20.

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— E... corta! — Tim Burton falou, entrando na frente das câmeras com o megafone. Ele olhava para todos do elenco, com os olhos cheio de lágrimas. — Eu quero agradecer todos pela colaboração para que esse filme incrível fosse gravado! — ele limpou uma lágrima que escorreu dos seus olhos. — E é isso pessoal, chegamos ao fim de mais uma jornada.

Eu e Jenna já estavamos devastadas, chorando tanto de felicidade que nossos olhos estavam inchados. Myers sorria triste ao nosso lado, abraçando cada uma de um lado.

O filme finalmente tinha chegado ao fim depois de longos cinco meses de gravação e muito trabalho. Todos estávamos felizes com o término do filme, mas também triste. Era uma mistura de sentimentos.

— Festa na minha casa hoje as nove em comemoração! Muito obrigado a todos. — ele completou e todos nós batemos palmas em seguida. Abracei Myers e Ortega, demorando um pouco mais na última que parecia realmente estar triste com a finalização do filme.

— Eu vou sentir falta disso. — Jenna comentou quando nos afastamos. Emma limpou uma lágrima, sorrindo e concordando.

— Eu também. Esse foi o melhor filme que eu gravei. — ri enquanto chorava.

— Amo vocês, minhas lindas. — Emma nos puxou para outro abraço grupal coberto de sentimentos e emoções.

— Confesso que eu estou muito feliz com o resultado. — ao meu lado, Jenna conversava com alguém do elenco do filme. Fazia alguns minutos que tínhamos chegado na festa do Tim e tudo estava maravilhoso.

As pessoas passavam por nós e nos parabenizavam a cada cinco minutos. Era uma sensação gratificante receber os elogios depois de uma longa jornada exaustiva.

Ela brindou com o homem mais velho do elenco, bebendo um gole do champanhe em seguida.

Emma apareceu pela porta da mansão acompanhada de Georgie, que tinha um sorriso torto. Eles logo se aproximaram de nós duas.

— Assumiram o namoro? — perguntei, intercalando o olho entre os dois na nossa frente. Ao meu lado Jenna apoiou a cabeça no meu ombro.

— Não. Ele é só meu acompanhante. — não sabia identificar se ela estava sendo irônica ou não, então somente sorri e brindamos.

Jenna colou sua boca no meu ouvido, devido a música alta que tocava de fundo.

— Preciso ir ao banheiro.

— Quer que eu vá com você? — ela assentiu, pegando a minha mão e nos guiando em direção a casa de banho da mansão de Burton. Tivemos que parar algumas vezes para conversar com algumas pessoas e puxar saco da produção do filme.

Jen me puxou para dentro do banheiro e me colocou contra a porta, trancando-a em seguida e deixando a luz apagada.

Sorri maliciosamente, deixando minhas mãos apoiarem em sua cintura, a puxando mais para perto de mim.

— Essa festa tá meio entendiante. — ela comentou, passando os dedos pelo meu maxilar e pescoço, sem pressa. Minha respiração engatou.

— E o que pretende fazer para torná-la mais suportável? — roubei um selinho da sua boca e ela sorriu.

— Beijar essa sua boquinha linda é uma ótima opção. — Jen sussurrou, com o rosto próximo ao meu. Umidifiquei meus lábios e menos de um segundo depois, a garota já estava me beijando com força.

Apertei meus dedos em volta do seu vestido prateado justo, recebendo uma mordida no lábio e uma puxada no cabelo da minha nuca como resposta. 

Quendo nos afastamos pela falta de ar, sua boca estava vermelhinha e eu me esforcei muito não atacar seus lábios de novo, descendo o rosto para o seu pescoço.

Puxei o corpo da garota, colando os nossos corpos como se tentasse fazer virar um só. Jen gemeu baixinho no meu ouvido quando eu chupei e mordi a pele sensível do seu pescoço.

Ela voltou a me beijar com vontade, não se preocupando em arranhar meu pescoço com suas unhas, tornando todo aquele clima ainda mais quente.

Sem pensar muito, carreguei seu corpo e a coloquei em cima do mármore caro do lavatório do banheiro, a torneira do lado do seu corpo. Minhas mãos foram parar em suas coxas, apertando a pele com força.

— Se a gente não parar agora, eu não vou responder pelo meus atos. — avisei, descendo os beijos pela sua clavícula.

Jen puxou meu rosto para me dar um selinho.

— Então não vamos parar. — sussurrou, com um sorriso malvado. Colei nossas bocas de novo.

— É serio, Jen. — afastei um pouco, porém mantive meu rosto perto o suficiente do seu para que eu conseguisse sentir sua respiração totalmente ofegante saindo de tempos em tempos pela sua boca entreaberta.

— Eu também falei sério. — ela me olhou nos olhos, exalando luxúria e excitação.

Puta merda, ela mexia totalmente com os meus hormônios.

— Eu não quero fazer isso no banheiro do diretor. — soltei uma risada e ela me acompanhou, concordando. — Além disso, a gente bebeu.

— Eu não estou bêbada. — respondeu.

— Mas também não está sóbria. — devolvi passando os dedos fracamente pela sua perna desnuda. Ela se arrepiou. — Vamos deixar para fazer isso quando estivermos sozinhas.

— Okay. — ela pulou do mármore e eu acendi a luz. O pescoço de Jen estava tão marcado que parecia ter sido mordida por um vampiro, seu cabelo um pouco bagunçado e sua boca inchada, acompanhado dos seus olhos castanhos com a pupilas extremamente dilatadas.

Ela abaixou o vestido, arrumando o cabelo na frente do espelho e virando para mim com uma expressão de raiva fingida quando analisou os chupões espalhados pelo seu pescoço.

— Eu me empolguei. — encolhi os ombros e ela soltou uma risada, me puxando para me roubar um último beijo.

— E quando é que você não empolga, não é?

Revirei os olhos, com um sorriso.

— Idiota.

Netflix | Jenna Ortega Onde histórias criam vida. Descubra agora