Reencontros desagradaveis.

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-Ashtray-

"As vezes era melhor ter morrido."

•18:21PM•

Me retirei da cama sentindo a mesma se mexer, pegando um caderninho do lado da mesa, que era dela. (pedido de @flwxsms)

Teria que ter algo dela.

Vi os homens pegando seus pertences e indo em direção aos carros, e segui os mesmos.

Cada vez que chegava mais perto do carro, mais ansioso ficava.

Se passava mil coisas pela minha cabeça, e eu não conseguia controlar.

Só queria ela do meu lado denovo.

Entrei em um carro qualquer, me aconchegando e logo abrindo o caderninho que ela nunca tinha deixado eu acabar de ler.

Folheei as páginas já vistas, e logo fui pro final.

Foi o momento que eu percebi que o que eu sentia por ela, era reciproco, ela se declarava pra um caderno, que estupidez.

Fofa.

Soltei leves sorrisinhos discretos pelos desabafos das páginas, fazendo nem me dar conta do caminho que estávamos a fazer.

A cada folha que eu lia, tocava e recordava, mais me fazia conta que eu precisava dela.

Ela era meu refúgio, meu lar, meu tudo, e me tiraram dela.

Me tiraram dela!

Rapidamente chegamos no local que era suposto que minha amante estaria.

Aquele momento me fazia borboletas na barriga de desespero.

Me posicionei com alguns capangas a espera da iniciativa de alguém.

ATACAR!! - O irmão furioso da menina gritou.

Rapidamente atirávamos em tudo que se mexia, matando todos os rivais que estavam fora do esconderijo.

Por sorte, a nossa arma tinha um silenciador, facilitando nossa investigação.

Cautelosamente chegamos mais perto do local, olhando tudo o que via pela frente.

Quando vimos a porta aberta, rapidamente o irmão da desaparecida fez o sinal silencioso pra entrarmos.

Quando entramos, demos de cara com dois capangas sentados na mesa, rapidamente se levantando e prestes a puxar a arma.

Quando eu atiro depressa em um deles, fazendo o outro ser atirado por um dos capangas.

Analisamos o local procurando alguma pista do paradeiro da menina, não encontramos nada.

Avistamos portas em todas as paredes, fazendo-nos questionarmos em qual entraríamos primeiro.

Nos decidimos nos separar, fazendo-me ficar com cinco capangas a mais pela porta da frente.

Entramos percebendo com rapidez que era um laboratório de cocaína.

Procurando e entrando em mais portas do cómodo, a nossa esperança desaparecia com rapidez pela falta de sinais.

Saímos do como fazendo-nos ficar no começo, percebendo uma porta escondida na parede.

Cheguei perto e logo liguei o microfone da escuta.

Eu achei alguma coisa, no começo. - Afirmei logo desligando o microfone.

Estamos indo. - Fezco respondeu.

Tentávamos abrir a porta, mas falhávamos miseravelmente.

Os outros homens chegaram, e todos tentamos abrir a porta.

Quando o irmão finalmente foi analisar a porta, percebeu um leve macete por baixo dela.

Puxou uma minúscula alavanca fazendo um barulho estranho.

O mesmo empurra a porta dando pra uma escada escura.

Nós subimos na escada nos deparando com o Chefe na máfia.

Era um escritório totalmente fechado, com nenhuma janela.

O homem rapidamente se levanta tentando pegar sua arma do bolso mas para quando percebe que todas as armas estavam apontadas para ele, fazendo o mesmo se render.

O irmão faz um sinal pra revistar, e logo um dos capangas o revista.

Podemos mata-lo? - Pergunto já com o dedo no gatilho.

Espera, onde ela esta? - O irmão da garota pergunta.

Do que você ta falando? - O homem responde com um sorriso irónico levando um soco do Fezco, fazendo a boca do homem sangrar.

Fezco coloca ele na parede e segura-o pela gola da camisa.

Onde ela está? - O irmão pacientemente pergunta.

ONDE ELA ESTÁ??? - Fezco pergunta pressionando mais o mesmo na parede, fazendo o homem fazer uma cara de dor.

A mão do rival lentamente levanta se tremendo apontando pra uma porta.

O irmão da menina, abaixa a arma fazendo-se correr pra porta e a abrindo.

Rapidamente eu sigo o mesmo, fazendo alguns também entrar.

Deparamos com a mais nova algemada em uma barra de ferro presa na parede e inconsciente.

A garota tinha os pulsos totalmente feridos por tentar se retirar da algema.
Sua boca estava toda cortada e sangrando.
Seu rosto tinha machucados por todo o lado.
A menina só estava de uma camisa larga e longa, fazendo suas pernas mostrarem machucados propositais e roxos por todo o corpo.

Vendo a situação da minha menina naquele estado, me dava vontade de chorar totalmente.

Me segurando, o irmão da garota se aproximava em choque.

PROCURA ALGUMA CHAVE NO BOLSO! - O irmão grita se referindo ao Fezco.

Por enquanto, o irmão colocava a menina no colo, fazendo perceber o quanto a garota estava mole.

Eu estava totalmente paralisado, analisando a situação, não sabia o que falar, fazer e nem mexer.

Um dos capangas aparecesse com um chaveiro cheio de chaves, tentando encaixar alguma.

Pelas últimas finalmente consegue, fazendo perceber mais o peso da garota em seu colo.

O homem anda rapidamente pra fora daquele cómodo, passando depressa pelo escritório do chefe, e atirando no mesmo.

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La Hermosa - AshtrayOnde histórias criam vida. Descubra agora