POV RAFA
Estávamos a caminho da casa da minha mãe. O Mioto havia passado na minha casa para deixar a
Sofia conosco mais cedo. Despediu-se dela cheio de recomendações para Gizelly. Ele a amava muito, isso era visível.-Mamãe! — Ela chamou e Gi olhou para a cadeirinha onde ela estava sentada — o que é célebo? — Disse abrindo os bracinhos.
-Cérebro? — Perguntou e ela balançou a cabecinha
— Cérebro é um órgão do nosso corpinho que fica dentro da nossa cabecinha. Por que? —Perguntou.-É que hoje a vovó Malia falo que o papai palecia um
sem célebo — disse tão naturalmente que fez Gi e eu gargalharmos.Sofia riu junto, embora ela não soubesse o real o motivo do nosso riso, ela acompanhava.
-Amorzinho da mamãe — Gi chamou-a parando de rir.
-Você não pode fala isso pro papai tá bom? Senão ele fica triste! — Sofia era pequena mas tinha um ouvido e uma boquinha de gente grande. Adorava repetir o que ouvia.
Sofia insistiu para ir entre nós duas, então cada uma segurava uma mãozinha dela. Assim que entramos na casa da minha mãe encontramos meu pai lendo o jornal e sentado no sofá.
-Vovô! — Sofia correu jogando-se sobre ele e amassando as folhas.
-Ui furacãozinho do vô — meu pai disse sentando-a em seu colo. Ela beijou-lhe o rosto.
-Oi pai! — eu disse.
-Oi filha! — me respondeu — Oi Gi.
-Oi como vai? — ela disse.
-Cadê todo mundo? — Perguntei.
-Sua mãe está na cozinha com a Lúcia. E a sua irmã está com a Luiza em algum canto lá pra
dentro.-Vamos na cozinha amor — eu disse segurando sua mão e ela confirmou.
Sofia ficou na sala conversando com meu pai.
Assim que entramos Lúcia me sorriu.-Rafa! — disse vindo até mim e abraçando-me. —Você estava linda ontem Gizelly. — Disse olhando para Gi que corou de timidez — e você também! —
Disse me olhando.-Obrigada Lúcia. Sua presença foi muito importante para nós duas, né amor?
-Sem dúvida amor! — Respondeu.
Cumprimentamos minha mãe que estava entretida no preparo do almoço.
-Vamos lá dentro ver as meninas! — eu disse afastando-me.
-Avisem elas que almoço estará pronto em 10
minutos — minha mãe gritou da cozinha.Seguimos em direção ao meu quarto, mas ele estava vazio. Ouvimos risadas e seguimos em silêncio até onde era o quarto de Valentina, e onde meu pai usava como escritório.
A porta estava entreaberta. Valentina e Luiza estavam tão entretidas entre elas que nem perceberam a nossa presença na porta.
-Valentina aqui não... — Luiza dizia de olhos fechados.
Minha irmã lhe provocava beijando-lhe o pescoço.
-Só um pouquinho vai... — pediu Valentina.
Subiu a mão por dentro do vestido que Luiza usava.
-Seus pais estão em casa. — Suspirou tentando empurrar Valentina, que a empurrou de volta com seu corpo.
-Meus pais não virão aqui.
-Hum Hum — pigarrei alto chamando a atenção delas.
Luiza abriu os olhos e nos viu empurrando Valentina de supetão. Ela ficou mais vermelha que um pimentão. Era engraçado vê-la assim já que raras eram as vezes que Luiza se envergonhava de algo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A namorada da minha irmã -Girafa/Valu (adaptação)
Hayran KurguDepois de se apaixonar perdidamente, Rafaella jamais imaginava o que estaria por vir no futuro. Fechada para o amor, Valentina se descobrirá apaixonada pela namorada de sua própria irmã. Numa história que envolve medos, dúvidas e amor, quatro mulher...