Prólogo

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Mansão Blossom's 25 de setembro de 2022 às 22:45 pm.

Suspirou alto pela vigésima vez em 5 minutos, a adolescente Cheryl Blossom que estava deitada de cabeça para baixo no sofá de sua casa, sozinha, enquanto tudo que se ouvia era o barulho dos trovões do lado de fora e claro, os suspiros entediados da garota. Quando Cheryl se preparava para reclamar mais uma vez do tédio, tudo se apagou. Fazendo Cheryl xingar mentalmente todos os deuses possíveis ao ser declarado os fatos: estava sozinha em casa, com uma tempestade do lado de fora á impedindo de sair e para piorar, sem energia na casa.

Revirando os olhos inconformada, a ruiva ligou a lanterna do celular e decidiu caçar velas na cozinha, para tudo não ficar tão escuro como agora.

Depois de alguns minutos de sofrimento para chegar na cozinha, Cheryl acendeu algumas velas por ela e decidiu levar uma consigo. Quando estava passando por um dos corredores da mansão Blossom, notou uma luz fraca vindo de uma das portas que estava entreaberta. Sua curiosidade aguçada foi maior do que o medo, fazendo-a caminhar em passos lentos até o cômodo, que Cheryl logo deduziu como o porão, que a mesma não entra desde sua infância.

Entrou no local calmamente, e soltou a respiração que nem sabia que estava prendendo quando percebeu que a luz que vinha do cômodo era apenas uma lanterna de emergência que ficava ligada no local. Riu de si mesmo ao ver que estava assustada com tão pouco, e quando se virou para sair do porão, algo chamou sua atenção.

Uma caixa relativamente maior do que as outras, se destacava no canto do cômodo. Caixa, até então, desconhecida pela Blossom mais nova. Cheryl se aproximou e abaixou-se na altura da caixa e, como se já não estivesse curiosa o suficiente, percebeu que a mesma estava lacrada, diferente das outras, fazendo-a ficar ainda mais intrigada. Na caixa estavam gravadas as iniciais A.B, desconhecidas para a Cheryl, que franziu o cenho ao ver que era a caligrafia de seu pai.

Cheryl colocou a vela que segurava ao seu lado, e procurou com os olhos algo que fosse afiado para rasgar o lacre. Ao encontrar uma tesoura perto de si, abriu a caixa com muito esforço, já que quem lacrou, fez de tudo para que não fosse aberta novamente.

Assim que a caixa foi aberta, Cheryl se deparou com um livro, e alguns outros papéis, como documentos e etc, aumentando ainda mais sua curiosidade. Pegou o livro que estava em cima dos outros itens e soprou o pó que cobria as iniciais que estavam no mesmo, novamente, A.B estavam gravados no mesmo. Abrindo o livro, notou que tinha um recado escrito com uma caligrafia delicada, na contra-capa. No mesmo estava escrito:

Se você está lendo isso é porque de alguma forma tudo deu errado, estou escrevendo isso para conhecerem a minha história caso tudo de errado. Espero que não tenha caído em mãos erradas. A.B .

Cheryl arregalou os olhos, surpresa e intrigada. Em dúvida se devia ou não invadir a privacidade de seja la quem for o dono do diário. Mas, como Cheryl nunca foi muito empática, ela apenas largou o diário na caixa de novo para leva-la até a sala, onde se cobreria com um cobertor, tomaria um chocolate quente e leria todo aquele diário.

Assim que se deitou no sofá da sala, que agora estava mais iluminado graças as velas, a garota abriu o mesmo diário e suspirou, pronta para virar a página e começar a história.

— parece que a noite vai ser longa. — comentou para si mesmo, a garota

E com toda a certeza, seria.

the love never dies. - Thabigail Onde histórias criam vida. Descubra agora