Nono Capítulo - Hexham

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O dia amanhece e o grupo de vikings na floresta de Hexham todos começam a se preparar e levantar o camping improvisado, muito afiam seus machados se preparando para a batalha que iria enfrentar para saquear a cidade Ragnar acorda Floki com um chute leve nas costas, ele dormia no chão, muitos riem da atitude de Ragnar para com seu amigo, Floki acorda em um pulo, o viking se aproxima de Lagertha sua esposa que estava afiando sua espada.


- Tenha cuidado hoje. Não se arrisque à toa. E não se separe dos outros.
- Eu ia dizer as mesmas palavras para você, meu amor.
Ragnar sorri para sua esposa lhe dando um tapa leve na bunda, os dois sorriem.
- Chega de conversa.
Diz Rollo para Ragnar e Lagertha.
- Está amanhecendo, e já perdemos muito tempo.
- Devemos esperar mais um pouco.
Fala Ragnar a todos.
- Esperar? Pelo quê?
Pergunta em dúvida um dos homens
- Apenas esperem!
- Pelo quê?
- E ouçam.


Os homens se entreolham em dúvida com as palavras de Ragnar, todos tentam ouvir com atenção algo que Ragnar possa estar se referindo, mas eles apenas escutam o barulho do vento das folhas, o canto dos pássaros e a respiração dos outros ao seu redor.

- Não ouço nada.

Diz um dos homens a Ragnar. Com isso, Ragnar caminha para frente de sua pequena tropa de saqueadores e olha para todos.

- O que estão esperando?


Eles começam a caminhar na direção da cidade, deixando o soldado capturado amarrado e amordaçado a uma árvore para que ele não pudesse alertar aos habitantes da cidade sobre a invasão que estava prestes a começar, eles caminham agachados até o lado oeste dos muros da cidade onde haviam poucas defesas, Ragnar havia enviados alguns batedores para fazer uma inspeção das defesas da cidade para descobrir os pontos fracos e o melhor caminho para que pudessem se aproximar sem enfrentar resistência, o grupo consegue chegar aos muros da cidades, alguns homens amarram cordas em seus machados e jogam por cima do muro para usarem como uma forma de escalar as paredes, duas cordas são lanças e na primeira tentativa elas se prendem ao muro, Ragnar chega a resistência, e começa a escalar ao lado de seu irmão Rollo as paredes da cidade, o lado oeste da cidade fora escolhido pois era o lugar que estava mais distante do local onde Ragnar sabia que a maioria das pessoas da cidade estariam no dia escolhido para a invasão, Ragnar escolheu um domingo, pois como foi lhe contado por Athelstan, aos domingos todos os habitantes de qualquer cidade na Inglaterra iam a igreja, Ragnar havia planejado os primeiros passo dessa invasão a Hexham com cuidado para que ele tivesse a certeza de que os habitantes da cidade só percebessem o que estava acontecendo quando fosse tarde demais, e também para proteger seus homens, ele e seus homens caminham pela cidade em alerta, ele posicionou dois arqueiros a frente do grupo para que se houvesse qualquer pessoa andando pela cidade ela pudesse ser eliminada com rapidez, duas escudeiras estavam logo atrás dos arqueiros para proteger os flancos junto com os outros homens, eles caminham cuidadosamente pela cidade, Ragnar sabia que a igreja da cidade toda estava onde havia uma grande cruz posta na entrada e uma menor em cima do prédio, Athelstan também havia lhe dito que esse era o símbolo da casa de deus.


Os vikings começam a invasão entrando nas primeiras casas, muitas estavam com as portas fechadas pois seus moradores estavam reunidos na igreja, os homens quebram com facilidade as portas a machadadas e entram à procura de itens valiosos para roubar, o grupo começa a se dividir e a entrar nas casa, Lagertha vai em direção a uma das casas, mas sem que ela percebam Knut está indo atrás dela, Ragnar reúne um grupo maior de homens e vai na direção da igreja, era o lugar perfeitos para encurralar os habitantes da cidade e todos sabiam que era o lugar com a maior quantidade de tesouros valiosos, ao chegar na entrada ele vêm muitas espadas encostadas na parede, Athelstan contou também a Ragnar que não era permitido armas no templo sagrado de deus, Ragnar se aproxima da porta de igreja para ouvir, ele consegue ouvir através da porta que o padre falava em uma língua estranha que Athelstan lhe disse ser latim, ele sorri ao perceber que tudo que o seu querido padre havia lhe contado sobre a Inglaterra enquanto estava sob o efeito do álcool era verdade.

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