the love never dies. - Thabigail

Capítulo 30

Olá, amigos.
Quem é vivo sempre aparece, não é? KKKKKKK

Sei que estou demorando para trazer a continuação da história, mas é porque o final para mim é o mais importante, então estou tentando deixar melhor possível, e isso quer dizer que as vezes escrevo e apago tudo porque não achei que ficou bom o bastante, e isso leva tempo. Peço que tenham paciência comigo

Esse capítulo ta bem emocionante, apesar de não ter gostado muito dele. Então não esqueçam de me dizer o que acharam, ajuda muito!

Devem faltar mais uns 3 capítulos para o fim da história, e eles ainda não foram escritos, então talvez eu demore para atualizar também.

Sem mais de longas, Vamos para a história. E preparem os lencinhos!

Boa leitura!

Chegou o dia. O fáditico dia onde minha alma seria para sempre ligada ao demônio. Literalmente.

Se você está lendo até aqui, é porque imagino que a minha história te intrigou e você espera saber como termina. Bom, eu não posso dizer que o final é feliz, porque isso aqui nunca foi uma história de amor. Eu tive muitos arrependimentos durante a minha vida toda, mas não ter ido embora quando tive a chance, superou todos eles.

Essas são as únicas páginas do meu diário que eu gostaria nunca ter escrito. Nunca ter vivido. Mas infelizmente, não podemos fugir do nosso destino.

O começo do fim foi em:

Mansão Blossom's, 1 de Janeiro de 1886, 6:40 AM.

Eu estava nervosa. Meu quarto estava rodeado de mulheres desconhecidas, me dizendo o que tinha que fazer e o que devia evitar de fazer. Meus nervos estavam a todo vapor, e pode ter certeza que não era um bom sinal. Eu queria fugir, queria deixar tudo para trás. Queria não ter que viver esse dia.

A única coisa que me acalmava era a presença de uma mulher no meio das demais. Thomasina, em uma ótima atuação, convenceu as mulheres preparadoras do casamento que era minha melhor amiga e minha madrinha, e que não queria me deixar sozinha neste momento.

Então agora estava eu, vestindo com muita dificuldade um vestido estravagante demais. Apertado demais. Quase o suficiente para me faltar o ar. Eu tinha escolhido ele, ele era realmente lindo. Mas eu não queria ter que desperdiça-lo em um casamento com alguém que não amo.

Meu cabelo estava sendo arrumado ao mesmo tempo que apertavam minhas bochechas para deixa-las coradas. Tantas coisas aconteciam ao mesmo tempo, tantaz vozes se misturando... Tudo isso era capaz de deixar alguém louco.

Quando eu me senti a um passo de dar um grito e arrancar meus próprios olhos, senti a mão de Thomasina tocando a minha. Olhei em sua direção, ao meu lado, e ela me olhava como quem quisesse dizer que estava tudo bem. Como se quisesse dizer que tudo ficaria bem. Sorri triste para ela e respirei fundo, tentando manter a calma.

Eu me sentia tão grata por ela estar aqui nesse momento, mas ao mesmo tempo me sentia imensamente culpada. Eu sabia bem que eu enfiava mil adagas em seu peito quando a pedia para ficar, quando a pedia para estar presente nesse momento e não em um outro quarto também se preparando. Sabia que estava torturando ela, mas eu conseguia ser bem egoísta quando queria.

olhei para ela novamente e pude ver um brilho diferente em seus olhos. Eles lacrimejavam. Eu não aguentava isso, eu não podia deixar que as coisas fossem desse jeito.

— chega. Saiam daqui. Eu preciso de um tempo. — ordenei para as mulheres, que me olharam completamente confusas.

— mas senhora...