Olá!! demorei mas estou aqui. Não atualizei semana passada porque não conseguia tempo para terminar de escrever e queria que esse ficasse capítulo ficasse completo.
Relevem se acharem algum erro de digitação ou ortográfico, eu não revisei com muita calma.
Enfim,
Boa leitura!
Mansão Blossoms, 38 de outubro de 1885, 7:08 AM.
Abri as cortinas das janelas com rapidez, sentindo meus olhos reclamarem da claridade que agora iluminava o quarto. Caminhei até meu closet, onde busquei a minha roupa favorita. Uma blusa de mangas compridas preta fechada até pescoço e minha inseparável saia longa vermelha, e claro que não poderia faltar meu broche de aranha.
Suspirei com o meu reflexo no espelho, os olhos com olheiras e a expressão cansada entregava a noite mal dormida que eu tive. Não consegui pregar o olho, tanto por medo de Fen invadir meu quarto e me matar dormindo, quanto por medo dele fazer isso com Thomasina. Deixei a porta destrancada esperando que ela aparecesse em algum momento durante a madrugada, porém não aconteceu.
Confesso que o pensamento de me esgueirar até sua cama vagou em meus pensamentos várias vezes durante a noite, mas não o fiz por motivos óbvios.
Thomasina é muito diferente de mim, porém temos muitas semelhanças também, e uma delas é a forma como lidamos com nossa dor. Talvez o seu problema não fosse exatamente comigo, mas sim com ela. Ela provavelmente estava tentando evitar que desabasse e não queria fazer isso na minha frente e eu respeitaria sua vontade, pelo menos nessa noite.
Mas sendo sincera, não sou tão flexível quanto Thomasina que conseguiu me deixar trancada no quarto sem invadir e me mandar parar. Eu não consigo com sua ausência então ela terá que lidar com seus problemas ao meu lado porque eu não consigo deixa-la fazer isso sozinha.
Tentei não pensar nisso por ora, saindo do quarto em direção a sala de jantar. Sabia que Thomasina provavelmente não estava acordada ainda, então não fazia sentido ir atrás dela. Tive que controlar meus impulsos psicóticos que me mandavam ir até o quarto dela observa-la dormir, então caminhei ate Marta, que arrumava a mesa de jantar distraidamente. Assim que me viu, parou o que estava fazendo e sorriu em minha direção.
— bom dia, querida — saldou alegre — pulou da cama cedo hoje, huh? — comentou e eu sorri fraco.
— bom dia. — respondi me sentando em meu lugar — eu não consegui dormir. — confessei baixo, pegando o bule de café para me servir.
— isso tem a ver com a gritaria que eu ouvi em seu escritório ontem a noite? — perguntou preocupada, aproveitando que só tinha nós duas e se sentando ao meu lado.
Sempre insisti para Marta fazer as refeições com nós na mesa, já que ela não é só uma empregada e sim da família já. Porém ela nunca aceitou, principalmente agora que tem outros moradores.
— você ouviu? — perguntei sorrindo envergonhada.
— qualquer um ouviria. Estava temendo o momento que eu teria de chamar ajuda. — eu suspirei com sua frase.
Eu sabia que ela esperava uma explicação mas eu não podia dar a ela, pelo menos não por enquanto.
— você sabe me dizer se Thomasina está em seu quarto? — perguntei fugindo um pouco do assunto. Ela sorriu compreensiva se levantando da cadeira.
— ver eu não vi, mas ouvi barulhos lá dentro e imagino que ela já esteja acordada. — respondeu Marta me encarando inexpressivamente. Suspirei aliviada e sorri em agradecimento que logo se retirou do cômodo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
the love never dies. - Thabigail
RomanceCheryl Blossom, uma adolescente da pacata cidade de Riverdale, em uma noite chuvosa e escura, decide vasculhar seu porão por puro tédio e encontra uma caixa lacrada, com as iniciais A.B gravadas nela. Sua curiosidade fala mais alto e ela abre a caix...