A namorada da minha irmã -Girafa/Valu (adaptação)

Essa conversa não terminou!

POV RAFA

A melhor coisa do mundo era poder abrir os olhos e encontrar a Gizelly deitada ao meu lado.

Era como acordar num paraíso tropical, numa manhã com céu límpido e azul com vista para um oceano de águas calmas e transparentes, e sentir uma brisa refrescante tocar sua face, fazendo-lhe agradecer pelo simples fato de estar viva.

Era como eu me sentia ao lado dela naquela cama.
Gizelly era o meu agradecimento matinal, era o meu porto seguro.

Fiquei muitos minutos observando seu sono sereno
até que ela abriu os olhos devagar me dando e presente aqueles lindos olhos castanhos que me hipnotizavam.

-Bom dia, meu amor! — Eu disse olhando para seus olhos que estavam tão claros e brilhantes.

-Bom dia minha deusa! — Me respondeu com a voz rouca ao acordar.

Busquei seus lábios e dei-lhe um beijo doce, apaixonado.

-É tão bom acordar e te ver ao meu lado. — Gizelly encerrou nosso beijo acariciando meu rosto.

-Se quiser, me caso hoje mesmo com você e poderemos acordar assim todos os dias pro resto da vida! — Deslizei a mão por seu rosto.

-Isso é tentador. — Ela respondeu sorrindo.

-Então caia nessa tentação comigo! — Falei e a beijei intensamente.

Levei meu corpo sobre o dela e suas mãos envolveram-me apertando nossos corpos um no outro, causando uma descarga de sensações em mim. Senti sua pele quente sob a minha e imediatamente meu corpo reagiu ao dela.

-Primeiro eu preciso contar a novidade pra minha mãe. — Gizelly afastou o rosto. — Você sabe que ela vai surtar né?

-Imagino... ela me odeia! — Falei olhando em seus olhos.

-Ela não odeia você, amor! — Ela respondeu e eu franzi a sobrancelha fazendo um bico contrariado.
— Talvez só um pouquinho.

Suspirei me deitando ao seu lado e ela se virou encarando meu rosto.

-Ela estava quase aceitando a ideia de que a sua única filha estivesse apaixonada por uma mulher quando você me deixou, Rafa. — Embora sua voz não tivesse mágoa ou cobrança, eu me senti mal por ter estragado o que tínhamos naquela época. — Aí quando eu descobri que estava grávida, ela achou que eu e o Gustavo acabaríamos nos casando
pela Sofia.

-Você já disse a ela que eu voltei? — Perguntei curiosa.

-Meio por cima, mas disse. — Gizelly respondia com calma. — No dia que sua mãe passou mal eu disse que vocês estavam no hospital e ela me perguntou se eu e a Valentina ainda estávamos juntas.

-E o que respondeu?

-Que não. Ela fez uma cara daquelas de quem já havia percebido tudo. E depois disso ainda não tivemos tempo de conversar. E como nós duas não tínhamos nada definido eu não entrei em detalhes.

-Mas agora você é a minha noiva e eu faço questão de estar ao seu lado quando for contar a ela. — Me sentei na cama. — Gi, eu não quero que ninguém estrague o que temos novamente.

-Eu também não, por isso eu pretendo contar ainda hoje. — ela me olhou e confirmei com um menear de cabeça.

Márcia, a mãe da Gizelly, nunca foi a favor do nosso
namoro. No começo ela infernizou a nossa vida, sempre tentando jogar sua filha de volta por braços do ex namorado. Ela deixava claro sua insatisfação sempre que nos encontrávamos. E devo dizer que ela tem um peso na decisão que tomei em teimar tudo com, Gizelly lá no passado.