Décimo Segundo Capítulo - Ataque surpresa part. 2

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Lagertha tentava desesperadamente parar o sangramento dos ferimentos de Ragnar cortando as próprias vezes para isso, Athelstan remava o barco usando toda a força que tinha nos braços, o tempo estava acabando e eles não sabiam se conseguiriam salvar a vida de Ragnar.


Ele chegaram à margem do lago e Athelstan saltou para forma e puxou o barco para mais próximo com a ajuda de Bjorn, eles haviam remado até a casa de Floki, na esperança de conseguir ajudar para salvar a vida de Ragnar que estava cada vez mais pálido devido à quantidade de sangue perdido e a queda na água fria não havia ajudado em nada sua condição.

Bjorn saltou do barco e começou a gritar desesperado por Floki.

- Floki!

Ele gritou correndo em direção a cabana do homem. Ao se aproximar da casa uma mulher completamente nua saiu do lugar.

- Quem é você?
- Preciso falar com Floki. Ele está aqui?

Ao ouvir isso o homem sai da casa confuso vestindo apenas as calças e comendo uma maçã.

- Bjorn?
- Meu pai está morrendo.

Ao ouvir isso o olhar confuso de Floki fora substituído por olhar desesperado, ele correu para o barco para encontrar um Ragnar desacordado, Lagertha está desesperada e Gyda estava chorando, com a ajuda de Athelstan eles conseguiram levar o homem para a cabana rapidamente.

- Helga, traga casca de freixo, alho e sálvia. - Traga sálvia.

Gritou para sua mulher, o desespero em sua voz era claro.

- Vamos fazer uma pomada para os machucados. - Mas primeiro precisamos limpá-los. - E o único jeito de limpá-los é com fogo. - Bjor, traga mais lenha. - E uma faca.

Todos corriam pela cabana acatando as ordens de Floki, sua esposa Helga estava amassando os ingredientes para fazer a pomada, Bjorn estava pegando mais lenha para o fogo após entregar a faca a Floki, Athelstan e Lagertha estavam tirando as vestes de Ragnar para que Floki pudesse cuidar dos ferimentos com maior agilidade, e Gyda buscava mais água para ajudar a limpar o sangue que cobria quase todo o corpo de Ragnar.

Em Kattegat

Earl Haraldson havia ordenado que um banquete fosse servido, e toda sua família estava presente.

- Devemos dar as boas-vindas ao nosso convidado. Falou o Haraldson.

- Convidado? Não me disse que teríamos um convidado!
- Este é o Conte Bjarni. - Ele e sueco.

O homem era gordo, de barba loira grande e olhos azuis, era facilmente notado entre os outros guerreiros vikings. Sua calvície o tornava ainda mais visível, pois não havia cabelos para esconder a careca reluzente sob a chama das velas que iluminavam o salão. Sua barba loira, desgrenhada e emaranhada, cobria grande parte de seu rosto, mas não conseguia disfarçar sua aparência desleixada e pouco higiênica.

Ao se aproximar, era possível notar a ausência de alguns dentes em sua boca, que deixavam a mostra uma arcada dentária torta e amarelada pelo tempo. Seu hálito era tão ruim que chegava a ser difícil ficar próximo a ele por muito tempo.

- Essa é a minha esposa Siggy e minha filha, Thyri.

Disse Haraldson com um certo ar de hesitação, com isso Bjarmi olha para a filha do Earl e arregala os olhos encantado com a beleza da jovem.

- Obrigado. Foi uma travessia muito difícil. - Você tem razão. - Ela é mesmo muito bonita, meu lorde Haraldon.

- Venha, coma conosco. - Sente-se aqui ao lado de minha filha. - Assim podem se conhecer melhor.

Venha e junte-se a nós, padre.Onde histórias criam vida. Descubra agora