinte anos, de coração puro e desejos incontroláveis.
Sorriu, olhando para a lua espelhada na janela do quarto.
Decidiu procurá-la depois de tanto tempo.
Esperava que estivesse acordada e, quando abriu a porta do quarto dela, encontrou-a lendo. A jovem ergueu o rosto para vê-lo, mas não havia qualquer emoção estampadaem suas belas feições.
— Posso voltar depois...
— Não, tudo bem. Entre. — Mosyne fechou o livro e colocou sobre a mesinha ao lado. — Como está?
— Não sei dizer. Queria vê-la — explicou, indo até a cama e sentando-se.
Ela o olhou com um vislumbre de saudade, tanto tempo sem conversar com seu amado e agora o tinha em sua frente. A mesma camisa branca com dois botões abertos, calça bege e botas pretas. Parecia cansado e triste, e naquele momento ela soube que tudo que queria era aplacar a dor que habitava o coração dele.
— Tem se alimentado? Parece que não, porque eu mesma tenho conferido as bandejas que são levadas a seu quarto. Voltam quase intocadas. — Fez uma pose de brava.
Henson sorriu fracamente.
— Como eu não imaginei que faria isso, passarinho? — Tocou-lhe o rosto com a ponta dos dedos. — Sinto sua falta, Mosyne.
Ela fechou os olhos e suspirou ante o toque.
— Eu também. Se pedir que me beije, irá fazê-lo?
A mão de Henson desceu para o ombro delicado de Mnemosyne, e ele depositou um beijo em seu pescoço, sobre a veia pulsante.
— Nos lábios, não aqui. — A jovem arfou, estava quase sem ar, mas queria as coisas nos devidos lugares.
— Como quiser, meu amor.
E sim, por Deus, ele tomou-lhe os lábios e no mesmo instante ela enganchou-se nos ombros fortes do marido, deitando-se e puxando-o para cima de si.
— Quero tanto fazer amor com você, meu marido. Depois de tanto tempo..., pergunto-me se esqueci como é.
O lorde havia baixado o decote e agora tinha na ponta da língua um mamilo duro, mordia-o, chupava-o e torturava até a jovem debaixo do seu corpo gemer alto.
— Só preciso tirar este vestido... — Com dificuldade ele conseguiu libertá-la da peça de roupa, e depois, das íntimas, que foram todas jogadas ao chão. — E agora as minhas roupas.
Nua, deitada na cama, ela assistiu ao marido ficar de pé, desabotoar a camisa e deslizá-la pelos ombros morenos; livrar-se das botas e, por fim, liberar-se da calça.
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Quando um lorde encontra o amor - As irmãs Bredley livro I
Tarihi KurguTudo que lorde Henson queria era encontrar uma nova esposa, uma que não morresse tragicamente como as duas outras que tivera. Também queria, desesperadamente, um herdeiro, pois acreditava que já estava ficando velho. Acontece que devido sua fama p...