Capítulo Trinta e Nove

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| Fernanda | 

- 'Tô pronta, vamos que a gente já 'tá atrasado. - eu falo com pressa saindo do banheiro enquanto pego minha bolsa dourada, que combina com meus brincos e sandálias. 

Antony não mexe um músculo dele da cama me encarando e eu sinto meu corpo já queimando, paro na frente dele cruzando os braços.

- Quer ser o último a chegar? - eu pergunto puxando a mão dele para ele levantar.

- Quero nem mais ir assim - ele confessa levantando a contra gosto e eu sinto minha cara ficar mais fechada.

- Por que?

- Porque eu já tenho o que eu quero aqui pro resto da noite - ele me puxa de volta pela mão colocando nossos corpos. 

- Lá vem você com esse papo - eu encaro ele, que dá risada - Não vai me convencer a não ir. 

Eu me desfaço do seu abraço indo abrir a porta e ele não tem muita escolha, a não ser me seguir para fora do quarto. 

- Senhorita - Antony me dá passagem abrindo a porta para eu entrar no carro assim que entregam em frente ao hotel. 

- Muito obrigada - eu agradeço com um sorriso sentando no banco esportivo e acompanho com os olhos ele dar a volta no carro para entrar também. 

- Vai beber hoje? - ele pergunta depois de conseguir encaixar o carro no trânsito da avenida que nós estamos hospedados. 

- Ainda não sei, por quê? - eu questiono conferindo se minha maquiagem está toda no seu lugar. 

- Só pra saber, não vai prestar se os dois ficarem bêbados. - ele fala sem me encarar, mas minha surpresa é nítida.

- E você vai beber hoje? 

- Um dia não vai fazer mal, só pra comemorar - ele sorri e concordo com a cabeça. 

O lugar não é muito longe do hotel, curto o resto do trajeto apenas com a música e olhando para as lojas dispostas ao longo da orla. 

Quando eu percebo estamos fora do centro da cidade, agora eu vejo muito mais árvores nas margens do asfalto e as mansões começam a tomar conta da paisagem. 

Não é necessário nem perguntar se já chegamos, porque logo eu vejo umas luzes coloridas, carros de luxo e várias pessoas entrando dentro de uma casa padrão do bairro.

- Eu até curto as festas na Inglaterra, mas nada supera as nossas - eu falo escutando a música mais alta enquanto Antony entra devagar no jardim da casa. 

- Quem não te conhece te compra - ele diz e eu olho para ele confusa - Você nem parece gostar de festa, sabia.

- Sério? - eu pergunto surpresa e ele confirma acenando com a cabeça. 

- Espera aí - ele para o carro e abre a porta dele. 

Eu abro o espelho mais uma vez para olhar meu cabelo e maquiagem, Antony abre a porta para mim oferecendo a mão para eu sair e eu aceito. 

- Fica perto até encontrar alguém conhecido - ele fala no meu ouvido apoiando a mão na minha cintura, o jogador dar uma olhada em volta andando para o fundo da mansão comigo.

Nunca tinha visto uma casa tão lotada assim e não para de surgir pessoas de todos os lugares, alguns eu conheço por serem famosos e outros devem ser só amigos convidados. 

Game || Antony Onde histórias criam vida. Descubra agora