Capítulo Treze

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Uma semana. Foi o tempo que Henson ficou afastado da esposa, poucas vezes aparecendo para vê-la. Estava triste, era óbvio, mas além disso havia algo estranho acontecendo, e não era com ele. O lorde queria entender o que deixava Mnemosyne daquele jeito. Ela tinha um olhar triste, de vez em quando sorria, mas logo seu humor se transformava. Não derramara uma lágrima com a morte da mãe dele, mostrava-se mais forte que o marido e parecia inquebrável.

Mas ele sabia que era apenas fachada. Conhecera a verdadeira face de sua esposa naquela noite em quea vira pela primeira vez. Com fome, cansada e esgotada, seus olhos clamavam por ajuda.

A essa alturaHenson precisava confessar que parte do fator que olevara a pedi-la em casamento era simplesmente piedade. Nunca fora um homem mau, nunca tivera intenções ruins ou ódio de ninguém, então era fácil pensar que tinha se compadecido dela.

O que ele não imaginava era que, por trás daquela casca em que ela se escondia, havia uma mulher apaixonada, no começo de seus vinte anos, de coração puro e desejos incontroláveis.

Sorriu, olhando para a lua espelhada na janela do quarto.

Decidiu procurá-la depois de tanto tempo.

Esperava que estivesse acordada e, quando abriu a porta do quarto dela, encontrou-a lendo. A jovem ergueu o rosto para vê-lo, mas não havia qualquer emoção estampadaem suas belas feições.

— Posso voltar depois...

— Não, tudo bem. Entre. — Mosyne fechou o livro e colocou sobre a mesinha ao lado. — Como está?

— Não sei dizer. Queria vê-la — explicou, indo até a cama e sentando-se.

Ela o olhou com um vislumbre de saudade, tanto tempo sem conversar com seu amado e agora o tinha em sua frente. A mesma camisa branca com dois botões abertos, calça bege e botas pretas. Parecia cansado e triste, e naquele momento ela soube que tudo que queria era aplacar a dor que habitava o coração dele.

— Tem se alimentado? Parece que não, porque eu mesma tenho conferido as bandejas que são levadas a seu quarto. Voltam quase intocadas. — Fez uma pose de brava.

Henson sorriu fracamente.

— Como eu não imaginei que faria isso, passarinho? — Tocou-lhe o rosto com a ponta dos dedos. — Sinto sua falta, Mosyne.

Ela fechou os olhos e suspirou ante o toque.

— Eu também. Se pedir que me beije, irá fazê-lo?

A mão de Henson desceu para o ombro delicado de Mnemosyne, e ele depositou um beijo em seu pescoço, sobre a veia pulsante.

— Nos lábios, não aqui. — A jovem arfou, estava quase sem ar, mas queria as coisas nos devidos lugares.

— Como quiser, meu amor.

E sim, por Deus, ele tomou-lhe os lábios e no mesmo instante ela enganchou-se nos ombros fortes do marido, deitando-se e puxando-o para cima de si.

— Quero tanto fazer amor com você, meu marido. Depois de tanto tempo..., pergunto-me se esqueci como é.

O lorde havia baixado o decote e agora tinha na ponta da língua um mamilo duro, mordia-o, chupava-o e torturava até a jovem debaixo do seu corpo gemer alto.

— Só preciso tirar este vestido... — Com dificuldade ele conseguiu libertá-la da peça de roupa, e depois, das íntimas, que foram todas jogadas ao chão. — E agora as minhas roupas.

Nua, deitada na cama, ela assistiu ao marido ficar de pé, desabotoar a camisa e deslizá-la pelos ombros morenos; livrar-se das botas e, por fim, liberar-se da calça.

Quando um lorde encontra o amor - As irmãs Bredley livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora