Capítulo 11

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                   Maya - Domingo, 12 de março

Acordei, fui até o banheiro para realizar minhas higienes matinal. Acabei, sai do banheiro e fui em direção ao meu guarda-roupa, fiquei ali parada escolhendo uma roupa.

Peguei um short jeans curto, uma blusa de manga curta da Minnie e calcei minhas havaianas. Caminhei até minha penteadeira para arrumar meu cabelo e prevenir que não irei matar ninguém assustado quando descesse.

Desci para o andar de baixo. Nathalie e os gêmeos já estavam comendo enquanto mamãe ainda estava preparando o seu prato. Andei até a pia, peguei o prato, colher, a minha xícara e voltei para a mesa.

— Bom dia, está se sentindo bem hoje Maya? — mamãe perguntou.

— Se a senhora quer saber se eu tive pesadelo está noite, eu não tive — respondi.

— Fico feliz filha. Sabe, sei que você se sente sufocada quando me preocupo, mas, não me culpe por querer ser uma boa mãe — falou.

— Eu entendo, mãe — disse enquanto passava manteiga no meu pão.

Voltei a preparar meu café da manhã, mas fui impedida de concluir minha missão quando Nathalie se aproxima.

— Em que posso ajudar Nathy? — perguntei curiosa.

— Nada, só queria saber como foi as coisas na casa de Rebeca ontem — murmurou.

— Foi normal — falei tentando fugir do assunto, mas Nathalie não deixou.

— Sei, normal.......  desembucha logo, sei que não era para ter voltado ontem se planejou passar o FDS inteiro juntas — falou autoritária.

— A gente saiu e dois babacas nos importunaram — falei.

— Como assim, importunaram? — perguntou.

— Eles foram uns idiotas, nos seguiram e disseram algo sobre ensinar boas maneiras para mim e para Rebeca. Por sorte, eu sabia algumas coisas da aula de autodefesa, dei um chute no meio das pernas de um e um soco no meio do rosto de outro. Depois, saímos correndo e voltamos para casa — expliquei.

— PQP Maya, se a mãe souber, do jeito que anda surtada depois do papai, ela vai fazer você olhar na cara de todos os caras do RJ só para identificar os caras e denunciá-los — disse.

— O pior é que eu sei, por isso não falei. A mãe já me trata como se eu fosse de porcelana, não quero me sentir mais sufocada do que já me sinto — falei dando uma mordida no meu pão, a fim de finalizar e sair dali para ir ler no meu quarto.

— Se precisar conversar, você sabe onde me achar — Nathalie murmurou.

— O que vai fazer a noite? Rebeca e eu vamos em uma balada, se quiser ir, seria bom – falei.

— Ótimo, eu vou sim — respondeu enquanto saia da cozinha.

Terminei de tomar café e fui para o meu quarto, tinha algumas anotações da faculdade para revisar e o livro para terminar de ler. O dia passou rápido, quando vi, já estava me arrumando para ir para a balada.

Coloquei um vestidinho preto com mangas bufantes e pedrinhas brilhantes, salto e para complementar, escolhi uma bolsa prata com pedrinhas também. Deixei o cabelo solto, passei só algumas camadas de prancha para uniformizar.

Passei no quarto de Nathalie quando estava descendo, ela já estava vestida, mas ainda faltava terminar de se maquiar.

Minutos depois Nathalie estava descendo a escada, ela estava com o cabelo solto de babyliss, vestida em um vestido tubinho parecido com o meu, na cor prata e as pedrinhas brilhantes, salto na cor creme e uma bolsinha preta.

A GAROTA DO CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora