Marcas de Cereja 🍒 Sope

7- O carro

Chego cedo novamente em mais um dia de trabalho. As últimas semanas vieram a ser cansativas. Estou em uma investigação com o detetive Jung. E estamos com um total de zero avanços. O lugar da cena estava praticamente limpo. Zero pistas. E eu prometi ao Yoongi. O corpo da vítima foi investigado e as balas retiradas. Nenhuma agressão física ou requisitos de dna.

- Bom dia Kim. - Diz educadamente.

- Bom dia Kim Namjoon. - Respondo. Namjoon e eu somos próximos. Foi um grande amigo e quem mais me apoiou desde quando eu entrei nesse cargo. Fomos de colegas de trabalho, para amigos e depois para amigos que fazem sexo casualmente. Foi aqui onde nos conhecemos. Namjoon é o cientista do departamento da Polícia de Seul, seu conhecimento é de extrema importância e auxilia muito nos casos de homicídio.

- Acordamos bem? - ele pergunta sorrindo.

- Minha resposta vai depender da sua. Encontrou alguma coisa sobre o caso da vítima Min Daehyun? - pergunto apreensivo. Namjoon está a procura do rastreio da arma e também das ligações do celular dela.

- Então temos um mínimo avanço. As balas retiradas da vítima são de uma arma 38. Estamos investigando quem comprou uma dessa em todo o território nos últimos meses. Vai demorar um pouco, você sabe...

- É uma arma comum, porém para serviço policial. Só vende em poucas lojas específicas por aqui para policiais licenciados.

- Exatamente.

- Então quem atirou pode ter sido um policial?

- É uma opção. No momento estamos ainda recolhendo as listas. Deve sair por volta da tarde.

- Ótimo. E sobre as ligações?

- Nada ainda. Tudo que sabemos ainda é que é uma ligação feita para o México. Entramos em contato com o departamento de lá para termos notícias. Não parece ser um número registrado, por isso a demora. - suspiro cansado.

- Pelo que o Min disse, ele não conhece ninguém de fora. Quem poderia ser?

- Eu não sei. Seria mais fácil se tivéssemos a arma do crime e mais testemunhas. Voltei a casa dela hoje para recolher mais coisas que podem ter algum dna mas ainda não tenho o resultado dos exames. Mas não estou com muita esperança Seok...

- Nem me diga. Detetive Jung não parece esperançoso também. Ele não está fazendo muito pelo caso na verdade desde do início. Talvez seja mais um daqueles sem solução. - falo aborrecido.

- Jung fazendo pouco caso? Certeza? Tipo, é Jung-ho. Ele sempre dá tudo de si para resolvê-los, não é atoa que é nomeado como um dos melhores daqui.

- Eu sei, também estranhei. Jung está todo estranho. Mas ele é meu superior e responsável pelo caso. Sigo suas ordens então não posso fazer nada sobre.

- Bom, se ele está assim, talvez você tenha razão. Esse pode ser um daqueles casos sem solução.

- Mas eu sinto que tem algo muito além disso. Porque matariam Min Daehyun? Uma cidadã como qualquer outra, que trabalha em uma loja de flores? Isso não encaixa, não faz sentido. E eu prometi ao garoto...

- Você nunca aprende né? Não pode prometer essas coisas Jinnie. Talvez isso que você sente é a culpa de não conseguir cumprir com sua promessa. - bufo irritado.

- Sei que não deveria prometer. Mas o garoto estava acabado, vejo que isso poderia fazê-lo seguir em frente. Falei com o coração e não com a razão. Ele parecia realmente mal, e Jung-ho insinuando que ele esteja envolvido.

- Pera aí, estão considerando a hipótese dele ter armado para matar a própria mãe?

- Eu sei parece um absurdo. Mas já teve casos assim antes, e pela falta de provas tudo fica mais indicado. Yoongi disse que ambos estavam com problemas e tinham brigas entre si porém nada estranho. Mas o quão fundo eram essas brigas e problemas? A gente não sabe. Não sabemos se ele mente mesmo eu tendo quase certeza que não. Ainda são as hipóteses. Estou o investigando e ele não faz nada suspeito.