Recadinhos.

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-Delphine-

"Parece que nosso amor palpita mais quando estamos distantes."

•03:47AM•

O sentimento que eu precisava finalmente percorreu pelo meu corpo, seus braços me segurando, minha mão tocando seu rosto que eu tanto precisava, nossos corpos colados e juntos, fazíamos delirar, por sede de um dos dois.

Eu tenho que ir... - O meu amante falou se levantando um pouco e fazendo carinho nos meus cabelos pretos.

Fica... - Eu peço segurando a mão do mesmo que acariciava os meus cabelos.

Eu não posso. - O menino afirma.

Faço uma cara de triste.

Eu tenho trabalho amanhã e se seu irmão aparecer aqui ele me mata, literalmente. - Ele diz chegando mais perto do meu rosto.

Afirmo com a cabeça e logo ele junta nossos lábios por um último beijo, abaixando sua mão para meu quadril e o apertando.

O menino nos afasta e vai em direção a janela.

Você volta? - Eu pergunto.

Não sei... - O menino responde olhando pra mim.

Se você não voltar eu corto esse seu pau fora! - Digo me levantando e indo em direção a ele.

Vai se fuder. - Ele diz saindo pela janela e logo deixando a casa.

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•12:26PM•

Já era um pouco tarde, e estava mais feliz do que o normal, o meu laboratório cantava músicas animadas e de amor, meu corpo se remexia colocando as cápsulas e as ervas nos sacos, a espera da hora da entrega.

Eu ainda não estava falando com meu irmão, o meu ódio ainda percorria por todo o meu corpo e só iria parar quando ele parasse de ser um completo idiota.

Alguém bate na porta, e eu rapidamente paro a música falando que a tal pessoa podia entrar.

Vem. - Meu irmão citou colocando a cabeça na porta.

Nem fudendo. - Digo me virando de volta pra as ervas, que sinceramente, me merecem mais do que ele.

Vem e entra na porra do carro logo se não eu te mato. - Ele afirma fechando a porta.

"merda!" - penso eu retirando do meu laboratório e desligando as luzes.

Vou em direção a porta e o carro já estava la na frente, e meu irmão esperando fora.

A gente vai fazer uma missão lá na casa dos Weslon, vê se não enche o saco. - O meu irmão afirmou me dando uma arma.

Entro na frente do carro logo dando partida, percebendo algo no espelho do carro.

Rapidamente pego, e há um papel falando:

"Se eu descobrir que você ta com outro eu mato ele."

Sabia rapidamente que era o Ashtray, abrindo um sorriso no meu rosto.

O que é isso? - Meu irmão pergunta tentando ver o papel.

Nada, só um papel qualquer. - Digo rapidamente o esmagando e jogando na janela.

O meu sorriso iluminava o carro no caminho da missão, fazendo eu pensar ansiosamente no nosso próximo encontro.

Depois de um pouco de demora, chegamos no local da tal missão, avistando vários carros, com os nossos capangas esperando com armas lá fora.

O local era uma floresta, parecendo ser um pouco longe do lugar onde iríamos começar.

Quando avistaram nosso carro, rapidamente pararam de conversar, mantendo a postura.

O meu irmão para o carro fazendo nós dois descer-mos, e quando passávamos entre as pessoas, ouvíamos:

"Bem-vinda Diaba"
"Bem-vindo Diabo"

Eu respondia com um leve sorriso e um aceno na cabeça, e o meu irmão ignorava-os.

Paramos em um local onde avia uns coletes a prova de bala, e mais armas.

Um capanga coloca rapidamente um colete em mim e me da mais duas armas, e outro fazendo o mesmo pra o meu irmão.

Por enquanto, eu perguntava:

Qual é o objetivo da missão, e o por que? - Eu pergunto por enquanto que um dos capangas ajustava o meu colete.

Os Weslon é uma máfia do qual roubaram nossos capangas e nossas armas em uma missão, pela irresponsabilidade e má formação de uns capangas, agora vamos também pra não se repetir e roubar de volta o que era nosso. - O meu irmão respondeu.

Amadores.

Afirmo com a cabeça e andamos pra casa do mesmo.

Havia mais 18 pessoas com a gente, olhando desesperadamente pro lado e pro outro.

Cautelosamente, entramos na casa dele, avistando dois homens, e atiramos rapidamente neles.

13 foram connosco pra casa e o resto ficou la fora.

Pegamos as armas dos homens do qual matávamos e colocamos em uma mochila, abrindo a porta do cómodo e saindo.

Eram muitas pessoas na casa, e nós matámos todos.

Quando perceberam a nossa presença na casa, cada vez havia mais tiros, estávamos nos caçando e estávamos sendo caçados.

Pela turbulência do local, acabei me separando do meu irmão sem querer, ficando só com dois capangas.

Andávamos cautelosamente pela casa gigantesca, entrando em um cómodo e olhando pela janela.

Vimos todos os capangas que ficaram la fora mortos, o que me deixou em desespero.

Saímos do cómodo nos deparando com mais três pessoas, e eu atirei em todos, acabando chamando atenção de outros.

Nos agachamos ouvindo tiros e entrando em um cómodo qualquer, fechando a porta.

Merda, merda, MERDA! - Afirmava indo de um lado pra outro.

Rapidamente 5 pessoas abrem a porta matando as duas pessoas que estavam comigo.

O meu corpo estava tremendo, eu chorava em silêncio pensando em toda minha vida.

Quando iriam atirar em mim.

Rapidamente um dos capangas abaixou a arma do qual ia atirar em mim.

Ela é a Diaba, a maior traficante da cidade e irmã do dono, podemos usar pra algo. - Um deles afirma.

Eles rapidamente me pegam no colo, e eu falho tentando lutar.

Conseguimos, CONSEGUIMOS!'- Eu ouvi na escuta que estava no meu ouvindo, percebendo a voz do meu irmão.

Toco na escuta ativando o microfone.

Vocês conseguiram, eu cai. - Eu afirmo com uma voz chorosa, retirando a escuta e jogando no chão, sendo levada por eles, Aceitei o meu futuro e relaxei sendo levada, com a minha vida passando diante dos meus olhos.

Eu cai, é a minha hora.

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La Hermosa - AshtrayOnde histórias criam vida. Descubra agora